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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Diferença entre constelações e galáxias



 diferença entre galáxias e constelações, consistem em suas grandezas. Enquanto que as constelações podem ser observadas da Terra (estrelas). A galáxia por sua vez englobam todas estas estrelas. Exemplo: Todas as estrelas que vemos à noite (sem telescópio) está contida dentro de uma galáxia, a nossa Via Láctea. Lembrando que só vemos um pedaço da nossa Via Láctea. Como se pode observar no desenho abaixo.

Galáxia Via Láctea. O círculo amarelo é o nosso sistema solar e todas as estrelas que observamos no céu. 

       Galáxias são agrupamentos de corpos celestes, principalmente estrelas, planetas, poeiras cósmicas, e outros astros, as galáxias possuem vários formato, entre elas elípticas, espirais, irregulares. Existem mais de 200 bilhões de galáxias. Abaixo temos uma imagem do telescópio Hubble, foi necessário uma montagem de Várias fotos tiradas todos os dias por mais de um ano. Cada ponto que se vê, é uma galáxia. 


Foto: NASA, ESA, S. Beckwith (STScI) ea equipe de HUDF

          Constelação consiste de um agrupamento de estrelas em uma determinada região no céu "aparentemente próximas,"  formando imagens de pessoas, animais e objetos. Do planeta Terra podem se observar 88 constelações.


                                           Abaixo a lista das 88 constelações existentes.

Constelações no Hemisfério Norte
No hemisfério Norte podes encontrar: Andrómeda, Cocheiro, Boieiro, Girafa, Cães de caça, Cão Menor, Cassiopeia, Cefeu, Cabeleira de Berenice, Coroa Boreal, Cisne, Golfinho, Dragão, Potro (Cavalinho), Hércules, Lagartixa, Leão Menor, Lira, Lince, Pégaso, Perceu, Flecha (Sete), Triângulo, Ursa Maior, Ursa Menor e Raposinho.

Constelações no Hemisfério Sul
 No hemisfério Sul, podes encontrar: Máquina-Pneumática, Ave-do-Paraíso, A Águia, O Altar, Cinzel, Cão Maior, Quilha, Centauro, Baleia, Camaleão, Compasso, Pomba, Coroa Austral, Corvo, Taça,Cruzeiro do Sul, Espadarte, Erídano, Fornalha, Grou, Relógio, Hidra Fémea, Hidra Macho, Índio, Lebre, Lobo, Montanha da Mesa, Microscópio, Unicórnio, Mosca, Régua, Octante, Serpentário, Orion, Pavão, Fénix, Pintor, Peixe Austral, Popa (Ré), Bússola, Retículo, Escultor, Escudo de Sobieski, Serpente, Sextante. Telescópio, Triângulo Austral, Tucano, Vela e Peixe Voador.

Constelações na zona Equatorial
Na zona equatorial podes encontrar: Carneiro, Aquário, Caranqueijo, Capricórnio, Gémeos, Leão, Balança, Peixes, Sagitário, Escorpião, Touro e Virgem.


Exemplo de duas constelações:


Constelação de Escorpião.

 



        Constelação de Escorpião é uma das que mais se destaca, vista no hemisfério Sul, notável por sua extensão.E realmente lembra o formato de um escorpião. 





Constelação Cão Maior.


       Cão Maior é uma constelação observada do hemisfério Sul, faz parte dessa constelação a estrela Sirius, a estrela mais brilhando no céu noturno, e a mais próxima da Terra depois do Sol.






Galáxias

       Sem telescópio podemos localizar apenas três galáxias das milhares  existentes, são elas (Pequena e Grande nuvem de Magalhães e Andrômeda).
       Apesar de serem muito maior que as constelações, da Terra só podemos observar manchas no céu. Isto ocorre devido estas galáxias estarem muito longe da Terra em comparação com as constelações. 


Exemplo de duas galáxias:


Galáxia de Andrômeda. 


        A galáxia de Andrômeda é muito parecida com a Via Láctea, uma galáxia espiral. Esta galáxia pode ser observada do hemisfério norte. Ela é a galáxia espiral que está mais próximo da nossa Via Láctea. 



Nuvens de Magalhães

Grande Nuvens de Magalhães. 
Pequena Nuvens de Magalhães 



       Assim como são conhecidas as duas galáxias próximas da Via Láctea. Pequena Nuvens de Magalhães e Grande Nuvens de Magalhães, ambas galáxias são irregulares, devido ao seu formato, e podem ser visualizadas a olho nu no Hemisfério Sul, entre a linha do Equador e o Polo Sul. O aventureiro português Fernão de Magalhães, quando realizava suas viagens marítimas, a observou em meados de 1520. Por isso elas carregam seu sobrenome. 

O pesadelo da Ciência



  A eugenia é um termo que está ligado à hereditariedade. No decorrer da história este termo causou muita polêmica, dividindo opiniões públicas. A eugenia não foi desenvolvida pelo Darwin, mas o seu livro contribuiu muito para isso.
            Esta teoria foi desenvolvida pelo primo do Darwin, o inglês Francis Galton (1822-1911), em 1860 durante uma forte crise nervosa, Galton encontrou consolo ao ler a obra “A origem das espécies”.  A seleção natural que se encontra no livro o inspirou a desenvolver uma teoria no estudo do ser humano e de suas potencialidades físicas e intelectuais. Uma forma de aperfeiçoar a espécie humana. Para a construção de sua teoria, Galton também utilizou os conhecimentos de Malthus e Lamarck. Francis Galton definiu a eugenia da seguinte maneira.

A eugenia pode ser definida como a ciência que trata daquelas agências sociais que influenciam, mental ou fisicamente, as qualidades raciais das futuras gerações (Galton, 1906, Pág. 3).


Livro: "Origem das espécies" Darwin.
 Ou seja, identificar as pessoas portadoras das melhores características e estimular a sua reprodução, e os que apresentam características degenerativas evitar que se reproduzem.  Tendo por nome de “eugenia” ou “bem nascido” em grego.
            Galton pretendeu estender as implicações da teoria “seleção natural”, acrescentando traços comportamentais, habilidades intelectuais, poéticas e artísticas, pois para ele estas características também seriam transmitidas dos pais aos filhos, não somente aquelas apresentadas por Darwin.
            Segundo Galton, tanto as características fisiológicas quanto os talentos, não poderiam ser apenas uma bela coincidência ou obra do acaso, mas sim a evidência de uma regularidade natural ou biológica.
            Anos mais tarde ele reuniu todo o seu material em uma obra intitulada “Hereditary genius” ( génio hereditário) 1869.
           

A polêmica da eugenia.

            Um grande equívoco desta teoria é classificar os homens em melhores ou piores, superiores ou inferiores. Determinado o tipo ideal para a transmissão hereditária, ou seja, indicando o caminho para a transmissão das características desejadas às gerações seguintes.
            Os defensores da eugenia na Inglaterra passaram a ver as classes pobres como ameaças à ordem vigente, devendo a sua procriação ser regulada. A eugenia alcançou o status de movimento mundial em torno da boa procriação e o Brasil não ficou fora deste discurso, tendo muitos adeptos nas décadas de 20, 30 e 40. Um dos principais canais de expressão da eugenia foi a Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM), no Rio de Janeiro, agregando muitos dos geneticistas, psiquiatras, médicos, políticos e intelectuais mais reconhecidos da época.
            A (LBHM) procurava-se justificar cientificamente a necessidade de medidas eugenistas coletivas em prol da construção de uma nação brasileira forte e saudável. A eugenia era considerada a chave magna da regeneração humana, estando os seus desígnios relacionados ao “estudo e aplicação das questões da hereditariedade, descendência e evolução, bem como as questões relativas às influencias dos meio econômicos e sociais.”(Kehl R 1929. Pág.1)
            O ápice da eugenia foi com os nazistas, com o objetivo de eliminar da sociedade qualquer tipo de pessoa que apresentasse alguma deficiência mental ou física, bem como aperfeiçoar geneticamente uma geração perfeita de homens e mulheres, adequando à raça ariana.  

Durante a década de 30, uma série de exames antropométricos foram realizados na Alemanha nazista para catalogar características físicas da população. O célebre eugenista Otmar von Verschuer em ação
            Para “purificar” a sociedade germânica, a eliminação daqueles “seres indesejáveis” seria necessário, inclusive aqueles que viviam em asilos, hospícios e até mesmo crianças deficientes. Como relata o historiador Philippe Burrin em seu livro “Hitler e os Judeus.”
            Hitler e a sua “elite eugenista” faziam os experimentos para a sua “solução final”. Diz Burrin:
“[...] Solicitado por um casal que lhe pedia para autorizar a morte do filho incurável, Hitler respondeu favoravelmente. Decidiu então que o mesmo destino seria imposto sem apelação a todos os recém-nascidos portadores de deformações ou anormais. No dia 18 de agosto de 1939, uma circular do Ministério do Interior obrigava os médicos e parteiras do Reich a declarar as crianças que sofriam de uma deformidade. Reunidos em seções especiais, elas foram mortas pela injeção de drogas ou pela fome.” (BURRIN, Philippe. 1990. p. 68).

            Em outro trecho do livro, Burrin destaca a decisão de aplicar o método eugenista, que era cinicamente tratado pelos nazistas como “eutanásia”, a doentes mentais. Descreve o autor:

“No início do outono de 1939, Hitler decidiu pôr fim também à 'existência indigna de ser vivida dos doentes mentais'. Uma ordem correspondente foi dada inicialmente de forma verbal, depois, no decorrer do mês de outubro, por meio de uma carta cuja data foi antecipada para 1° de setembro de 1939. Hitler não confiou a direção desta operação, impropriamente qualificada de “eutanásia”, a Himmler, mas a uma de suas secretárias, a chancelaria do Führer, cuja tarefa consistia em princípio em receber as solicitações particulares.” (BURRIN, Philippe. 1990. p. 68-69).

            Os oficiais de Hitler passaram a desenvolver mecanismos sigilosos de aplicação da eugenia, desde a elaboração de listas de pacientes esquizofrênicos, epilépticos, paralíticos e psicopatas até a criação de uma empresa destinada a transportar as pessoas dos hospitais para os centros de eutanásia, onde seriam mortas por gás tóxico. Continua Burrin:

“[...] Depois de algumas experiências, foi estabelecido um procedimento uniforme, que consistia em mandar que as vítimas se despissem ou despi-las e levá-las numa sala com falsas duchas onde elas seriam asfixiadas por monóxido de carbono. Os cadáveres eram queimados num forno crematório, depois que lhes eram arrancados todos os dentes de ouro. Um atestado de óbito era enviado às famílias após um processo de complicada camuflagem, a fim de evitar o anúncio simultâneo de inúmeros decessos numa mesma localidade. Em pouco menos de dois anos, a empresa fez mais de 70 mil vítimas.” (BURRIN, Philippe. 1990. p. 69).

            Na mesma época em que praticavam essas atrocidades, Hitler e seu alto escalão de oficiais também preparavam o isolamento e o extermínio de judeus, ciganos, poloneses e outros tipos de pessoas que julgavam inferiores ou, de algum modo, nocivas. Ao fim da guerra, em 1945, seis milhões de pessoas haviam sido mortas nos campos de concentração.

            A eugenia pode ser dividida em dois grupos, a eugenia positiva e a negativa.
            Resumidamente a “eugenia positiva” seria a troca de material genético entre indivíduos de linhagem “superior.” Por exemplo: o casamento somente entre indivíduos da raça ariana como propôs Hitler.
            “Eugenia negativa” seria a eliminação dos indivíduos considerados inválidos através da eutanásia, do aborto etc.
            Galton utilizou o termo eugenia para expressar a preocupação com a saúde das futuras gerações, mas com o decorrer da história, este termo se desvirtuou  e lhe permitiu associar o novo termo à ideia de diferenciação dos seres humanos em raças distintas para determinar um ideal de tipo físico ou raça a ser alcançado pela eugenia.

Constelação de Escorpião

Escorpiao_01

Dentre as 88 constelações existentes, a constelação de
escorpião é a que mais se parece com o nome recebido. Facilmente visível no inverno e outono pelos brasileiros.
Mas antes de falarmos sobre a constelação de escorpião, explicaremos o que é uma constelação.

Na astronomia moderna a definição de constelação se dá por uma área na esfera celeste, agrupadas por estrelas importantes, aparentemente próximas umas das outras.
Portanto, atualmente possuímos 88 constelações que são reconhecidas pela União Astronômica Internacional (UAI) desde 1922. Existem inúmeras constelações históricas não reconhecidas pela UAI, como constelações conhecidas em tradições regionais como aborígenes. 

Na mitologia grega um escorpião seguiu o caçador Orion para matá-lo, mas não conseguiu. Trazendo esta história para as constelações, pode se observar que quando a constelação de Orion se põe no céu noturno, a constelação de escorpião nasce do outro lado celeste. Assim como na mitologia grega, a constelação de escorpião fica perseguindo Orion sem nunca alcançar, uma perseguição eterna no céu.  
Na constelação de Escorpião, destaca-se uma estrela por nome de Antares (coração do escorpião), uma Super-gigante vermelha, de primeira magnitude, 700 a 800 vezes maior que o Sol. Como se pode observar na imagem abaixo.


                 Localização da estrela Antares na Constelação de Escorpião.


Se Antares fosse colocada no Lugar do Sol, suas extremidades se encontrariam entre a órbita do planeta Marte e Júpiter, de tão grande que é a estrela.

    

                                       Comparação do diâmetro entre o Sol e Antares.

Antares está a 600 anos-luz da Terra, ou seja, se ela morrer hoje, só daqui 600 anos que deixaríamos de ver seu brilho.
Antares significa "rival de Marte", pois ambos os objetos são avermelhados  e mais brilhante no céu, facilmente confundidos. 

A expressão “Seleção Natural” já existia antes de Darwin.

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A expressão “Seleção Natural”  já era de uso comum na época de Darwin. Meses antes a publicação do livro, em uma carta a Charles Lyell no dia 30 de março de 1859. Darwin escreve: “A razão de eu gostar desse termo é que ele é constantemente utilizado em todos os trabalhos sobre a Criação...” “Também lamento o termo Seleção Natural, mas espero conserva-lo como uma explicação mais ou menos assim: Através da Seleção Natural ou preservação das raças favorecidas. (Carta - Darwin  para Lyell. Trad. Vera. 1998, p. 289).
 O que torna a “Seleção Natural” exclusivamente de Darwin é no sentido que ele atribui: “preservação das raças favorecidas”, que remete ao lema “sobrevivência do mais apto.” O ambiente seleciona indivíduos mais adaptados a uma determinada condição ecológica e ao mesmo tempo elimina aqueles animais que não conseguem se ambientar a estas condições. Ou seja, o animal que melhor se adaptar a uma determinada região, levará vantagens sobre as demais, e assim deixando um número maior de sobreviventes.
A teoria é adotada pelos cientistas contemporâneos como a teoria mais viável na justificação de que os seres vivos possam sobreviver ao longo do tempo, em detrimento de outros.

            Em seu livro, Darwin destaca que na teoria da “sobrevivência do mais apto” ou “Seleção Natural” uma espécie não pode existir exclusivamente para oferecer vantagens à outra, se isso ocorrer, a teoria não poderia ser verdadeira. Como se pode observar no texto abaixo.

“Se alguém provasse que uma parte qualquer da conformação de uma dada espécie foi formada com o fito exclusivo de oferecer algumas vantagens à outra espécie, seria a ruína da minha teoria, estas partes, com efeito, não poderiam ser produzidas pela seleção natural.” (Darwin, C. 2010. Pág. 147)

Segundo Darwin, uma espécie não se modifica exclusivamente para oferecer vantagens a outras espécies, se tal processo ocorresse, à teoria da seleção natural não seria válida. A julgar que, a teoria se resume em espécies mais aptas sobressaindo os mais fracos e os eliminando.

Há exemplos na natureza de espécies que se alto beneficiam através de outra, como se pode observar no mutualismo (interação entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente).

Os liquens são seres vivos, constituem uma simbiose formada por fungos e algas. Nesta interação ecológica interespecífica (espécies diferentes) harmoniosa, há vantagens recíprocas para as espécies. A associação é permanente dependente, onde os indivíduos não sobrevivem separados.

Os fungos são responsáveis por absorção de água e sais minerais, enquanto as algas são encarregadas para realizar a fotossíntese.

O primeiro a abordar o argumento da ajuda mútua como principal fator de evolução foi o zoólogo russo Karl Fiódorovich Kessler (1815 – 1881), reitor da universidade de São Petersburgo, em uma palestra proferida em 1880 para naturalistas.
Kessler afirmava a existência da luta pela sobrevivência, mas a negava como o motor da evolução das espécies. Como relatou Kropotkin  (1842 - 1921) no livro “Mutualismo: Um Fator de Evolução” publicado em 1902.

“É óbvio que não nego a luta pela sobrevivência, mas sustento que o desenvolvimento progressivo do reino animal, e principalmente da humanidade, é muito mais favorecido pela ajuda mútua do que pela luta de todos contra todos. [...] Todos os seres vivos têm duas necessidades essenciais: a nutrição e a propagação da espécie. A primeira leva-os à guerra e ao extermínio mútuo, ao passo que a segunda faz com que se aproximem e se apoiem mutuamente. Mas estou inclinado a pensar que, na evolução do mundo orgânico – na modificação progressiva dos seres orgânicos –, a ajuda mútua desempenha um papel muito mais importante do que a luta entre indivíduos.” (KROPOTKIN, 2009, pg. 38)

            Para Kropotkin a ajuda mútua é a regra em muitas das grandes divisões do reino animal.

Darwin não inventou a teoria da evolução.





Darwin não foi o primeiro a propor a ideia de que animais e plantas podem sofrer alterações com o passar do tempo. Seu avô Erasmo Darwin escreveu um tratado sobre a evolução e logo depois em 1809, o naturalista francês Jean Baptiste de Lamarck publicou “filosofia zoológica,” onde contém tudo sobre a mutabilidade das espécies biológicas. 

Darwin, também não foi o primeiro a adiantar a teoria da evolução, mas seu estudo foi o primeiro maduro e persuasivo. A descoberta do princípio de seleção natural também não foi unicamente sua, pois o naturalista Alfred Russel Wallace (1823-1913) a descobrira em 1858, antes de Darwin publicar o resultado de suas pacientes pesquisas, Wallace sabia da reputação de Darwin como naturalista, mas este não o conhecia.
Na década de 1980 foi levantada a hipótese de que Darwin teria inserido o texto de Wallace no seu, naturalmente omitindo o nome de Wallace.

O próprio Darwin fez notar que cerca de 20 pessoas antes dele haviam escrito sobre aspecto da evolução, porém, é de Darwin que deriva a moderna teoria da evolução, e o mesmo viria a se lamentar pelo termo “evolução” depois de verificar as maneiras com que este conceito estava sendo empregado.

Dentre os vários personagens que de alguma forma desenvolveram teorias evolucionistas antes de Darwin, destaca-se os britânicos John Playfair, William Charles Wells, Patrick Mathew, Charles Lyell, Edward Blyth e Wallace.

Mas no decorrer da história outros personagens também contribuíram para a teoria evolucionista, podem-se observar dois importantes nomes, o frances Buffon (Georges-Louis Leclerc 1707 - 1788) e o alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832).
Buffon um século anterior a Darwin “(...) investigou a história das plantas e animais domésticos, e descobriu a importância da seleção artificial consciente ou involuntária na produção de raças domésticas,” (Greene 2010, p51). O mesmo também realizou experiências sobre a hibridação animal. John Greene relata que alguns estudos feitos pelo Buffon século antes de Darwin são muito similares às do livro “A origens das espécies” como se pode notar no texto abaixo.

      Buffon comparou os quadrúpedes do Velho Mundo com os do Novo e procurou compreender as suas semelhanças e diferenças com efeitos da hereditariedade com modificações, recolheu e comparou fósseis da Europa, Ásia e América e tentou considerar as épocas da historia da Terra através destas descobertas. Consultou a literatura relativa a raças humanas, símios, humanoides, crianças selvagens, pigmeus e gigantes, e empenhou-se em retratar a história do homem com partes da história mais vasta da natureza, Finalmente, como Darwin, inventou uma teoria de pangênese para explicar os atos aparentes de hereditariedade, crescimento, nutrição e modificação através do meio ambiente.

Estas teorias citadas por Buffon são muito similares as descritas por Darwin, mas este não o menciona como percussor destas teorias. Darwin poderia ter chegado às mesmas conclusões de Buffon sem o prévio acesso de seus 44 livros.
O naturalista alemão Goethe (1749-1832) estava convencido de que “a natureza em sua infinita variedade (...) parece ter criado todos os seres vivos segundo um único modelo fundamental de organização.” “grifo do autor” (Borchmeyer, 1994, p. 119). Na citação acima escrita por Goethe, conclui-se que ele acreditava na evolução de todas as espécies a partir de um ancestral comum, assim como expõem Darwin no seu livro.



A tábua babilônia ‘Plimpton 322’, de 3.700 anos foi desvendada. Nela possuem cálculos trigonométricos muito antes de Pitágoras e Hiparco.

Tábua babilônia: A tábua babilônia ‘Plimpton 322’, de 3.700 anos

Quase um século de estudos revelou que as inscrições em uma placa babilônica de argila de 3.700 anos compõem a mais antiga tábua trigonométrica já conhecida. Composta de avançadíssimos cálculos possivelmente usados na construção de templos, palácios e canais, a placa foi cunhada cerca de 1.000 anos antes que o matemático grego Pitágoras ficasse conhecido pelo teorema da trigonometria que afirma que o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos catetos – a tábua traz não apenas a mesma conta, mas também uma série de outras fórmulas que os cientistas afirmam ser até mais precisas que as atuais.

Hiparco, um astrônomo grego que viveu no século II a.C., é considerado o pai da trigonometria (área da matemática que estuda relações entre os comprimentos dos lados e os ângulos dos triângulos), mas a placa de 13 centímetros de largura por nove centímetros de altura, conhecida como Plimpton 322, revela que muito antes dele, os babilônios haviam desenvolvido tabelas trigonométricas muito sofisticadas.

“A tábua abre novas possibilidades não apenas para a pesquisa da matemática moderna, mas também para a educação. Ela traz uma trigonometria mais simples e precisa que têm claras vantagens sobre a nossa. O mundo da matemática está começando a perceber o fato de que essa cultura antiga, mas muito sofisticada, tem muito a nos ensinar”, afirmou o matemático Norman Wildberger, professor da Universidade de New South Wales, na Austrália, e autor do estudo publicado nesta quinta-feira no periódico Historia Mathematica.

A mais antiga tábua trigonométrica
A placa foi descoberta no início do século XX em Senkereh, ao Sul do Iraque atual, pelo arqueólogo mericano e negociante de antiguidades Edgar Banks – figura que inspirou Indiana Jones, famoso personagem do cinema. Ela foi vendida por Banks ao editor americano George Arthur Plimpton que, na metade da década de 1930, doou o objeto para a Universidade Columbia, nos Estados Unidos, e, desde então, ele tem intrigado os pesquisadores.

A tábua é composta de quatro colunas e quinze linhas de números gravados em escrita cuneiforme em que os babilônios, em vez de usar o sistema decimal, como o nosso (de base 10), usaram o sistema sexagesimal (de base 60). Os pesquisadores já haviam verificado a tábua trazia o teorema de Pitágoras, mas ainda não sabiam qual havia sido seu uso. Alguns acreditavam que era um tipo de gabarito, empregado por professores para o ensino de matemática.
“O grande mistério, até hoje, era o propósito das inscrições – por que aqueles escribas executavam a complexa tarefa de gerar e classificar os números na tábua?”, afirmou Daniel Mansfield, também autor do estudo.

A análise de Wildberger e Mansfield mostrou que o padrão especial de números gravado na placa, chamado trios pitagóricos, podia ser usado para as construções urbanas da época. Os babilônios abordaram a aritmética e a geometria de maneira tão original que suas fórmulas poderiam até ser usadas, atualmente, na computação, segundo os pesquisadores.
“Nosso estudo mostra que a Plimpton 322 descreve os formatos de triângulos retângulos utilizando um novo tipo de trigonometria baseado em proporções, não em ângulos e círculos, como fazemos hoje. É um trabalho matemática fascinante que demonstra uma inegável genialidade”, afirmou Mansfield.

Ciclo estelar

ciclo estelar



Estrelas são basicamente bolas gigantes de plasma, inertes no espaço, e são constituídas em sua maioria de 71% de hidrogênio, 27% de hélio e com frações de outros elementos mais pesados.


As estrelas se formam em Nuvens Moleculares, a partir de instabilidades que frequentemente são geradas por choques provenientes de Supernovas. Após isso, ela começa a colapsar sob sua própria força gravitacional. Como a nuvem continua a contrair, ela começa a aumentar sua temperatura, causada pela energia gravitacional gerando energia cinética. Quanto mais ela contrai, mais a sua temperatura aumenta. Estrelas pré-sequência principal (protoestrelas) são cercadas por um disco de acreção, que futuramente, são responsáveis pela formação de seu sistema (como o Sistema Solar). Após bilhões de anos, elas perdem muita massa, e entram em colapso... a partir daí, o ciclo se repete. 

ciclo estelar
  
  

A Evolução da estrela de acordo com sua massa
(1 M Sol é igual a 1 massa solar)


M < 0,08 M Sol

  


         O limite de 0,08 M Sol estabelece o destino de uma Nuvem Molecular em contratação. Se a massa inicial da esfera gasosa resultante da contração de uma Nuvem Molecular for inferior a 0,08 M Sol ela jamais atingirá o estado de "estrela". O objeto formado, como já vimos, é uma "Anã Marrom". Assim, o valor de 0,08 M Sol é o limite que determina quem será estrela e quem será Anã Marrom. Veja a figura ao lado e entenda os estágios que ocorrem até que se forme uma Anã Marrom.



Entre 0,08 e 0,5 M Sol


          Ficamos então com o intervalo de massa inicial situado entre 0,08 M Sol e 0,5 M Sol. Neste caso ocorre a queima de hidrogênio no centro da estrela com a consequente formação de um núcleo de hélio. Esta região central de hélio se torna degenerada e não consegue atingir a temperatura suficiente para dar início às reações nucleares com o hélio. Como consequência, ela não se transforma em uma estrela gigante. Seu estágio final de evolução é a formação de uma estrela Anã Branca, com núcleo de hélio. Veja a figura ao lado e entenda os estágios que ocorrem até que se forme uma Anã Branca.






Entre 0,5 e 1,0 M Sol


         Aqui, a contração muito lenta do núcleo continua e a temperatura central da estrela aumenta um pouco. Sua superfície continua a expandir e, neste caso, a estrela irá se transformar em uma estrela gigante vermelha. Devido à sua pequena massa, a luminosidade da estrela é gerada pelo processo de convecção. Após ejetar a maior parte do seu envoltório, as estrelas neste intervalo de massa se tornam Anãs Brancas com núcleo de hélio (mas sem passar pelo estágio de Nebulosa Planetária). Veja a figura ao lado e entenda os estágios que ocorrem com as estrelas com este intervalo de massa.




Entre 1 e 2 M Sol


          Nestas estrelas, o núcleo contrai e aquece bastante. Como o núcleo é formado por gás degenerado, ele não consegue expandir muito, embora haja um enorme aumento da temperatura central. Devido ao seu processo de expansão contínua, a estrela não consegue manter o seu envoltório e ejeta a sua maior parte no espaço, formando a tão famosa "Nebulosa Planetária". O que resta desta estrela é uma Anã Branca. Veja a figura ao lado e entenda os estágios que ocorrem com as estrelas com este intervalo de massa.






Entre 2 e 10 M Sol


          Muitas coisas podem acontecer com estrelas neste intervalo. Não só o núcleo, como toda a estrela está colapsando e seu envoltório está caindo na direção de seu pequeno núcleo endurecido. O material do envoltório da estrela irá "ricochetear" na superfície endurecida do núcleo estelar (bounce). eventualmente, a região central da estrela pode sobreviver a este fenômeno violento. A esta estrela residual, extremamente densa e pequena que sobrevive a esse fenômeno, damos o nome de "Estrela de Nêutrons". Veja a figura ao lado e entenda os estágios que ocorrem para se formar uma Estrela de Nêutrons.





Entre 10 e 20 M Sol
         
Já vimos que estrelas cuja massa inicial é maior do que 10 massas solares ao alcançarem os estágios finais de sua evolução passam por processos bastante violentos. A região central dessas estrelas gigantes sofrem um fortíssimo colapso gravitacional que irá levá-las a sofrerem uma enorme explosão. Quando isso acontece, essas estrelas gigantes lançam toda sua matéria no espaço interestelar e podem ser completamente destruidas, ou deixar uma estrela residual e compacta, chamada de Estrela de Nêutrons. Se a estrela inicial é muito grande, pode ocorrer que após sua explosão, o objeto residual deixado para trás ainda tenha muita massa. Neste caso, pode acontecer que o colapso gravitacional continue a agir nesse objeto residual de modo tão intenso que a pressão da matéria alí existente não consiga suportar esse esmagamento. Nesse caso, a estrela residual continua a colapsar, tão intensamente, que forma o famoso "Buraco Negro". Veja a figura ao lado e entenda os estágios que ocorrem até que se forme um Buraco Negro.



Supernova tipo I

supernova tipo I
Em geral, é resultado de um processo de acréscimo de matéria sobre uma estrela Anã Branca participante de um sistema binário de estrelas. Se, em um sistema binário, uma estrela de grande massa passa uma quantidade muito grande de hidrogênio para a superfície de uma estrela Anã Branca, sua companheira de sistema, pode ocorrer que a Anã Branca ultrapasse um limite de massa a partir do qual ela não é mais estável. Este limite máximo para a massa de uma estrela é o limite de Chandrasekhar. Quando ele é ultrapassado, a estrela não é mais estável, iniciando um processo de colapso gravitacional, com incríveis consequências.

As Supernovas tipo Ia apresentam hidrogênio no espectro. A energia liberada pelas reações nucleares torna-se maior do que a energia de ligação gravitacional do núcleo degenerado, e a estrela é totalmente dispersa no espaço.