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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A máquina de relâmpagos que derrete diamantes


Dentro dos Laboratórios Nacionais Sandia em Albuquerque, Novo México (EUA), está um aparelho com capacidades extremas: ele pode gerar pressão suficiente para derreter diamantes, um pulso eletromagnético que pode matar e uma corrente elétrica suficiente para acender 100 milhões de lâmpadas.
Com um nome menos imponente do que se esperaria de um equipamento tão poderoso, a Máquina Z foi desenvolvida para auxiliar em pesquisas de fusão nuclear e pode, além disso, mostrar como um material se comporta em condições extremas de pressão e temperatura.
Quando ligada, ela envia uma corrente elétrica para centenas de pequenos filamentos de tungstênio. A corrente é tão forte que o metal evapora e forma uma nuvem de partículas carregadas (plasma). O campo magnético gerado por essa nuvem força as partículas a se alinhar no centro da máquina, colidindo e emitindo raios-X de alta intensidade.
Usando o campo magnético da Máquina Z, o pesquisador Marcus Knudson conseguiu movimentar placas de metal e fazê-las aplicar em um diamante uma pressão 5 milhões de vezes maior do que a atmosférica. Mesmo esse material quase indestrutível não foi capaz de suportar a força aplicada e derreteu.
Na foto que ilustra a matéria, você pode ver o brilho dos filamentos de tungstênio gerado pela corrente no momento em que o aparelho é ligado. Além de rápido (dura uma fração de segundo), o processo é perigoso: “É gerado um enorme pulso eletromagnético que poderia matar qualquer um que estivesse observando a máquina”, avisa Knudson.

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