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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO !!!



⋆ ∿ ✩ Hoje é o último dia do ano . Dia de agradecer , dia de recordar , dia de fazer novos planos.
Dia de sonhar , dia de desejar , de sorrir , de chorar seja de felicidades ou até mesmo de saudades.
Dia de renovar as esperanças , reunir-se com a família , os amigos ou alguém especial a quem você mais ama.
Dia de fazer promessas , de cumprir promessas , dia de perdoar , de comemorar , de celebrar um ano mais.
Dia de dizer ou fazer algo importante , criar algo novo , fazer algo que nunca fora feito antes.
Eu particularmente desejo a cada um de vocês que estão lendo ou vendo estas palavras , um FELIZ e PRÓSPERO ANO NOVO.
Que minha energia possa fluir através desta tela e possa concretizar coisas boas em sua vida.
Mesmo assim meus mais sinceros sentimentos , pensamentos e desejos de AMOR , PAZ , SAÚDE , PROSPERIDADE , FELICIDADE , HARMONIA , PROTEÇÃO e GRATIDÃO ... Lembrando que 2014 será um ano diferente , se adotarmos posturas e atitudes diferentes , se agirmos diferentes , se pensarmos e começarmos a ver o mundo e tudo de uma forma diferente . Mesmo porque o nosso mundo interior é o que cria o nosso mundo exterior . Meu único desejo para este próximo ano é AMOR .
Amor é tudo que o mundo precisa para tornar-se um lugar melhor , amor entre as pessoas , entre seres humanos e animais , entre todas as nações , religiões , descendências em geral . O amor é um sentimento poderoso que liberta , harmoniza e ilumina a vida . O amor verdadeiro é incondicional que se encontra na essência mais pura do nosso ser . Feliz ano novo uma boa passagem de ano e que Deus continue nos abençoando , nos iluminando , nos orientando , nos guiando e nos concedendo dias maravilhosos de vida a cada ano !!!! ⋆ ∿ ✩

Vem chegando o Ano Novo




De repente num momento fugaz, 
os fogos de artifício anunciam 
que o ano novo está presente 
e o ano velho ficou para trás.

De repente, num instante fugaz, 
as taças se cruzam 
e o champagne borbulhante anuncia que o ano velho se foi e o ano novo chegou.

De repente, os olhos se cruzam, 
as mãos se entrelaçam 
e os seres humanos,
num abraço caloroso, 
num só pensamento, 
exprimem um só desejo 
e uma só aspiração: 
PAZ e AMOR.

De repente , não importa a nação; 
não importa a língua, 
não importa a cor,
não importa a origem, 
porque sendo humanos e descendentes de um só Pai, 
lembramo-nos apenas de um só verbo: AMOR.

De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, 
cantamos uma só canção, 
um só hino:
o da LIBERDADE.

De repente, esquecemos e lembramos do futuro venturoso, 
e de como é bom VIVER.

domingo, 22 de dezembro de 2013

10 planetas aterrorizantes que você não gostaria de visitar


A exploração espacial é uma grande aventura. Seus mistérios sempre nos cativaram e as descobertas inevitáveis ​​que virão se acrescentarão à muitas ideias cosmológicas que já temos. Mas esta lista serve como um aviso para todos os futuros viajantes espaciais. O universo pode ser um lugar muito assustador.




10. Planeta de carbono

O carbono forma apenas cerca de 0,1% da massa da Terra (daí a escassez de materiais à base de carbono, como os combustíveis fósseis e diamantes). Perto do centro da nossa galáxia, no entanto, onde o carbono é mais abundante do que o oxigênio, a formação de planetas é muito diferente. É aqui que você encontra o que os cosmólogos chamam de planetas de carbono. O céu da manhã em um mundo de carbono não seria nada claro nem azul. Imagine uma névoa amarela com nuvens negras de fuligem. À medida que você desce para a superfície, você encontra mares feitos de compostos como o petróleo e alcatrão. A superfície do planeta possui poços de metano borbulhantes e lama negra. A previsão do tempo não parece boa: está chovendo gasolina e asfalto. Mas veja o lado bom disso tudo: pelo menos um planeta de carbono é dominado por diamantes.



09. Netuno 

Em Netuno, pode-se encontrar fluxos de ventos constantes que chicoteiam ao redor do planeta em velocidades assustadoras. Os ventos de Netuno empurram nuvens congeladas de gás natural a partir da Grande Mancha Escura do planeta, um furacão do tamanho da Terra, em uma velocidade que pode atingir os 2.500 km/h. Isso é mais que o dobro da velocidade necessária para quebrar a barreira do som. Tais forças eólicas são claramente além do que um ser humano poderia suportar. Uma pessoa que pousasse em Netuno seria rasgada e se perderia para sempre nessas correntes violentas de vento. Permanece um mistério a forma como o planeta recebe a energia necessária para conduzir os ventos mais rápidos do sistema solar, apesar de estar tão longe do sol, e ter um calor interno relativamente fraco.



08. 51 Pegasi b

Apelidado de Belerofonte, em homenagem ao herói grego que domou o cavalo alado Pégaso, este gigante de gás tem mais de 150 vezes a massa da Terra e é composto principalmente de hidrogênio e hélio. O problema é que Bellerophon é assado à luz da sua estrela em mais de 1.000 graus Celsius. A estrela está mais de 100 vezes mais perto de Bellerophon do que o Sol está da Terra. Por um lado, este calor cria uma atmosfera extremamente ventosa. Conforme o ar quente sobe, o ar frio apressa-se a substituí-lo criando ventos de mais de 1.000 km/h. O calor também garante que nenhum vapor d’água exista. No entanto, isso não significa que não há chuva. Isso nos leva a principal peculiaridade de Belerofonte. Esse calor intenso permite que o ferro que compõem o planeta seja vaporizado. À medida que o vapor sobe, ele forma nuvens de vapor de ferro, semelhante ao conceito de nuvens de vapor de água aqui na Terra. A diferença, porém, é que essas nuvens procedem uma chuva implacável de ferro fundido sobre o planeta (não se esqueça de seu guarda-chuva…).




07. COROT exo-3b 

O exoplaneta mais denso e maciço já descoberto é um mundo conhecido como Corot-exo-3b. É do tamanho de Júpiter, mas 20 vezes mais massivo que o nosso vizinho cósmico. Isso faz com que COROT-exo-3b seja cerca de duas vezes tão denso como chumbo. O grau de pressão exercida sobre um ser humano que anda sobre a superfície do tal planeta seria insuperável. Com uma massa 20 vezes maior do que Júpiter, um ser humano pesaria quase 50 vezes o que ele pesa na Terra. Essa enorme pressão iria esmagar o sistema esquelético de uma pessoa quase que instantaneamente. Seria o equivalente a um elefante sentando em seu peito.



06. Marte 

Em Marte, uma tempestade de poeira pode se desenvolver em questão de horas e envolver todo o planeta dentro de alguns dias. Elas são as maiores e mais violentas tempestades de poeira em nosso sistema solar. Os ventos dessas tempestades podem superar os 300 km/h. Após ela surgir, pode levar meses para que se dissolva.



05. WASP-12b 

Simplificando, este planeta é o mais quente já descoberto. Com uma temperatura média de 2.200 ºC, ele orbita sua estrela mais perto do que qualquer outro mundo conhecido. Desnecessário dizer que tudo o que o homem conhece, inclusive o próprio homem, derreteria instantaneamente em tal atmosfera. Para colocar isso em perspectiva, a superfície do planeta tem cerca da metade da temperatura da superfície do nosso Sol e é duas vezes mais quente do que a lava. Ele também orbita a sua estrela em um ritmo alucinante. Ele completa uma órbita completa a cada dia terrestre.



04. Júpiter 

A atmosfera de Júpiter fabrica tempestades duas vezes maiores do que a Terra. Estas tempestades geram ventos de até 640 km/h e relâmpagos titânicos 100 vezes mais brilhantes do que os do nosso planeta. Por baixo dessa atmosfera assustadora e escura, está um oceano de 40 mil quilômetros de profundidade, feito de hidrogênio metálico líquido. Aqui na Terra, o hidrogênio é um gás incolor e transparente, mas no núcleo de Júpiter, o hidrogênio se transforma em algo nunca visto em nosso planeta. Em camadas exteriores do gigante gasoso, o hidrogênio é um gás, assim como na Terra. Mas, conforme você vai mais fundo, a pressão atmosférica aumenta. Eventualmente, a pressão se torna tão grande que ela chega a comprimir os elétrons dos átomos de hidrogênio. Sob tais condições extremas, o hidrogênio se transforma em um metal líquido, condutor de eletricidade, bem como de calor. Além disso, como um espelho, ele reflete a luz.



03. Plutão 

(Nota: Plutão já não é tecnicamente classificado como um planeta). Não deixe a imagem enganá-lo – Plutão não é uma das maravilhas do inverno, e sim um mundo extremamente frio, onde o nitrogênio, monóxido de carbono e metano cobrem a superfície como a neve durante a maior parte do seu ano que equivale a 248 anos terrestres. Esses sorvetes foram transformados do branco para um rosa-marrom devido às interações com raios gama a partir do espaço profundo e do Sol distante. Em um dia claro, o Sol fornece tanto calor quanto a lua cheia fornece para a Terra. A temperatura varia de -228 a -238 ºC. Não é difícil imaginar que seu corpo iria congelar instantaneamente.



02. CoRoT-7b

A temperatura neste planeta é tão quente que pode vaporizar rochas. Cientistas que modelaram a atmosfera de CoRoT-7b determinaram que o planeta provavelmente não tem gases voláteis (dióxido de carbono, vapor de água, nitrogênio), e em vez disso, é provável que ele seja composto do que poderia ser chamado de rocha vaporizada. A atmosfera de CoRoT-7b pode ter sistemas meteorológicos que, ao contrário do clima úmido da Terra, produzem chuvas de rocha vaporizada sobre uma superfície da lava derretida. E se o planeta ainda não lhe parece inóspito, saiba que ele também pode ser um pesadelo vulcânico.




01. Vênus 

Quem deu a Vênus, o segundo planeta a partir do sol, o apelido de “gêmeo da Terra”, estava totalmente errado. Exceto em seu tamanho, Vênus não é nada parecido com a Terra. Para começar, a atmosfera de Vênus é cheia de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono. Esses gases são responsáveis ​​por fazer este planeta um verdadeiro “inferno”. Nossa atmosfera, que é a principal responsável pela distribuição da energia (e calor) que recebemos do sol, tem o efeito oposto de Vênus. Em vez de controlar a temperatura para que ele tenha um clima mais tropical, a atmosfera de Vênus super-aquece o planeta. É tão quente que é totalmente inóspito para qualquer tipo de vida que estamos familiarizados.

Além disso, o dia de Vênus é mais longo que o seu ano. Sim, você leu certo. É preciso mais do que 243 dias terrestres para Vênus completar uma rotação inteira sobre o seu eixo, enquanto leva mais de 225 dias terrestres para fazer uma órbita completa em torno do sol. Então, como seria viver em Vênus? Nada divertido. Você seria sufocado pelo ar tóxico quase que instantaneamente… e esmagado pela colossal pressão atmosférica – tão densa que caminhar sobre a superfície de Vênus seria como andar abaixo de 3.000 metros de água aqui na Terra.

10 coisas malucas que você deveria saber sobre o sistema solar

Quando a maioria de nós estávamos na escola, aprendemos sobre as diferenças de gravidade entre os planetas do nosso sistema solar. Nós também aprendemos sobre como o Sol é enorme e que os gigantes gasosos são propensos a algumas tempestades incomuns. Mas ao longo dos últimos anos, a astronomia moderna tem evoluído, revelando que nosso sistema solar é mais peculiar do que imaginávamos.



10. A superfície maluca de Marte 

Marte é um planeta muito mal compreendido. Na maioria das vezes, astrônomos estão discutindo a possibilidade de Marte ter abrigado oceanos de água líquida ou antigas formas de bactérias. Mais recentemente, foi revelado que as formas mais primordiais de micróbios terrestres provavelmente se originaram em Marte antes de serem transferidos para a Terra através de impactos de asteróides. Raramente vemos algumas das imagens alucinantes das características que a superfície marciana tem para oferecer, o que é uma pena, já que a maioria dessas imagens poderiam revigorar o interesse em Marte, um planeta com um passado incrível. Desde que a sonda Mars Reconnaissance Orbiter começou a orbitar o planeta vermelho em 2006, sua câmera HiRISE revelou algumas dessas regiões incríveis. Uma das mais incríveis delas retrata trilhas deixadas por tornados marcianos. Eles levam para longe a camada mais externa de óxido de ferro (o agente responsável pela tonalidade avermelhada do solo), revelando a cor cinza escura do basalto localizada logo abaixo.



09. O planeta ausente

Astrônomos viram por muito tempo uma discrepância nas órbitas dos gigantes gasosos externos (Netuno e Urano), que aparentemente contradiz a maioria dos nossos modelos que retratam os primeiros anos após a formação do nosso sistema solar. A ideia é que, em um ponto, o nosso sistema solar era o lar de um planeta bem grande, contendo a massa de mais de uma dúzia de Terras. O planeta em questão – às vezes chamado de Tycho – provavelmente foi arremessado para fora do nosso sistema solar para o espaço interestelar bilhões de anos atrás, onde irá percorrer o éter celeste até o fim dos tempos. Este planeta teórico teria estado há bilhões de quilômetros além de Plutão, em uma região que recebe pouca iluminação do Sol. Sua órbita também teria sido altamente elíptica, levando milhões de anos para completar uma órbita completa em torno do Sol. Tomados em conjunto, esses fatores poderiam explicar parcialmente o porquê de tal planeta nunca ter sido detectado.



08. Chuva de diamantes em Netuno e Urano 

Além do mistério em torno de suas órbitas excêntricas, esses planetas também têm pólos magnéticos que estão desalinhados em até 60 graus a partir de seus pólos geológicos. Uma explicação para isso é que os planetas se colidiram com um corpo celeste desconhecido há muito tempo, mas uma outra teoria (que é mais lógica) sugere algo muito mais frio. Com base nas informações sobre suas inclinações estranhas e sua grande concentração de carbono, os astrônomos acreditam que Netuno e Urano são o lar de enormes oceanos de carbono líquido, com icebergs de diamante sólidos flutuantes no topo. Pode também chover diamantes sobre esses planetas como a chuva de água cai sobre a Terra.



07. A Terra está envolta por um halo de matéria escura 

A matéria escura é um dos mais profundos mistérios da cosmologia moderna. Os astrônomos sabem que estamos longe de decifrar suas propriedades exatas, mas sabemos que ela representa uma enorme fração da massa total do universo. Atualmente, sabemos alguns dos seus comportamentos. Particularmente, a matéria escura atua como uma âncora para manter as galáxias e sistemas solares unidos. Como tal, a matéria escura também desempenha um papel no funcionamento interno do nosso sistema solar, o que é particularmente visível ao observar seus efeitos sobre tecnologias espaciais. Uma observação aguçada, conhecida como anomalia de sobrevôo, observa que algumas de nossas naves espaciais e satélites mudam suas velocidades orbitais quando viajam em volta da Terra. A teoria para esta discrepância diz que a própria Terra está envolta por um enorme halo de matéria escura. Se fosse visível a comprimentos de onda ópticos, seria semelhante em tamanho a Júpiter!




06. Você pode voar em Titã

Titã, uma lua de Saturno, é um dos dos lugares mais fascinantes do nosso sistema de solar. Lá, não só chove uma substância semelhante a gasolina, mas também é possível nadar em grandes concentrações de metano e etano líquido, que podem ser vistas na sua superfície. Mas há mais informações que você deve conhecer quando for passar um dia em Titã. Graças a uma combinação de baixa gravidade superficial e baixa pressão atmosférica, se os seres humanos visitassem Titã equipados com um conjunto artificial de asas, poderíamos voar como pássaros.



05. Nosso sistema solar tem uma cauda

Recentemente, a NASA revelou que uma das suas missões tinha mapeado com sucesso a cauda do nosso sistema solar, descobrindo que ela é semelhante a um trevo de quatro folhas. A cauda, apelidada de heliocauda, é composta por partículas neutras, que não podem ser vistas através de meios tradicionais. Desse modo, instrumentos especializados foram necessários para produzir uma imagem coerente. A imagem revelou que a heliocauda se estende por mais de 13 bilhões de quilômetros, com fortes ventos fazendo com que o fluxo de material viaje a mais de 1,6 milhão de quilômetros por hora.



04. O campo magnético do Sol está prestes a inverter 

O Sol é realmente muito previsível. Ele passa por um ciclo contínuo de 11 anos, em que a atividade solar atinge um pico antes de diminuir novamente, culminando com o campo magnético do Sol invertendo sua polaridade. De acordo com a NASA, todos os sinais apontam para que o evento aconteça muito em breve, talvez nos próximos meses. O Pólo Norte já começou as suas mudanças. A mudança apenas sinaliza a segunda metade do máximo solar, quando o Sol vê um aumento na atividade das manchas solares – nada que afete muito a vida aqui na Terra.



03. Estamos cercados por buracos negros 

Os buracos negros existem em diversas variedades. Em primeiro lugar, há buracos negros de massa estelar, que são os mais comuns e que se formam quando estrelas massivas colapsam. Isto ocorre quando uma estrela não tem mais hidrogênio necessário para realizar a fusão nuclear, fazendo com que ela passe a queimar o hélio. Isso faz com que a estrela se torne instável, resultando em um dos dois cenários: o colapso da estrela em uma estrela de nêutrons ou o colapso em um buraco negro. Eventualmente, muitos desses buracos negros se fundem e se combinam para formar um buraco negro supermassivo, e nossa galáxia, como milhões de outras, orbita um buraco negro supermassivo central.

Outro tipo de buraco negro, chamado de micro buraco negro, pode bombardear a Terra constantemente. Estas minúsculas singularidades podem, teoricamente, ser produzidas em colisões de partículas em aceleradores aqui na Terra quando feixes de prótons se colidem em velocidades próximas a da luz. Não há necessidade de se preocupar, no entanto. Na maioria dos casos, eles evaporam imediatamente, sem trazer qualquer dano. Mesmo se não, ainda levaria um tempo mais longo do que a idade atual do universo para um micro buraco negro consumir um único átomo de matéria, e muito mais tempo para consumir um objeto com mais massa que a Terra.




02. O Sol cabe na magnetosfera de Júpiter 

Júpiter é o rei do nosso sistema solar, com espaço suficiente para acomodar cerca de 1.400 Terras. A única coisa maior do que Júpiter é o Sol. A magnetosfera de Júpiter (uma bolha magnética que envolve o corpo celeste) é a maior e mais poderosa magnetosfera do nosso sistema solar (até mais forte que a da Sol). A magnetosfera de Júpiter poderia facilmente engolir o próprio Sol (com algum espaço de sobra), incluindo a totalidade da corona visível do Sol. Para tornar isso um pouco mais acessível (se a imagem acima, de alguma forma não o impressiona em termos de comparação de tamanho), se pudéssemos ver a magnetosfera aqui da Terra, ela ficaria maior do que a lua cheia no nosso céu. Além disso, algumas partes da magnetosfera de Júpiter têm temperaturas mais quentes do que a superfície do sol.




01.Vida estranha pode existir nos gigantes gasosos 

Certa vez, a nossa lista de componentes-chave necessários para a vida era muito mais rigorosa. Hoje em dia, sabemos que não, especialmente após a descoberta de certas bactérias prosperando em profundas aberturas geotérmicas no fundo dos oceanos, onde as temperaturas podem ultrapassar os 100 graus Celsius. Independentemente disso, quando você pensa em vida fora da Terra vida, Júpiter provavelmente não é o primeiro lugar que vem à mente. É essencialmente uma gigantesca bola de gás, certo? Não há como a vida se desenvolver lá. Mas isso pode estar errado.

Um experimento feito no início dos anos 50 – conhecido como o experimento de Miller-Urey – demonstrou que podemos produzir compostos orgânicos, um pré-requisito para a vida, com alguns relâmpagos e compostos químicos certos. Considerando essas informações e o fato de que Júpiter já atende a vários requisitos, como ter água (Júpiter pode até ter o maior oceano de água em nosso sistema solar), metano, hidrogênio molecular e amônia, é possível que o gigante de gás possa suportar a vida. Dito isto, Júpiter tem a maior pressão atmosférica do que qualquer planeta do nosso sistema solar. Ele também tem fortes ventos que poderiam, hipoteticamente, ajudar a circular os compostos apropriados.

Alguns pesquisadores sugerem que formas de vida baseadas em amônia poderiam prosperar em algumas nuvens na atmosfera superior, região onde a temperatura e pressão permitiram que uma camada de água líquida existisse. Carl Sagan foi um grande defensor dessa idéia, e não descartava a possibilidade de formas extremas de vida vivendo em Júpiter. Na sua opinião, as formas de vida que vivem na atmosfera de Júpiter são diversas, cada uma desempenhando um papel necessário na cadeia alimentar jupteriana.

Polo sul de Marte



Usando imagens capturadas em uma variedade de comprimentos de onda pelo satélite Mars Express Orbiter, da Agência Espacial Europeia, cientistas criaram uma incrível imagem composta da calota polar sul do planeta vermelho. O branco é uma vasta camada de água congelada com muitos quilômetros de espessura, que no inverno é coberta ainda por uma camada extra de dióxido de carbono congelado, comumente chamado de gelo seco. No verão de Marte, a temperatura no pólo sul fica alta o suficiente para transformar o gelo seco em gás, mas a água permanece congelada.

Surpreendentemente, a atmosfera de Marte, que é formada principalmente de dióxido de carbono, visivelmente engrossa localmente no verão, quando a camada de gelo seco derrete. Na Terra, temos gelo de água, que derrete em um líquido. Mas o dióxido de carbono não derrete, e sim sublima, transformando-se diretamente a partir de um sólido para um gás, o que acaba engrossando a atmosfera marciana no pólo sul. Não que isso seja grande coisa: A pressão do ar em Marte é de apenas cerca de 1% ou menos da Terra. Você não gostaria de estar lá sem o uso de um traje espacial.


Novo revés espacial





A bruxa continua solta no programa espacial brasileiro. Falhou, na madrugada de segunda-feira (horário do Brasil), o lançamento do satélite sino-brasileiro de observação da Terra CBERS-3. Menos de uma hora depois de seu lançamento, feito do centro espacial de Taiyuan, na China, o satélite perdeu contato com o centro de controle e, provavelmente, desintegrou-se na atmosfera. O fracasso possivelmente ocorreu devido a um problema no veículo chinês de lançamento, o Longa Marcha 4B – sua primeira falha em dezenas de lançamentos, inclusive de uma sonda para a Lua há duas semanas.

O programa CBERS tem como objetivo gerar imagens do território nacional para aplicações como zoneamento agrícola e monitoramento do desmatamento. Este seria o quarto satélite lançado pela parceria e tinha como marca o aumento da participação brasileira para 50%. No curto período em que ficou ativo, ele respondeu a todos os testes e realizou com sucesso a arriscada manobra de abertura dos painéis solares. Nesta terça-feira, representantes de Brasil e China se encontram para discutir a antecipação do lançamento do CBERS-4, prevista inicialmente para 2015. O novo revés representa um prejuízo de R$ 160 milhões para o governo brasileiro e pelo menos mais um ano sem produzir imagens próprias – desde 2010 o Brasil compra o serviço de outros países.

O lançamento do CBERS-3 era um passo importante para recolocar nosso programa espacial nos eixos, dez anos após o acidente de Alcântara. Confira mais sobre o episódio e sobre os preparativos para os primeiros lançamentos da base depois da trágica data: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/08/uma-decada-fora-da-orbita/

A Índia, que na década de 1970 tinha um programa nacional do mesmo nível que o do Brasil, lançou recentemente uma sonda em direção à Marte e pode se tornar a primeira nação asiática a alcançar o planeta: http://on.fb.me/JaFRU4

Em entrevista à Ciência Hoje em julho, o presidente do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) explicou a importância do CBERS-3, em plena contagem regressiva para o lançamento: http://cienciahoje.uol.com.br/especiais/reuniao-anual-da-sbpc-2013/cbers-3-contagem-regressiva

Confira novo conjunto de mapas detalhados do território brasileiro, que poderia ser ainda mais aprimorado com a presença de satélites próprios em órbita: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/303/escala-maior/

Após três décadas de polêmicas e incertezas, o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, ainda divide opiniões, por seu impacto sobre as populações locais: http://cienciahoje.uol.com.br/especiais/reuniao-anual-da-sbpc-2012/impasse-cientifico-social/

Conheça mais sobre a modelagem climática, uma das técnicas mais usadas para entender os fatores que influenciam a variabilidade do clima: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2012/10/modelagem-climatica-muito-prazer/



A física quântica



Todo mundo sabe quem foi Albert Einstein, já ouviu falar da teoria da relatividade. Mas o ano miraculoso do físico alemão não teria sido possível sem as descobertas de outro físico, seu compatriota também famoso (mas nem tanto) Max Planck. Suas ideias inovadoras, apresentadas em 14 de dezembro de 1900, viriam alterar paradigmas fundamentais da física, lançando as bases da moderna física quântica. Elas abriram muitos caminhos que ainda buscamos explorar mesmo um século depois e fizeram da primeira década do século 20 uma forte concorrente ao posto de ‘anos dourados da física mundial’.

Dúvida : Último passo da humanidade ?




A corrida espacial agitou o mundo e a ciência durante uma década muito intensa de conquistas. Depois que o homem atingiu a Lua, em 1969, parecia que excursões lunares se tornariam rotineiras. Mas, em 19 de novembro de 1972, esse ciclo de exploração lunar chegou ao fim, com o retorno à Terra da missão Apollo 17, a última que pisou em nosso satélite natural. No momento em que uma nova efervescência parece tomar as agências espaciais e os planos para voos tripulados para além da órbita de nosso planeta (e para destinos nunca antes experimentados) começam a sair do papel, relembre esse marco de nossa conquista do espaço. 

Foto : Lua em suas cores originais



Uma bela e fantástica imagem do nosso satélite natural (a Lua), em suas cores originais, devido aos materiais solos. 
Incrível, não?

SN 1987A




Um dos acontecimentos explosivos mais energéticos conhecidos no univero é uma supernova. Elas ocorrem no final da vida de uma estrela, quando seu combustível nuclear se esgota e não é mais suportada pela liberação de energia nuclear. Se a estrela é particularmente maciça, então seu núcleo entrará em colapso e assim vai liberar uma enorme quantidade de energia. Isso fará com que uma onda de choque ejete a camada externa da estrela para o espaço interestelar. O resultado do colapso pode ser, em alguns casos, uma estrela de nêutrons de rotação rápida, que pode ser observada depois de muitos anos, como um pulsar.

A explosão expele grande parte ou todo o material de uma estrela, a uma velocidade de até 30.000 km/s (10% da velocidade da luz), espalhando a onda de choque no meio interestelar circundante. Esta onda de choque varre um escudo de expansão de gás e poeira chamado de remanescente de supernova.
Enquanto muitas supernovas foram observadas em galáxias vizinhas, elas são eventos relativamente raros em nossa própria galáxia. A última a ser vista foi a estrela de Kepler em 1604. Este remanescente tem sido estudado por muitos satélites espaciais de raios-X, incluindo o ROSAT.

Há, no entanto, muitos restos de explosões de supernovas em nossa galáxia, que são vistos como núcleos de raios-X como estruturas causadas pela onda de choque de propagação para fora no meio interestelar. Outra remanescente famosa é a Nebulosa do Caranguejo que explodiu em 1054. Neste caso é visto um pulsar que gira 30 vezes por segundo e emite um feixe de rotação de raios-X (tal como um farol). Outro remanescente de supernova dramático é o laço Cygnus.

Descoberto gás 7 mil vezes mais potente que o CO² no aquecimento global



Um estudo canadense publicado na Geophysical Research Letters descobriu um novo gás 7.000 vezes mais poderoso do que o CO2 em seu efeito de aquecimento da Terra.

Cientistas da Universidade de Toronto afirmam que o perfluorotributilamina (PFTBA), gás utilizado pela indústria elétrica desde meados do século 20, pode ter um enorme impacto sobre o efeito estufa. Ele é 7.100 vezes mais potente em aquecer a Terra em um período de tempo de 100 anos que o CO2.

No entanto, ninguém precisa se preocupar em morrer assado nos próximos anos, pois o CO2 das emissões de combustíveis fósseis, de uma perspectiva da mudança climática, continua sendo maior culpado pelo aquecimento global. “A concentração atmosférica de PFTBA não alerta significativamente o fenômeno da mudança climática”, disse Angela Hong, uma das autoras do estudo.

O PFTBA tem a maior eficiência radiativa de qualquer molécula detectada na atmosfera até o momento. Mas, felizmente para nós, sua concentração na atmosfera é extremamente baixa, de apenas 0,18 partes por trilhão (pelo menos na área de Toronto), em comparação com 400 partes por milhão de dióxido de carbono. Portanto, embora seja potente, o PFTBA não vai causar os mesmos problemas que o CO2.

Ainda assim, os pesquisadores alertam que deveríamos ser cautelosos. O PFTBA permanece no ar por cerca de 500 anos e, ao contrário de CO2, que é absorvido pelas florestas e oceanos, não há sumidouros naturais para o gás. “Há muito menos PFTBA do que dióxido de carbono, mas ele é muito, muito eficaz na interação com o calor da Terra. Individualmente, cada molécula é capaz de afetar o clima, e porque a sua vida é tão longa, também pode ter um efeito de longa duração”, explica Hong.

A descoberta de PFTBA e seu potencial de aquecimento levanta questões sobre os impactos climáticos de outros produtos químicos utilizados nos processos industriais.

PFTBA é conhecido por suas várias aplicações em equipamentos elétricos, como transistores e capacitores. Os pesquisadores não sabem exatamente quão disseminado é seu uso hoje. Ele pertence a uma classe inteira de produtos químicos utilizados para aplicações industriais cujos efeitos sobre a atmosfera permanecem desconhecidos.

“PFTBA é apenas um exemplo de um produto químico industrial que é produzido, mas não existem políticas que controlam sua produção, utilização ou emissão”, afirma Hong. “Não está sendo regulado por qualquer tipo de política climática”. Como ele tem o potencial de nos fazer mal em grandes quantidades, seria fundamental que houvesse essa fiscalização.


O que é criogenia ?



O desejo humano de  ser um imortal, ainda faz parte do conjunto de aspirações humanas.Desde do princípio de nossa história, o universo científico, já  alimentava esse sonho do homem. Os Alquimistas medievais se dedicavam a um elixir, chamado por eles ” Elixir da Longa Vida”, que os tornariam vencedores da morte, ou seja viveriam eternamente. Atualmente duas empresas americanas utilizam da técnica de manter cadáveres congelados anos a fio, para ressuscitá-los um dia, esta técnica é chamada de criogenia.

O que é criogenia?

Trata-se de uma derivação da físico-química que estuda as tecnologias em ambientes de temperaturas muito baixas, abaixo de -150 graus Celsius. Estuda também o comportamento dos materiais quando submetidos a esses faixas de temperaturas, sendo que a atual tecnologia empregada explora os efeitos das transferências de calor entre dois corpos de temperaturas diferentes. Hoje, isso já dá certo com embriões: óvulos fecundados podem ficar na “geladeira” com chances boas de sobreviver a um descongelamento – estima-se que perto de 60% deles conseguem vingar, dando origem a um bebê. Por isso, muitos  acreditam que isso ainda vai funcionar com seres humanos inteiros. Até agora, cerca de 177 pessoas já foram congeladas depois da morte e esperam por vida nova no futuro”.

10 curiosidades sobre o nosso Gigante Gasoso, Júpiter




1 - Se Júpiter fosse oco, caberiam mais de 1200 terras em seu interior;

2 - Júpiter é o planeta do sistema solar que mais possui satélites naturais: 63;


3 - O maior satélite natural do sistema solar, pertence à Júpiter: Ganimedes. Ele possui quase o diâmetro do planeta mercúrio e abriga 70 vezes mais água do que todos os oceanos terrestres;

4 - Europa (outro satélite natural Jupiteriano) possui uma camada de gelo que abriga um oceano interno. É também considerado um dos corpos do sistema solar que mais possui possibilidade de abrigar vida;

5 - Júpiter possui oceanos de carbono líquido e possui, no seu interior, uma grande camada de hidrogênio metálico, devido à alta pressão interna;

6 - A aceleração da gravidade em Júpiter é de 24 m/s². Devido à essa grande força gravitacional, uma pessoa de 64 quilogramas teria o peso de uma pessoa de 158 quilogramas;

7 - O céu da terra é azul, o de Júpiter é preto;

8 - A famosa Mancha Vermelha de Júpiter é uma tempestade que dura a mais de 400 anos com ventos de até 500 km/h. Ela é 3 vezes maior que a terra;

9 - Júpiter é o planeta que possui o dia mais curto do sistema solar, com apenas 10 horas de duração;

10 - Um ano Jupiteriano dura em média 11 anos terrestres;

7 Curiosidades sobre o planeta Saturno



1 - O tom claro da atmosfera de Saturno é proveniente da amônia congelada nela encontrada (as meninas curtiram isso);

2 - Saturno é o planeta que possui a menor densidade média: 0,69 g/cm³. Visto que a da água é de 1 g/cm³, se Saturno fosse colocado em cima da água, ele boiaria;


3 - Saturno possui 62 satélites naturais identificados;

4 - Seus belos anéis são constituídos essencialmente por uma mistura de gelo, poeiras e material rochoso. Se estendem a cerca de 280 mil quilômetros de diâmetro, não ultrapassam 1,5 km de espessura e ainda, podem mudar de cor. A sua origem é desconhecida;

5 - Um dia saturniano dura apenas 11 horas, mas um ano lá dura 29 anos terrestres;

6 - Os valores de sua força gravitacional e pressão atmosférica são bem próximos aos da terra: 10,44 m/s² (9,8 m/s² na terra) e 140.000 Pa (100.000 Pa na terra);

7 - A temperatura no núcleo de Saturno alcança incríveis 12.000° K (equivalente a 11726,85° C). Essa temperatura é o dobro da temperatura na superfície do nosso Sol

A interação nuclear forte



A interação nuclear forte ou força nuclear forte é uma das quatro interações fundamentais da natureza, sendo as outras o eletromagnetismo, a interação fraca e a gravitação. Na escala atômica, é cerca de 100 vezes mais forte do que o eletromagnetismo, que por sua vez é ordens de magnitude mais forte do que a interação força fraca e gravitação.

A interação forte é observável em duas áreas: em uma escala maior (cerca de 1 a 3 femtometros (FM)), é a força que une prótons e nêutrons (núcleons) em conjunto para formar o núcleo de um átomo. Na escala menor (menos do que cerca de 0,8 fm, o raio de um núcleon), que é a força (realizado por glúons) que detém quark em conjunto para formar prótons, neutrons e outras partículas hadrônicas.

No contexto de prótons e nêutrons se unindo para formar átomos, a interação forte é chamada de força nuclear (ou força forte residual). Neste caso, é o resíduo da forte interação entre os quarks que formam os prótons e nêutrons. Como tal, a interação forte residual obedece a um comportamento muito dependente de distâncias diferentes entre os núcleos, quando se está atuando para ligar os quarks dentro deles. A energia de ligação relacionada com a força forte residual é usada na energia nuclear e armas nucleares.


A Terra vista do espaço: satélite Aqua mostra o Brasil em chamas





Nesta imagem assustadora, os incêndios proliferam ao longo da margem sudoeste da Floresta Amazônica. A imagem foi capturada pela câmera Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) do satélite Aqua da NASA em 17 de agosto de 2010.

As manchas vermelhas ressaltam os lugares onde o sensor MODIS detectou aumentos térmicos, provavelmente causados por focos de incêndio. Nuvens espessas de fumaça criaram um véu cinza que encobre a floresta verde escura.

Embora proibido, o fogo tem sido freqüentemente utilizado para limpar as árvores para pastagens ou terrenos de cultivo. A maioria dos incêndios exibidos na imagem está agrupada ao longo da borda da floresta na fronteira com a terra previamente limpa, que é castanha. Não é possível dizer por que o fogo começou, olhando apenas essa imagem, mas sua localização na borda da floresta sugere que tenham sido deliberadamente provocados.

A Nebulosa da Gaivota



Esta larga expansão de gás e poeira iluminada mostra uma paisagem vista do planeta Terra, com o nome sugestivo de Nebulosa da Gaivota (IC 2177). Este retrato cósmico do pássaro cobre 1,6 graus do céu através do plano da Via Láctea na direção aproximada de Sírius, a estrela alfa da constelação de Cão Maior (α Canis Majoris).

Obviamente esta região da nossa galáxia inclui 
outros objetos com outras designações catalogadas: notavelmente a NGC 2327, uma compacta, região de emissão com a presença de uma massiva estrela que forma a cabeca do pássaro, chamada popularmente por “Nebulosa do Papagaio” (acima do centro da imagem).

A nebulosa IC 2177 forma o arco que representa as asas da gaivota celeste.

Dominado pelo brilho avermelhado do hidrogênio, este complexo composto tanto por nuvens de gas e poeira quanto por jovens estrelas brilhantes se espalha por 100 anos-luz a uma distância de 3.800 anos-luz da Terra.

Reflexos da aurora sobre o Alasca



Algumas auroras só podem ser vistas com uma câmera. 

Elas são chamadas de subvisuais e são muito tênues para se ver a olho nu. 

Na imagem, a aurora verde podia ser vista facilmente, mas a aurora vermelha só ficou aparente depois de uma exposição de 20 segundos com a câmera.

O motivo é que o olho humano só acumula luz por uma fração de segundo de cada vez, enquanto o obturador da câmera pode ser deixado aberto por muito mais tempo.

Ao fotografar uma cena já pitoresca perto de Anchorage, Alasca, E.U.A, a câmera captou tanto a aurora visual verde quanto a subvisual vermelha refletida num lago coberto de ninfeias.

Muito acima no céu, milhares de estrelas estavam visíveis, incluindo o aglomerado estelar das Plêiades, enquanto o planeta Júpiter fazia pose perto do horizonte, logo acima das nuvens, à direita na imagem.

As auroras são provocadas por partículas energéticas do Sol que impactam a magnetosfera da Terra, fazendo com que chovam elétrons e prótons perto dos polos terrestres, impactando o ar.

Tanto as auroras vermelhas quanto as verdes são normalmente criadas por átomos de oxigênio carregados, sendo que a emissão vermelha, quando visível, se concentra numa camada mais alta do céu.

Sabe-se que as auroras têm muitas formas e cores.

A longa cauda do cometa LOVEJOY




Na semana que vem, o cometa Lovejoy faz sua maior aproximação ao sol. A cauda do cometa já é incrível. Esta imagem foi tirada por Gerald Rhemann de Jauerling, Áustria.

Preenchido com nodos e turbilhões de plasma empoeirado, a cauda do Lovejoy esticasse mais do que 20 graus através do céu, é o suficiente para sobrepor 40 luas cheias ou encher a tigela do Big Dipper
(constelação) duas vezes. A maior aproximação ao sol ou "periélio" será no dia 23 de dezembro. Ele ficará distante da Terra (0,82 AU). O aquecimento extra no periélio vai crescer ainda mais a sua cauda"

Quatro coisas sobre a Matéria Escura que talvez você não saiba

Créditos da Imagem: Sandbox Studio, Chicago.
Créditos da Imagem: Sandbox Studio, Chicago.
Não muito tempo depois dos físicos do Large Hadron Collider (LHC) no CERN descobrirem o bóson de Higgs, o diretor geral do CERN, Rolf Heuer, foi perguntando sobre qual seria o próximo passo, e como uma das principais prioridades ele citou: Descobrir a matéria escura.
A matéria escura é cinco vezes mais predominante que a matéria comum. Ela parece existir em aglomerados por todo o universo, se tornando perceptível nas galáxias. A natureza da matéria escura é desconhecida, mas físicos sugerem que ela, como a matéria visível, é feita de partículas.
A matéria escura aparece periodicamente na mídia, muitas vezes quando um experimento detecta um possível sinal dela. Mas continuamos esperando pelo prêmio Nobel que virá quando cientistas finalmente encontrá-la.
Aqui está quatro fatos sobre a matéria escura que talvez você não soubesse:
1. Nós já descobrimos a Matéria Escura
Créditos da Imagem: Sandbox Studio, Chicago.
Créditos da Imagem: Sandbox Studio, Chicago.
Atualmente vários experimentos estão na busca pela matéria escura. Mas cientistas já descobriram sua existência há décadas atrás.
Nos anos de 1930, o astrofísico Fritz Zwicky observava as rotações das galáxias que formam os aglomerado de Coma, um grupo de mais de 1000 galáxias localizado a 300 milhões de anos luz da Terra. Ele estimou a massa dessas galáxias baseado na luz que elas emitem. Ele ficou surpreso por descobrir que, se sua estimativa estivesse correta, diante da velocidade que as galáxias se encontravam elas deveriam se separar. De fato, o aglomerado precisava de 400 vezes mais massa do que havia sido calculado para se manter unido. Algo misterioso parecia estar atuando no processo: uma matéria “escura” não observada parecia estar adicionando massa as galáxias.
A ideia de matéria escura foi vastamente ignorada até os anos de 1970, quando a astrônoma Vera Rubin observou algo que lhe deu o mesmo pensamento. Ela estudava a velocidade das estrelas se movendo ao redor do centro da nossa galáxia vizinha Andrômeda. Ela antecipou que as estrelas nas bordas da galáxia deveriam se mover mais lentamente do que aquelas no seu centro porque as estrelas mais próximas do aglomerado brilhante (e portanto massivo) de estrelas no centro deveria sentir uma maior atração gravitacional. No entanto, ela encontrou que as estrelas nas margens da galáxia se movia tão rápido quanto aquelas no meio. Isso faria sentido, pensou ela, se o disco de estrelas visíveis fosse cercado por um círculo ainda maior feito de algo que ela não podia ver: algo como uma matéria escura.
Outras observações astronômicas tem desde então confirmado que algo estranho está acontecendo na forma como as galáxias e a luz se movem através do espaço. É possível que a nossa confusão decorra de uma falha em nossa compreensão da gravidade, a própria Rubin diz preferir essa ideia. No entanto, se é verdade que a matéria escura existe, nós já somos capazes de ver seus efeitos.
2. Nós possivelmente já observamos a Matéria Escura
Créditos da Imagem: Sandbox Studio, Chicago.
Créditos da Imagem: Sandbox Studio, Chicago.
Muitos experimentos estão buscando pela matéria escura, e alguns deles talvez já a tenham encontrado. O problema é que nenhum experimento foi capaz de reivindicar a descoberta com confiança o suficiente para convencer a comunidade científica, quer seja devido as estatísticas ou pela incapacidade de descartar possíveis explicações alternativas. E nenhuma das reivindicações se alinharam de maneira convincente para os cientistas declararem qualquer resultado como confirmado.
Em 1998 cientistas no experimento DAMA, um detector de matéria escura nas profundezas da montanha Gran Sasso na Itália, observou um padrão promissor em seus dados. A taxa no qual o experimento detectou sinal de possíveis partículas de matéria escura mudou ao longo do ano, subindo até seu pico em junho e diminuindo até pontos mais baixos em dezembro.
Era exatamente o que os cientistas do DAMA esperavam encontrar. Se nossa galáxia está cercada por um envoltório de matéria escura, a Terra está constantemente se movendo através dele a medida que orbita o Sol, e o Sol está constantemente se movendo através da matéria escura a medida que orbita o centro da Via Láctea. Durante metade do ano, a Terra está se movendo na mesma direção. Durante a outra metade, ela está se movendo na direção oposta. Quando a Terra e o Sol estão se movendo em conjunto, suas velocidades combinadas através do envoltório de matéria escura é mais rápido que a velocidade da Terra quando ela e o Sol estão em desacordo. Os resultados do DAMA parece ter revelado que a Terra realmente está se movendo através de um envoltório de matéria escura.
No entanto, existe algumas lacunas; as partículas observadas pelo detector no DAMA podem ser outra coisa que não seja a matéria escura, alguma coisa através da qual a Terra e o Sol estão constantemente se movendo. Ou algo poderia estar mudando o meio nas proximidades. O experimento DAMA, agora chamado de DAMA/LIBRA, continua observando essa modulação anual, mas os resultados não são conclusivos o bastante para a maioria dos cientistas ao ponto considerar isso como uma descoberta da matéria escura.
Vai ser difícil para qualquer experimento convencer os cientistas de que eles encontraram a matéria escura. Pode ser que isso aconteça quando vários experimentos começarem a ver a mesma coisa. Mas isso vai depender do que eles encontrarem, diz Neal Weiner, teórico diretor do Center for Cosmology and Particle Physics na Universidade de Nova Iorque. A matéria escura pode vir a ser algo mais estranho e mais complicado do que esperávamos.
Em 2008 o experimento PAMELA situado no espaço detectou um excesso de pósitrons, o que poderia ser resultado de partículas de matéria escura colidindo e aniquilando umas as outras. Em 2013 o experimento AMS-02, anexado a Estação Espacial Internacional, encontrou o mesmo resultado com um nível de certeza ainda maior. Mas cientistas continuam não convencidos, argumentando que os pósitrons podem estar advindo de pulsares.
Experimentos subterrâneos (CoGeNT, XENON, CRESST, CDMS e LUX) têm apoiado e renunciado por vezes possíveis observações da matéria escura. Parece que precisaremos esperar até que a próxima geração de experimentos de matéria escura esteja completa para obter um quadro mais claro.
3. Não sabemos como a Matéria Escura se parece; Podem haver vários tipos que compõem todo um “Setor Escuro”
Créditos da Imagem: Sandbox Studio, Chicago.
Créditos da Imagem: Sandbox Studio, Chicago.
Cientistas têm construído vários modelos sobre como a matéria escura deve parecer. O principal candidato atualmente é o chamado WIMP, Partícula Massiva que Interage Fracamente (Weakly Interacting Massive Particle). Outros possíveis incluem partículas convenientemente já previstas em modelos da supersimetria, uma teoria que adiciona uma nova partícula fundamental correspondente a cada uma já conhecida. Grupos de cientistas estão também procurando por partículas de matéria escura chamadas áxions.
Mas não há razão para crer que exista um único tipo de partícula de matéria escura. A matéria visível, os quarks, glúons e elétrons que compõem tudo ao nosso redor, juntamente com um jardim zoológico inteiro de partículas e forças fundamentais, incluindo os fótons, neutrinos e os bósons de Higgs, compõem apenas 5% do universo. O resto é matéria escura, que compõem 23%, e energia escura, uma outra história na física que reivindica os 72% restantes.
Como Weiner colocou: imagine um cientista num mundo de matéria escura tentando entender a matéria visível. A matéria visível compõem uma pequena fração do que há lá fora; os cientistas de matéria escura iriam adivinhar sua variedade? O mundo que conhecemos é muito diverso; Por que a matéria escura seria tão simples? Cientistas têm se perguntando se as partículas escuras podem se combinar em átomos escuros que interagiriam através do eletromagnetismo escuro. Poderia a química escura ser a próxima? Cientistas começaram a procurar por partículas de matéria escura previstas em modelos do “setor escuro”.
4. Há grandes chances de observarmos a Matéria Escura nos próximos 5 ou 10 anos, mas talvez nunca a veremos por completo
Créditos da Imagem: Sandbox Studio, Chicago.
Créditos da Imagem: Sandbox Studio, Chicago.
São tempos de glória para um cientista em busca da matéria escura. Com um número de ideias experimentais diferentes programadas para se concretizar nos próximos anos, muitos prevêem que a matéria escura estará ao nosso alcance dentro de uma década.
“Uma das coisas realmente animadoras é que todas essas técnicas estão chegando a maturidade ao mesmo tempo”, diz o teórico Tim Tait da Universidade da California, em Irvine. “É uma grande oportunidade para jogá-las umas contra as outras e ver o que está acontecendo”.
Os cientistas podem encontrar a matéria escura de muitas formas diferentes.
Primeiro, eles podem detectá-la diretamente. A detecção direta envolve esperar pacientemente com um grande e sensível experimento em um quieto e subterrâneo laboratório, tão livre quanto possível de potenciais interferências de outras partículas. Nos próximos anos, os cientistas vão diminuir a sua lista atual de tecnologias de detecção para focarem seus recursos na construção da maior e mais sensível geração de experimentos até o momento.
A segunda forma de encontrar matéria escura é observá-la indiretamente, buscando por seus efeitos através de experimentos situados no espaço. Atualizações dos atuais experimentos em satélites ou na Estação Espacial Internacional darão aos cientistas mais dados para ajudá-los a determinar o significado dos possíveis efeitos da matéria escura que eles têm observado.
A terceira forma de encontrar matéria escura é produzi-la em uma acelerador como o Large Hadron Collider (LHC). É possível que, quando dois feixes de partículas colidam no LHC, suas energias se convertam em massa na forma de matéria escura. O LHC está atualmente passando por uma pausa para manutenções e atualizações, mas quando ele estiver de volta em 2015, ele irá operar com mais do dobro da sua energia anterior, abrindo a porta para produzir partículas nunca antes produzidas.
Uma vez que cientistas encontrem a matéria escura usando um dos métodos, eles vão ser capazes de concentrar seus esforços nisso, diz Tait. Uma vez que saibamos mais sobre as suas propriedades, “isso realmente vai energizar essa atividade”, diz ele. “Neste momento estamos num quarto escuro, tateando ao redor. Uma vez que você sabe onde está a coisa que você está procurando, você pode estudá-la com mais cuidado”.
Mas também é possível que a matéria escura esteja fora do nosso alcance, incapaz de ser detectada ou produzida. Se cientistas não observarem a matéria escura nos próximos 10 anos, eles podem precisar encontrar uma nova maneira de procurá-la. Ou talvez seja preciso reconsiderar o que sabemos sobre a gravidade.