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sábado, 8 de setembro de 2012

Novo papel é 500x mais forte que aço e 10x mais leve


Um novo papel de nanotubos marcará o como o material mais forte do mundo a ser usado na construção de aeronaves.
Nanotubos de carbono é uma destas tecnologias que se tornará onipresente e ganhará um vasto leque de aplicações nas próximas décadas. Uma das possíveis aplicações é utilizar folhas de nanotubos como material para a construção.

O material chamado de buckypaper parece um fino filme muito frágil. No entanto ele pode revolucionar a cara dos automóveis, aviões e mais produtos nos próximos anos.
O novo papel é feito de nanotubos de carbono entrelaçados. Graças à grande maleabilidade dos nanotubos ele tem excelente flexibilidade e se dobra como papel comum, mas pode ser 500 vezes mais forte do que o aço, seus criadores prevêem, enquanto tem apenas a décima parte do peso.
A super força do papel ocorre por causa da sua superfície concentrada de moléculas de nanotubos. Segundo um dos pesquisadores se você pegar apenas um grama de nanotubos e desdobrar cada tubo em uma folha de grafite poderá cobrir dois terços de um campo de futebol.
Os nanotubos já tem sido usados em uma quantidade limitada de aplicações como raquetes de tênis e bicicletas, mas esses produtos usam os nanotubos em pó em concentrações com 1 a 5% de nanotubos. O buckypaper contém quase 50% de nanotubos. Mas apesar de mais útil, também é mais caro.
As possíveis aplicações do material são como blindagem elétrica na indústria aeronáutica. Por ser muito mais leve do que as blindagens atuais, o papel de nanotubos eliminará peso da aeronave economizando combustível.

A equipe também pretende usar o material para substituir as folhas de grafite em notebooks, pois o buckypaper seria mais eficaz para na dissipação de calor. Eles também esperam usar o material em eletrodos de células de combustível, super capacitores e baterias.
O próximo passo será construir aeronaves inteiras, carros e revestimento para armaduras militares com o papel de nanotubos de carbono. Os militares já expressaram interesse. Os pesquisadores pensam que produtos comerciais poderão estar à venda em um ano.
 

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