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sábado, 23 de janeiro de 2016

O Universo ao nosso alcance



Existirá uma entidade mais difícil de representar do que o inteiro universo? Pablo Carlos Budassi, ilustrador e musicista argentino conseguiu visualizá-lo com uma certa eficácia. O que você vê acima, na abertura da matéria, é uma imagem conceitual de todo o universo conhecido, obtida combinando-se os dados das observações da Nasa com os mapas logarítmicos do cosmos elaborados pela Universidade de Princeton (EUA).

Do mais próximo ao mais distante

No centro do “disco” – aqui mostrado em alta resolução – encontramos aquilo que conhecemos melhor: o Sistema Solar com os planetas internos e externos. Logo a seguir vem o Cinturão de Kuiper, a Nuvem de Oort, a estrela Alfa Centauro, o Braço de Perseu (o braço maior e mais conhecido da Via Láctea), a Galáxia de Andrômeda e as outras galáxias vizinhas; a seguir, a “teia cósmica” (um reticulado sem fim de galáxias, enormes nuvens de gás e conjuntos de corpos estelares), além de um anel invisível de plasma residual do Big Bang.

Cada vez mais longe 

As escalas logarítmicas – escalas nas quais cada incremento sobre os eixos aumenta de um fator de 10 – servem, junto aos mapas que elas criaram, a visualizar realidades muito complexas, números muito grandes ou, como neste caso, enormes distâncias. Em vez de representarem o universo em escala linear, cada porção do círculo constitui um campo de observação de algumas ordens de magnitudes maiores em relação à precedente. Eis porque o Sistema Solar é representado no centro; e o inteiro universo está inserido em um círculo.

Budassi teve a ideia – que não é nova, mas foi recentemente retomada por alguns sites científicos – quando trabalhava na elaboração de um hexa-flexágono – um polígono de papel dobrado de modo a revelar faces escondidas – para o seu filho. A sua representação é um modo mais simples e imediato de visualizar os mapas logarítmicos do universo criados por astrônomos da Universidade de Princeton a partir dos dados fornecidos pela Sloan Digital Sky Survey, uma cartografia digital do céu que inclui cerca de 3 milhões de objetos celestes.

Aglomerado NGC 3603



NGC 3603 é um aglomerado estelar aberto de estrelas. O aglomerado é rodeado por uma estrutura complexa de gás neutro, ionizado (plasma), molecular e poeira, por sua vez uma ativa região de formação de estrelas. A potente radiação ultravioleta e os ventos estelares deslocaram o gás e a poeira, permitindo assim uma visão integral do aglomerado. Situa-se à cerca de 20 mil anos-luz da Terra.

Nuvem de Órion




A nuvem de Órion composta por gás e poeira, abriga a nebulosa de Órion, uma das poucas nebulosas que podem ser observadas a olho nu. Na imagem observa-se também a nebulosa cabeça de cavalo, que faz parte de um conglomerado composto por mais três nebulosas e o Loop de Barnard




China pretende explorar lado oculto da Lua em 2018





A agência de notícias estatal chinesa Xinhua anunciou que a agência espacial do país planeja pousar no lado mais distante da Lua dentro de dois anos. Em 2013 o projeto Chang’e 3 pousou na lua com sucesso, a nova sonda Chang’e 4 poderá transportar uma carga útil maior que o seu antecessor. De acordo com a agência de notícias Reuters, o objetivo da missão é estudar as condições geológicas da região, que permanece inexplorada.

O Cometa Holmes




O cometa Holmes (17P/Holmes), foi descoberto pelo astrônomo amador Edwin Holmes em 6 de novembro de 1892. No dia 23 de outubro de 2007 o cometa distava do sol em 365 milhões de quilômetros e começou um processo de expansão que ultrapassou o diâmetro do astro-rei, atingindo 1.4 milhões de quilômetros de diâmetro.

Foto : 11 bilhões de anos



Olhando para 11 bilhões de anos atrás no tempo para quando o universo era muito jovem, astrônomos descobriram que a anatomia de galáxias distantes não são diferentes de galáxias observadas no universo próximo hoje. Os resultados vem do Telescópio Hubble Cosmic Assembly Near-infaraed Deep Extragalactic Legacy Survey (VELAS). 

Fonte: Hubble Site

A Incrível Nebulosa Colar.



Um colar cósmico gigante brilha intensamente nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble. O objeto, apropriadamente chamado de Nebulosa Colar, é uma nebulosa planetária descoberta recentemente. 

A nebulosa é composta por um anel brilhante, medindo 12 trilhões de milhas de diâmetro, pontilhadas com densos "nós" brilhantes de gás que se assemelham a diamantes em um colar. Os "nós" brilham intensamente devido à absorção da luz ultravioleta das estrelas centrais.

A nebulosa colar está localizada a 15.000 anos-luz de distância na constelação Sagitta. O brilho azul representa hidrogênio, o verde oxigênio e o vermelho o nitrogênio.

Fonte: Hubble Site

Cometa C/2013 US10




Cometa C/2013 US10 Catalina é capturado enquanto passa perto da galáxia M101. Perto só no céu, o cometa está a pouco menos de 100 milhões de km de distância e M101 está a 21 milhões de anos luz.

Créditos: Yasushi Aoshima

Densidade Lagrangiana




Equação geral do Modelo Padrão Lagrangiano (densidade lagrangiana). Esta, sob o princípio geral da Teoria Quântica do Campo, descreve com sucesso todas as partículas elementares conhecidas e 3 das 4 forças fundamentais (a exceção vai para a força gravitacional, por apresentar incompatibilidade teórica na inserção desta (força) ao Modelo Padrão). 

Esta equação também "prevê" a existência de uma partícula fundamental maciça, denominada Bóson de Higgs, confirmada, após 40 anos. A lagrangiana do Modelo Padrão contém setores, dos quais tem-se o setor de férmions, o setor de Higgs, o setor de gauge, o setor QCD e EW, dentre outros (resumidamente, energias cinéticas e auto-interação de bósons, interações eletrofracas de férmions, interações entre quarks e glúons, acoplamento de Higgs).

Closes em Ceres: o planeta anão dos 'pontos luminosos




No ano passado, o planeta anão Ceres despertou muita curiosidade nos pesquisadores que trabalham com a sonda Dawn, da Nasa. Agora, novas fotos publicadas pela agência mostram uma aproximação incrível da sonda em Ceres, o sobrevoo mais baixo feito até agora.

As imagens foram feitas durante os dias 19 e 23 de dezembro de 2015, onde a sonda Dawn estava a uma distância de 385 quilômetros de distância da superfície do planeta anão.

Foto: 5 bilhões de km da Terra



Essa imagem mostra a fotografia de todos os planetas, exceto Mercúrio e Marte, fotografados pela sonda Voyager 1, estando em uma distância de 5 bilhões de km da Terra. 

Por coincidência a Terra apareceu bem ao meio de um reflexo de luz da Sol na câmera da sonda, dando a impressão de estarmos sendo sustentados por um raio de sol.

A missão Cassini




Essa imagem composta mostra uma visão infravermelha da lua Titã de Saturno, obtida pela sonda Cassini da NASA, durante o sobrevoo T-114 da missão, no dia 13 de Novembro de 2015. A sonda utilizou seu instrumento chamado de Visual and Infrared Mapping Spectrometer, ou VIMS para fazer essas observações. Na imagem acima, a cor azul representa os comprimentos de onda centrados em 1.3 mícron, a cor verde, representa os comprimentos de onda centrados em 2.0 mícron, e a cor vermelha, os comprimentos de onda centrados em 5.0 mícron. Uma visão, nos comprimentos de onda da luz visível, centrada em 0.5 mícron, mostraria somente a atmosfera nublada de Titã. Os comprimentos de onda do infravermelho próximo, usados nessa imagem permitem que a visão da sonda Cassini penetre pela névoa que cobre Titã e revele a superfície da Lua.

Durante esse sobrevoo por Titã, a maior aproximação da sonda foi a uma altura de 10000 quilômetros, o que é consideravelmente mais alto do que os sobrevoos típicos, que ocorrem a cerca de 1200 quilômetros. O sobrevoo alto, permite que o instrumento VIMS registre imagens com resolução moderada de grandes áreas, normalmente de poucos quilômetros por pixel.

A imagem mostra o terreno do hemisfério de Titã que na sua maior parte está voltado para Saturno. A cena mostra regiões paralelas, escuras preenchidas com dunas, denominadas de Fensal, ao norte e Aztlan, ao sul, que adquirem a forma da letra “H”, vista de lado, na imagem.

Alguns locais na imagem mostram a superfície com uma resolução maior do que o resto. Essas áreas, chamadas de subframes, mostra mais detalhes pois elas foram adquiridas durante uma maior aproximação de Cassini a Titã. Elas possuem uma resolução mais fina, mas cobrem áreas menores do que quando a sonda Cassini estava mais distante de Titã.

Perto do limbo esquerdo, acima do centro, está a melhor imagem obtida pelo VIMS da maior cratera de impacto confirmada de Titã, a Menrva, vista pela primeira vez por radar. De maneira similar, os subframes detalhados mostram a parte leste de Xanadu, a bacia Hotei Regio e os canais dentro dos terrenos brilhantes a leste de Xanadu.

Devido às mudanças nas estações de Saturno, nessa imagem feita no final da primavera no hemisfério norte, a iluminação é significantemente diferente das outras imagens feitas pelo instrumento VIMS durante o sobrevoo T-9 em 26 de Dezembro de 2005. O Sol se moveu para mais alto no céu do hemisfério norte de Titã, e mais baixo no céu do hemisfério sul do satélite, à medida que o verão se aproxima no hemisfério norte. Essa mudança no ângulo do Sol com relação à superfície de Titã tem feito com que as altas latitudes no hemisfério sul apareçam mais escuras, enquanto que as latitudes do hemisfério norte, apareçam mais brilhantes.

A missão Cassini é um projeto cooperativo da NASA, ESA e ISA. O Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, gerencia a missão para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O módulo orbital Cassini e duas de suas câmeras de bordo foram desenhadas, desenvolvidas e montadas no JPL. A equipe do VIMS fica baseada na Universidade do Arizona.

A aparência incomum de Saturno



A aparência incomum de Saturno nessa imagem é o resultado do planeta estar sendo observado e imageado através de um filtro infravermelho.

Imagens em infravermelho podem ajudar os cientistas a determinarem o local das nuvens na atmosfera do planeta. Nessa imagem, a câmera de grande angular da sonda Cassini, usou um filtro que é especialmente sensível aos comprimentos de onda do infravermelho que são absorvidos pelo metano. O metano não é o maior componente da atmosfera de Saturno, mas uma quantidade suficiente dele está presente para fazer a diferença na quantidade de luz que é refletida pelas diferentes nuvens.

As áreas mais escuras revelam nuvens que estão mais baixas na atmosfera, e assim sendo, possuem mais metano. Áreas brilhantes em Saturno são nuvens de alta altitude. Os cientistas acreditam que essas nuvens de altitudes mais baixas estão em regiões onde o ar é descendente, enquanto que as nuvens de altitudes mais elevadas estão em regiões de ar ascendente. Assim, imagens como essa podem nos ajudar a mapear o movimento vertical de ar em Saturno.

Essa imagem foi feita com a sonda olhando para o lado não iluminado dos anéis, de uma posição de menos de um grau do plano de anéis. A imagem foi feita com a câmera de grande angular da Cassini, no dia 25 de Maio de 2015, usando um filtro espectral que preferencialmente admite comprimentos de onda do infravermelho próximo centrado em 890 nanômetros.

A imagem foi adquirida a uma distância aproximada de 1.5 milhões de quilômetros, e o conjunto, Sol-Saturno-Cassini estava em fase com ângulo de 99 graus. A escala da imagem é de 89 quilômetros por pixel.

A missão Cassini é um projeto cooperativo da NASA, ESA, e da Agência Espacial Italiana. O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnica, em Pasadena, gerencia a missão para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O módulo orbital Cassini e suas duas câmeras de bordo foram desenhadas, desenvolvidas e montadas no JPL. O centro de operações de imageamento, fica baseado no Space Science Institute em Boulder, no Colorado.

Recordes de temperatura global nos últimos 15 anos!




A Nasa divulgou que 2015 foi o ano mais quente desde a moderna manutenção de registros que começaram em 1880, de acordo com uma nova análise feita pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
O ano recorde continua a uma tendência de aquecimento de longo prazo, 15 dos 16 anos mais quentes já registrados ocorreram desde 2001 até agora.
A Temperatura globalmente em média em 2015 quebrou o conjunto da marca anterior em 2014 por uma variação de 0,23 graus Fahrenheit (0,13 Celsius).

"A mudança climática é o desafio de nossa geração, e o trabalho vital da NASA sobre esta importante questão afeta cada pessoa na Terra", disse o administrador da Nasa Charles Bolden.

Fonte: NASA


R Sculptoris



Observações feitas com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) revelaram uma estrutura em espiral inesperada na matéria em torno da estrela evoluída R Sculptoris. Tal estrutura nunca tinha sido vista anteriormente e foi provavelmente criada por uma estrela companheira escondida, que orbita a estrela. Os novos dados do ALMA revelam a concha que circunda a estrela, que aparece como o anel circular exterior, e também a estrutura em espiral do material interior. 

Foto : Estrelas da Via Láctea



A imagem tem uma sensação verdadeiramente mágica. É muito bonita a forma como os campos ricos de estrelas da Via Láctea parecem seguir a linha do horizonte. 

Uma olhada mais atenta pode, ainda, observar muitas nebulosas rosas aninhadas dentro dos braços espirais da nossa galáxia.

Lava de Nitrogênio no Coração de Plutão?




Sputnik Planum é uma enorme região plana no chamado “Coração de Plutão”. A planície ocupa uma depressão na superfície sendo mais baixa do que os terrenos circundantes em alguns quilómetros. Mas Sputnik Planum não é totalmente plana. As imagens mostram que está coberta por um curioso mosaico de polígonos irregulares com tamanhos entre os 16 e os 40 quilómetros. Os polígonos têm uma forma abobadada e os seus centros são, em média, 100 metros mais altos do que os bordos respectivos, pontos de contacto com outros polígonos. A ausência completa de crateras de impacto, ao contrário do que é observado no resto da superfície de Plutão, sugere que a superfície de Sputnik Planum é muito recente ou tem actividade geológica capaz de apagar estas cicatrizes da superfície.
Explicar a origem e a natureza desta estrutura extraordinária tornou-se desde cedo uma obsessão para os geólogos da missão New Horizons. Ora, segundo um estudo apresentado no 227º Encontro da Sociedade Americana de Astronomia, os cientistas podem estar mais perto desse objectivo.

A teoria agora avançada é de que estes polígonos são na realidade células de convecção formadas por gelos, principalmente de nitrogénio, mas contendo também monóxido de carbono e metano, entre outros. O gelo é aquecido no interior de Plutão e forma bolhas menos densas que se movem em direcção à superfície. As bolhas atingem a superfície na região central dos polígonos, arrefecendo e voltando a mergulhar para o interior junto aos bordos — um processo semelhante, por exemplo, às células de convecção no Sol mas que ocorre em Plutão a temperaturas de apenas -235 Celsius. Neste regime de temperaturas, e dado que o calor interno de Plutão é escasso, o movimento do gelo nas células é muito lento. Simulações em computador mostram que as células evoluem em escalas de milhões de anos, alterando muito lentamente o padrão reticulado da superfície nesta região.A confirmar-se esta ideia, Sputnik Planum ter-se-á formado pelo afloramento de gelos provenientes do interior do planeta anão que inundaram uma enorme depressão na superfície. Os cientistas admitem que na origem da formação desta estrutura poderá ter estado uma colisão com um outro corpo da Cintura de Edgeworth-Kuiper há centenas de milhões ou mesmo milhares de milhões de anos.

Urano é perseguido por três centauros



Duas equipes de investigadores demonstraram, pela primeira vez, a existência de três centauros co-orbitais de Urano. Dois dos objetos possuem órbitas instáveis em forma de ferradura, enquanto que o terceiro segue uma trajetória mais estável, cerca de 60º à frente do planeta.

Em 2006, o astrônomo uruguaio Tabaré Gallardo sugeriu que as órbitas dos centauros 83982 Crantor e 2000 SN331 possuíam o mesmo período que a órbita de Urano – aproximadamente 84 anos. Recentemente, dois astrofísicos espanhóis confirmaram ser este o caso apenas para o primeiro objecto. “As simulações que efetuamos no Centro de Processamento de Dados da Universidade Complutense de Madrid indicam que 2000 SN331 não está em ressonância 1:1 com Urano, mas Crantor sim, o que significa que completa uma revolução em redor do Sol exatamente no mesmo período que o planeta”, explicou à agência noticiosa SINC Carlos de la Fuente Marcos, um dos autores do trabalho.

Crantor segue numa órbita em forma de ferradura associada a Urano, com uma excentricidade moderada de 0,27, e uma inclinação de cerca de 12,78º. No entanto, apesar da sua trajetória ser controlada pela ação conjunta do Sol e de Urano, este objecto de 67 quilômetros de diâmetro sofre perturbações gravitacionais de Saturno, pelo que esta configuração orbital revela-se imprevisível em períodos superiores a 10 mil anos.
A equipa descobriu ainda outro centauro com parâmetros orbitais muito semelhante aos de Crantor. Com um diâmetro estimado entre 20 e 90 quilômetros, 2010 EU65 também possui uma órbita em forma de ferradura, mas com uma excentricidade menor, o que o torna menos susceptível a perturbações gravitacionais provocadas pelos outros planetas.

Entretanto, uma segunda equipa de cientistas liderada por Mike Alexandersen da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, anunciou a descoberta de um terceiro objecto co-orbital de Urano. Denominado 2011 QF99, este centauro com cerca de 60 quilômetros de diâmetro é o primeiro troiano uraniano a ser identificado. Ao contrário dos outros dois objectos, 2011 QF99 segue uma órbita mais estável, devendo manter-se numa oscilação temporária em redor do ponto lagrangiano L4 do sistema Sol-Urano, pelo menos, nos próximos 70 mil anos.

Nasa planeja capturar asteroide e colocá-lo em órbita da Lua



Em 2018, a NASA vai selecionar um pequeno asteroide para ser colocado, com o auxílio de uma sonda espacial robótica, em órbita da Lua. Esta parte da missão ‘Asteroid Redirect’ da agência espacial dos Estados Unidos está agendada para o ano de 2019.

A partir de 2020, o asteroide e a sonda robótica vão ser visitados por uma equipe de astronautas, a bordo da nova cápsula espacial Orion, atualmente em desenvolvimento, para a recolha de amostras.

Em preparação para as próximas missões, a agência espacial americana diz que tem usado a Estação Espacial Internacional para estudar a vida e o movimento dos homens no espaço, além de ter realizado, em 2012, simulações de missões em asteroides.

Segundo a Nasa, o desenvolvimento da tecnologia para essa missão deve ajudar a descobrir não só os pequenos asteroides que poderão ser explorados, mas também os maiores que porventura ameacem a Terra.

NGC 2146




NGC 2146 é uma galáxia espiral barrada (SBab/P) localizada na direção da constelação de Camelopardalis. Possui uma declinação de +78° 21' 21" e uma ascensão recta de 6 horas, 18 minutos e 38,3 segundos.

O que é um Planeta Anão?



Um Planeta Anão é todo corpo celeste cuja única diferença para um planeta é a ausência da chamada Predominância Orbital, isto é, diferente dos planetas, os planetas anões compartilham sua órbita com diversos corpos não tão menores que ele. Apesar de orbitar o Sol e ser aproximadamente esférico, não cumpre este terceiro quesito.

Viajando no Tempo



Se uma estrela está à 4 anos-luz da Terra, isso quer dizer que sua luz demora 4 anos para chegar aqui (viajando na velocidade da Luz). 

Portanto, ao olhar para o céu noturno, lembre-se: você está viajando no tempo.

Evidências de um Novo Planeta




Muitas pessoas ficaram tristes por em 2006 termos perdido, ou melhor, rebaixado Plutão de planeta para planeta anão. Desde então, telescópios com o Kepler, veem explorando o espaço em busca de novos mundos pelo universo. 

Entretanto, uma notícia hoje divulgada pela Caltech, a Universidade da Califórnia, está deixando muitos astrônomos curiosos, relatando ter forte evidência de um novo planeta dentro do nosso sistema solar.


 Veja abaixo no vídeo:


O nascimento turbulento de um Quasar




Impressão artística de W2246-0526, uma galáxia individual que brilha no infravermelho tão intensamente como 350 biliões de sóis. É um objeto tão turbulento que eventualmente ejetará o seu fornecimento total de gás destinado à formação estelar, de acordo com novas observações obtidas pelo ALMA.Crédito: NRAO/AUI/NSF; Dana Berry / SkyWorks; ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)

A galáxia mais luminosa conhecida no Universo — o quasar W2246-0526, observado quando o Universo tinha menos de 10% da sua idade atual — é tão turbulenta que se encontra a ejetar o seu fornecimento total de gás destinado a formação estelar, de acordo com novas observações obtidas com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array). Os quasares são galáxias distantes que possuem buracos negros supermassivos nos seus centros, os quais libertam jatos poderosos de partículas e radiação. A maioria dos quasares brilha intensamente, mas uma pequena fração (apenas 1 em cada 3000 quasares observados são deste tipo) destes objetos muito energéticos são de um tipo invulgar conhecido por Hot DOGs (acrónimo do inglês para Hot, Dust-Obscured Galaxies), ou seja, galáxias quentes obscurecidas por poeira, incluindo a galáxia WISE J224607.57-052635.0, a galáxia mais luminosa que se conhece no Universo.

Agora e pela primeira vez, uma equipa de investigadores liderada por Tanio Díaz-Santos, da Universidad Diego Portales em Santiago do Chile, utilizou as capacidades únicas do ALMA para observar o interior de W2246-0526 e traçar os movimentos dos átomos de carbono ionizado entre as estrelas da galáxia. Descobrimos enormes quantidades deste material interestelar num estado extremamente dinâmico e turbulento, a deslocar-se pela galáxia com uma velocidade de cerca de dois milhões de quilómetros por hora," explicou o autor principal do estudo, Tanio Díaz-Santos.

Os astrónomos pensam que este comportamento turbulento pode estar ligado à luminosidade extrema da galáxia. W2246-0526 liberta tanta luz como cerca de 350 biliões de Sóis. Este brilho surpreendente é gerado por um disco de gás que é sobreaquecido à medida que espirala em direção ao buraco negro supermassivo situado no núcleo da galáxia. Esta radiação vinda do imensamente brilhante disco de acreção no centro desta Hot DOG não escapa logo, sendo absorvida por uma espessa camada de poeira, que seguidamente reemite esta energia sob a forma de radiação infravermelha. Esta energia infravermelha tem um impacto direto e violento em toda a galáxia. A região em torno do buraco negro é cerca de 100 vezes mais luminosa que todo o resto da galáxia, emitindo assim radiação intensa mas extremamente localizada que exerce uma pressão tremenda em toda a galáxia.

"Suspeitámos que esta galáxia estivesse numa fase de transformação da sua vida devido às enormes quantidades de energia infravermelha detetadas," disse o coautor do trabalho Peter Eisenhardt, Cientista de Projeto do WISE, do Jet Propulsion Laboratory da NASA, em Pasadena, Califórnia. O ALMA mostrou-nos agora que o forno devastador nesta galáxia está a fazer com que 'o tacho deite por fora'," acrescentou Roberto Assef, também da Universidad Diego Portales e líder das observações ALMA.

Se estes movimentos turbulentos continuarem, a intensa radiação infravermelha irá fazer desaparecer todo o gás interestelar da galáxia. Modelos de evolução de galáxias baseados nestes novos dados do ALMA indicam que o gás interestelar se encontra já a ser ejetado pela galáxia em todas as direções. Se este efeito persistir, é possível que W2246 se transforme num quasar mais tradicional," concluiu Manuel Aravena, também da Universidad Diego Portales. "Apenas o ALMA, com a sua resolução sem precedentes, nos permite observar este objeto em alta definição e sondar um episódio tão importante da sua vida."
Fonte: Astronomia Online

sábado, 16 de janeiro de 2016

Primeira luz de futura sonda de buracos negros




No âmbito das primeira observações obtidas com o novo instrumento GRAVITY, a equipe observou cuidadosamente estrelas brilhantes e jovens no conhecido Aglomerado do Trapézio, situado no coração da região de formação estelar de Orion. E logo com estes primeiros dados, o GRAVITY fez uma descoberta: uma das componentes deste aglomerado (Theta1 Orionis F) é uma estrela dupla. A estrela dupla mais brilhante já conhecida anteriormente, Theta1 Orionis C é também apresentada. A imagem de fundo foi obtida pelo instrumento  ISAAC montado no Very Large Telescope do ESO. As imagens do GRAVITY inseridas revelam um detalhe muito maior do que o que seria possível detectar com o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA.Crédito:ESO/GRAVITY consortium/NASA/ESA/M. McCaughrean

Observar buracos negros é o objetivo principal do instrumento GRAVITY recentemente instalado no Very Large Telescope do ESO no Chile. Durante as primeiras observações, o GRAVITY combinou de forma bem sucedida a radiação estelar obtida pelos quatro Telescópios Auxiliares do VLT. A enorme equipe de astrônomos e engenheiros, liderada pelo Instituto Max Planck de Física Extraterrestre em Garching, que concebeu e construiu o GRAVITY, encontra-se bastante satisfeita com o desempenho do instrumento. Durante os testes iniciais, o GRAVITY fez já algumas descobertas importantes, tratando-se do mais poderoso instrumento instalado até hoje no interferômetro do VLT. O instrumento GRAVITY combina a radiação capturada por vários telescópios para formar um telescópio virtual com um diâmetro que pode ir até aos 200 metros, utilizando uma técnica conhecida por interferometria, a qual permite aos astrônomos detectar muito mais detalhes em imagens de objetos astronômicos do que o que seria possível com um único telescópio.

Desde o verão de 2015 que uma equipe internacional de astrônomos e engenheiros, liderada por Frank Eisenhauer (MPE, Garching, Alemanha), tem estado a instalar o instrumento em túneis especialmente adaptados, situados por baixo do Very Large Telescope no Observatório do Paranal do ESO, no norte do Chile. Esta é a primeira fase do comissionamento do GRAVITY no Interferômetro do Very Large Telescope (VLTI), tendo sido agora atingido um importante marco no programa: o instrumento combinou de forma bem sucedida, e pela primeira vez,  a radiação estelar obtida pelos quatro Telescópios Auxiliares do VLT.

“Durante a primeira luz, e pela primeira vez na história da interferometria de linha de base longa da astronomia ótica, o GRAVITY fez exposições de vários minutos, ou seja, uma centena de vezes maiores do que o que era possível anteriormente,” comentou Frank Eisenhauer. “O GRAVITY abrirá as portas da interferometria ótica a observações de objetos muito mais fracos, levando a sensibilidade e precisão da astronomia de elevada resolução angular a novos limites, para muito além do que existe atualmente.”

No âmbito das primeiras observações, a equipe observou cuidadosamente estrelas brilhantes e jovens, no conhecido Aglomerado do Trapézio, situado no coração da região de formação estelar de Orion. E logo com estes primeiros dados, o GRAVITY fez uma pequena descoberta: uma das componentes deste aglomerado é uma estrela dupla. A chave do sucesso passou por conseguir estabilizar o telescópio virtual durante tempo suficiente, com o auxílio da luz de uma estrela de referência, de modo a obter uma exposição profunda de um segundo objeto muito mais fraco. Além disso, os astrônomos conseguiram também estabilizar a radiação dos quatro telescópios em simultâneo — um fato que nunca tinha sido conseguido anteriormente.

O GRAVITY consegue medir as posições de objetos astronômicos com muita precisão e obtém também imagens e espectroscopia interferométricas. Como referência podemos dizer que o instrumento veria objetos do tamanho de edifícios na Lua e poderia localizá-los com uma precisão de alguns centímetros. Imagens com tão elevada resolução têm imensas aplicações, mas o enfoque principal no futuro será o estudo do meio que rodeia os buracos negros. Em particular, o GRAVITY observará o que acontece no campo gravitacional extremamente forte que existe próximo do horizonte de acontecimentos do buraco negro supermassivo que se situa no centro da Via Láctea — daí o nome escolhido para o instrumento.

Trata-se de uma região dominada pela teoria da relatividade geral de Einstein. Adicionalmente, este instrumento observará também detalhes ligados à acreção de massa e a jatos — processos que ocorrem tanto em torno de estrelas recém nascidas (objetos estelares jovens) como em regiões que rodeiam os buracos negros supermassivos situados nos centros de outras galáxias. Será também um excelente instrumento para observar os movimentos de estrelas binárias, exoplanetas e discos estelares jovens e fazer imagens da superfície das estrelas. Até agora, o GRAVITY foi testado com os quatro Telescópios Auxiliares de 1,8 metros. As primeiras observações do GRAVITY com os quatro Telescópios Principais de 8 metros do VLT estão planejadas para a segunda metade de 2016.

Gêmea da Via Láctea "VARRIDA" por um vento veloz de raios-X




Impressão de artista que ilustra um vento soprado a partir dos arredores de um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia espiral brilhante. Crédito: ESA

O XMM-Newton da ESA descobriu um vento veloz de gás oriundo do centro de uma galáxia espiral brilhante como a nossa que pode estar a reduzir a sua capacidade de produzir estrelas novas. Não é incomum encontrar ventos quentes soprados a partir de discos rodopiantes de material em redor de buracos negros supermassivos no centro de galáxias ativas. Caso sejam poderosos o suficiente, estes ventos podem influenciar o seu ambiente de várias maneiras. O seu efeito principal é varrer reservatórios de gás que poderiam ter formado estrelas, mas é também possível que possam desencadear o colapso de algumas nuvens para formar estrelas.

Pensa-se que estes processos desempenham um papel fundamental nas galáxias e buracos ao longo dos 13,8 mil milhões de anos do Universo. Mas também se pensava que afetavam apenas os maiores objetos, como galáxias elípticas enormes formadas através da colisão dramática e fusão de duas ou mais galáxias, que por vezes despoletam ventos suficientemente poderosos para influenciar a formação estelar.

Agora, pela primeira vez, estes ventos foram observados num tipo mais normal de galáxia ativa conhecida como Seyfert, que parece não ter sofrido qualquer fusão. Quando observadas no visível, quase todas as galáxias Seyfert têm uma forma espiral parecida com a nossa própria Via Láctea. No entanto, ao contrário da Via Láctea, as Seyfert têm núcleos brilhantes que brilham em todo o espectro eletromagnético, um sinal de que os buracos negros supermassivos nos centros não estão inativos, mas a devorar os seus arredores. O buraco negro supermassivo no coração desta Seyfert em particular, conhecida como IRAS17020+4544 e localizada a 800 milhões de anos-luz da Terra, tem uma massa de quase seis milhões de sóis, atraindo gás nas proximidades e fazendo-o brilhar moderadamente.



Análise do XMM-Newton de fluxos ultra-rápidos emanados da região em redor de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia espiral Seyfert identificada como IRAS17020+4544. A galáxia está localizada a cerca de 800 milhões de anos-luz da Terra.

A imagem da galáxia (esquerda) foi obtida com o SDSS (Sloan Digital Sky Survey). O núcleo ativo da galáxia é a mancha amarelo-esbranquiçada no centro; os pontos avermelhados são estrelas em primeiro plano.  O buraco negro supermassivo no coração desta galáxia tem uma massa de quase seis milhões de sóis. O XMM-Newton descobriu que os fluxos ultra-rápidos em redor deste buraco negro supermassivo se movem a 23.000-33.000 km/s, cerca de 10% da velocidade da luz, suficientemente energéticos para aquecer o gás na galáxia e suprimir a formação estelar - a primeira vez que tal foi visto numa galáxia espiral relativamente normal.  A emissão de raios-X dos ventos rápidos nos núcleos galácticos é normalmente dominada por átomos de ferro com muitos dos seus eletrões arrancados, mas os ventos desta galáxia são invulgares, exibindo elementos mais leves como o oxigénio, em qualquer deteção do elemento ferro - tal como visto no espectro (direita).  O espectro mostra vários componentes diferentes (A-E) do fluxo ultra-rápido. Certas partes do fluxo ("warm absorber features") deslocam-se mais lentamente - centenas até milhares de quilómetros por segundo).  Crédito: imagem - Sloan Digital Sky Survey; espectro - Longinotti et al (2015)

O XMM-Newton descobriu que os ventos em redor do buraco negro movem-se a 23.000-33.000 km/s, cerca de 10% da velocidade da luz. Um achado importante é que o vento do centro é suficientemente energético para aquecer o gás na galáxia e para suprimir a formação estelar - a primeira vez que tal foi visto numa galáxia espiral relativamente normal. É o primeiro caso sólido de um fluxo ultra-rápido de raios-X observado numa galáxia Seyfert 'normal'," afirma Anna Lia Longinotti do Instituto Nacional de Astrofísica, Ótica e Eletrónica de Puebla, México, autora principal do artigo que descreve os resultados, publicado na revista The Astrophysical Journal Letters.

A galáxia tem uma outra surpresa: a emissão de raios-X dos ventos velozes dos núcleos galácticos é normalmente dominada por átomos de ferro com muitos dos seus eletrões arrancados, mas os ventos desta galáxia são invulgares, exibindo elementos mais leves como oxigénio, sem qualquer deteção do elemento ferro. Fiquei realmente surpreendida ao descobrir que este vento é principalmente constituído por oxigénio porque ninguém tinha visto uma galáxia como esta antes," comenta Anna Lia. Tendo em conta que a galáxia é parecida com a nossa, levanta questões sobre a história da Via Láctea e o papel que o nosso buraco negro central pode ter desempenhado.

"Nós sabemos, também graças a resultados recentes obtidos pelo XMM-Newton, que o buraco negro com 4 milhões de massas solares no centro da nossa Galáxia passou por fases de atividades muito mais fortes, até mesmo há apenas algumas centenas de anos atrás," afirma o coautor Matteo Guainazzi, astrónomo da ESA atualmente no Instituto de Ciência Espacial e Astronáutica da JAXA, a agência espacial japonesa.

"Claro, não podemos ter a certeza, mas a nossa descoberta significa que os fluxos velozes como aqueles encontrados em IRAS17020+4544 podem já ter varrido através da nossa própria Galáxia durante uma destas fases ativas. Esta possibilidade não foi considerada anteriormente, porque este 'feedback' dos ventos em raios-X foi anteriormente observado apenas em galáxias muito diferentes da Via Láctea. O XMM-Newton continua a fazer descobertas com potencial para questionar a nossa compreensão de como as estrelas numa galáxia e o buraco negro supermassivo no seu centro co-evoluem ao longo da história do Universo," afirma Norbert Schartel, cientista do projeto XMM-Newton da ESA.

Civilizações alienígenas? Procure nos aglomerados estelares

Civilizações alienígenas poderão ser encontradas em aglomerados estelares



PLANETAS SEM NOITES


Imagine planetas nos quais o céu noturno é quase tão claro quanto o dia, com estrelas tão grandes e tão numerosas que o termo noite deve ter um sentido bem relativo. Pois é em exoplanetas assim que os astrofísicos acreditam haver a maior possibilidade de desenvolvimento de vida inteligente. Esses exoplanetas estão no interior de regiões extraordinárias, conhecidas como aglomerados estelares globulares. São regiões densamente ocupadas, contendo um milhão de estrelas em uma esfera de poucos anos-luz de diâmetro. Rosanne DiStefano (Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica - EUA) e Alak Ray (Instituto Tata de Pesquisas Fundamentais - Índia) acreditam que esse é o melhor lugar para se procurar por civilizações inteligentes dotadas de capacidade de viagens espaciais - com nível tecnológico similar ou superior ao da Terra. "Um aglomerado globular pode ser o primeiro lugar em que a vida inteligente será identificada em nossa galáxia," disse DiStefano ao apresentar os resultados da pesquisa durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Americana. A pesquisa adiciona elementos observacionais interessantes a uma ideia que já é antiga: em 1974, a primeira transmissão deliberada de um sinal humano ao espaço, feita a partir do radiotelescópio Arecibo, foi dirigida para o aglomerado globular M13.


TEMPO PARA A VIDA


Nossa Via Láctea tem cerca de 150 aglomerados globulares conhecidos, a maioria deles orbitando na periferia galáctica. Todos são muito antigos, tendo estrelas formadas a cerca de 10 bilhões de anos, em média - embora aglomerados globulares também possam ter estrelas jovens. A zona habitável de uma estrela - a distância em que seus planetas têm temperatura adequada para existência de água líquida - varia de acordo com a estrela. Enquanto estrelas mais brilhantes têm zonas habitáveis mais distantes, os planetas que orbitam estrelas mais antigas, de brilho mais fraco, podem estar muito mais perto. Além disso, estrelas muito brilhantes vivem vidas mais curtas. Como os aglomerados globulares são antigos, essas estrelas mais agitadas já morreram há muito tempo, deixando o ambiente muito menos conturbado - as estrelas predominantes nos aglomerados globulares são anãs vermelhas antigas e de brilho fraco. Uma vez que os planetas se formam, eles podem sobreviver por longos períodos de tempo, até mais do que a idade atual do universo", explica DiStefano. Assim, se planetas habitáveis podem se formar nos aglomerados globulares e sobreviver por bilhões de anos, haveria tempo de sobra para a vida evoluir a ponto de desenvolver inteligência, defende a dupla.


AGLOMERADOS DE VIDA EXTRATERESTRE

Essas civilizações alienígenas desfrutariam de um ambiente muito diferente do nosso. A estrela mais próxima do nosso Sistema Solar está a quatro anos-luz de distância - quase 40 trilhões de quilômetros. Em comparação, calcula-se que as estrelas mais próximas dentro de um aglomerado globular poderiam estar pelo menos 20 vezes mais próximas. Isto tornaria muito mais fácil a comunicação interestelar e a exploração espacial, o que forneceria um ambiente mais promissor para a interação entre civilizações alienígenas, que poderiam obter efeitos de sinergia em seu desenvolvimento. Nós chamamos isso de 'oportunidade do aglomerado globular'," disse DiStefano. "Enviar uma transmissão entre as estrelas não iria demorar mais tempo do que uma carta dos EUA para a Europa no século 18. As viagens interestelares levariam menos tempo também. As sondas Voyager estão a um décimo do que seria necessário para alcançar a estrela mais próxima se nós vivêssemos em um aglomerado globular. Isso significa que enviar uma sonda interestelar é algo que uma civilização do nosso nível tecnológico pode fazer em um aglomerado globular," acrescentou ela.


APONTANDO AS ANTENAS


O aglomerado globular mais próximo da Terra está a vários milhares de anos-luz de distância, o que torna difícil encontrar seus exoplanetas, dificultando tirar a prova da teoria. Contudo, poderia ser possível detectar planetas em trânsito na periferia desses aglomerados globulares. Os dois pesquisadores recomendam o uso do fenômeno das lentes gravitacionais, no qual a gravidade do exoplaneta amplia a luz de uma estrela ao fundo, para ajudar a identificá-los. Outra ideia mais ao alcance seria usar métodos de pesquisa similares ao do SETI, que procura transmissões de rádio ou laser feitos por civilizações inteligentes. Para isso, bastaria apontar as antenas para os aglomerados globulares e ficar esperando a detecção de um sinal, defendem os dois astrofísicos.

Sem Júpiter e Saturno não haveria vida na Terra

jupiter saturno e a vida na terra


Novas simulações sugerem que sem Júpiter e Saturno orbitando a Terra, a vida poderia não ter surgido em nosso planeta. De acordo com os pesquisadores, os dois gigantes gasosos provavelmente ajudaram a estabilizar o sistema solar, protegendo a Terra e outros planetas rochosos interiores de frequentes enfrentamentos com grandes objetos em movimento rápido. Em outras palavras, como relata o portal Space, planetas gigantes parecem ter um impacto importante na formação de um sistema. “Se não há planetas gigantes em seu sistema, você tem um sistema planetário muito, muito diferente”, declarou Tom Barclay, do Centro de Pesquisa Ames da NASA, em Moffett Field, Califórnia, na 227ª reunião da Sociedade Astronômica Americana. Barclay e seus colegas descobriram que os impactos enormes – como aquele envolvendo a proto-Terra que acredita-se ser o responsável pela formação da lua, 4,5 bilhões de anos atrás – aconteceriam com mais frequência e por períodos de tempo mais longos em sistemas solares com menos planetas exteriores gigantes. Tais impactos poderiam resultar na perda da atmosfera de um planeta, o que poderia tornar este mundo inabitável. “Se você tem planetas gigantes, os últimos impactos gigantes acontecem em algum lugar entre 10 e 100 milhões de anos [após a formação dos planetas], o que é muito bom – é como o que aconteceu na Terra”, explicou Barclay. “Se você não tem planetas gigantes, o último impacto gigante pode acontecer centenas de milhões a bilhões de anos depois. Isso realmente é um risco para a habitabilidade”.


Nascimento de um sistema solar

À medida que um sistema solar se forma, blocos de construção e detritos planetários giram ao redor de um amplo disco antes de, eventualmente, agregarem-se em planetas com órbitas estáveis. O grupo de pesquisa de Barclay começou sua simulação depois de embriões do tamanho do planeta Marte já terem se formado no sistema, e analisou casos com e sem planetas gigantes no perímetro externo. Os pesquisadores descobriram que, com planetas gigantes ao redor, os restantes corpos pequenos do sistema solar ou foram ejetados para fora do sistema com mais rapidez – por causa do momento angular que os gigantes gasosos adicionam ao sistema – ou se tornaram parte dos primeiros planetas a existirem.

Sem a influência dos planetas gigantes, os fragmentos formaram uma grande e perigosa nuvem que orbitava perto do interior do sistema e que levou muito mais tempo para dispersar – como uma espécie de versão mais aproximada da gelada Nuvem de Oort, uma concha de detritos que orbita no sistema solar exterior e, ocasionalmente, lança cometas em direção à Terra.

O efeito dos planetas gigantes era apenas uma pequena parte do que os pesquisadores estavam investigando com sua nova simulação, que tenta corrigir dois problemas principais com outros modelos de estágios finais da formação de planetas. Primeiro, os pesquisadores levaram em conta a fragmentação que ocorre quando os objetos vão de encontro uns aos outros, ao invés de assumir que combinam perfeitamente. Depois, fizeram centenas de simulações para ver todas as maneiras possíveis em que o processo de formação caótica poderia acontecer. “Coisas que não são raras, mas não são especialmente comuns, não aparecem em simulações típicas como esta”, disse Barclay. “Então, você precisa executar um número muito grande delas”.


NGC 2207



NGC 2207 e IC 2163 são um par de galáxias espirais colidindo cerca de 80 milhões de anos-luz de distância na constelação do Cão Maior.

ARP 147




Esta interação conhecida como ARP 147 se trata de um par de galáxias que se encontram a 430 milhões de anos-luz de distância na constelação de Cetus.

NGC 6553



Este campo estrelado mostra o aglomerado globular NGC 6553, que se situa a aproximadamente 19 000 anos-luz de distância na constelação do Sagitário. Neste campo, astrônomos descobriram um misterioso evento de micro lente gravitacional.

A micro lente é uma forma de lente gravitacional, na qual a radiação emitida por uma fonte de fundo se curva devido ao campo gravitacional de um objeto que se encontra em primeiro plano, dando origem a uma imagem amplificada do objeto de fundo. O objeto pertencente a NGC 6553 que causa a micro lente gravitacional faz curvar a radiação emitida por uma estrela gigante vermelha que se encontra no campo de fundo (marcada com uma seta). Se este objeto se situar realmente no aglomerado — algo que os cientistas pensam ter apenas 50% de probabilidade de ser verdade — então poderia ser um buraco negro com uma massa duas vezes a do Sol, o que o tornaria o primeiro objeto deste tipo a ser descoberto num aglomerado globular. Seria também o buraco negro de massa estelar mais velho descoberto até hoje. No entanto, são necessárias mais observações para determinar a verdadeira natureza deste objeto.

Esta curiosidade cosmológica foi detectada pelo telescópio VISTA do ESO instalado no Observatório do Paranal no Chile, no âmbito do rastreio VVV (Variáveis VISTA na Via Láctea) — um rastreio no infravermelho próximo que mapeia as regiões centrais da Via Láctea.

Crédito: ESO

Duas galáxias no início do universo




Impressão artística que mostra duas galáxias no início do universo. A explosão brilhante à esquerda é uma explosão de raios gama. Como a luz da explosão passa as duas galáxias no caminho para a terra (fora da moldura para a direita) algumas cores são absorvidas pelo gás nas galáxias, deixando o características linhas escuras no espectro. Estudos mais cuidadosos de tais espectros permitiu que os astrônomos descobrissem que estas duas galáxias são extraordinariamente ricas em elementos químicos mais pesados.

Tipos de Radiação: Radiação Por Ionização





A radiação por ionização, é produzida por isótopos pesados em decaimento espontâneo, tais como iodo 131 e césio 137. Esse tipo de radiação tem energia suficiente para ionizar átomos (criando carga positiva ao suprimir elétrons), o que lhes dá o potencial químico para reagir de forma deletéria com átomos e moléculas de tecidos vivos.

A radiação por ionização pode ter diferentes formas: nas radiações por raios gama e raios-X, átomos liberam partículas energéticas leves com potência suficiente para penetrar o corpo. As radiações por partículas alfa e beta têm energia mais baixa e podem ser bloqueadas por uma simples folha de papel. Se o material radiativo entra no corpo por ingestão ou inalação, no entanto, são precisamente as radiações alfa e beta com energia mais baixa que tornam-se mais perigosas. Isso porque uma grande porção de radiação por raios gama e X vai passar diretamente através do corpo sem interagir com o tecido, já radiações alfa e beta, incapazes de penetrar tecido, gastarão toda sua energia ao colidir com átomos do corpo e provavelmente causarão maior estrago.

Tipos de Radiação: Radiação Ionizante





A radiação ionizante consiste em ondas eletromagnéticas com energia suficiente para fazer com que os elétrons se desprendam de átomos e moléculas, alterando sua estrutura – num processo conhecido como ionização.

Como parte do nosso ambiente, tanto das fontes naturais presentes na terra (terrestres) quanto do espaço (cósmico), estamos permanentemente expostos às radiações ionizantes. Além disso, fontes artificiais também contribuem para nossa exposição.

Os tipos de radiações ionizantes mais conhecidos são os raios X, usados em equipamento radiológico para fins médicos, como por exemplo, no diagnóstico e tratamento. A radiação alfa (α), beta (β) e gama (γ) produzidas por núcleos de átomos instáveis são outros tipos de radiações ionizantes, penetra de acordo com seu tipo e energia. Enquanto partículas alfa podem ser bloqueadas por uma folha de papel, partículas beta requerem alguns milímetros de, por exemplo, alumínio, para bloqueá-las, enquanto a radiação gama de alta energia requer materiais densos para bloqueá-la, como por exemplo, chumbo ou concreto.

A radiação ionizante ocorre naturalmente, por exemplo, pela decomposição de substâncias radioativas naturais como o gás radônio. A taxa na qual um radionuclídeo se decompõe (torna-se menos radioativo) é definida por sua “meia vida”, ou seja, pelo tempo que leva para um material radioativo reduzir sua atividade em 50%. Dependendo do radionuclídeo, isso pode variar de frações de segundo a milhões de anos.

O Ano-luz



Devido a grande imensidão espacial do universo, as medidas padrões que usamos para distâncias na Terra são inúteis quando utilizadas no espaço sideral. Para facilitar as medições, os astrônomos usam uma outra medida: o Ano-luz.

O Ano-luz é a unidade de medida padrão usada em escalas astronômicas, ou seja, ele mede a distância que a luz percorre em um ano, isto é, perto de 10 trilhões de quilômetros.

Só para termos uma noção, o Sol está a 150 milhões de quilômetros da Terra, ou seja, pelos cálculos, a luz leva um pouco mais de 8 minutos para chegar ao planeta.

Foto : Ônibus espacial Endeavour fotografado de um avião de treinamento em 16 de maio de 2011.




Ônibus espacial Endeavour fotografado de um avião de treinamento em 16 de maio de 2011. 

A missão STS-134 entregou suprimentos e equipamentos para a Estação Espacial Internacional e foi o último voo espacial da Endeavour antes de ser aposentada pela NASA.

Japoneses confirmam identificação do elemento número 113 da tabela periódica





Uma equipe de pesquisadores do centro japonês Riken confirmou nesta quinta-feira a identificação do elemento número 113 da tabela periódica, de caráter sintético e com o nome provisório de Unúntrio.

Em comunicado, o instituto estatal japonês se atribuiu o descobrimento do novo elemento, cujo achado é disputado com um grupo conjunto de pesquisadores russos e americanos que realizou pesquisas paralelas.

Os resultados da pesquisa realizada pelo Riken serão publicados na edição de janeiro do jornal da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), a máxima autoridade neste campo, e responsável por determinar a autoria dos descobrimentos.

Onde fica a próxima estrela depois do Sol ?



A estrela Alfa Centauri, como se vê na imagem, pode ser vista apenas no hemisfério sul e fica facilmente visível ao lado do Cruzeiro do Sul. Trata-se de um sistema triplo de estrelas que constitui de Alfa Centauri A, Alfa Centauri B e Proxima Centauri, como o nome sugere, a nossa vizinha mais próxima.

Ela é uma anã vermelha, e por isso, invisível ao olho nu, podendo ser vista apenas usando um telescópio com abertura de no mínimo 8 cm. Proxima Centauri se encontra à aproximadamente 4,2 anos-luz de nós, pode parecer pouco mas na verdade não é.

Vamos pensar matematicamente para tentarmos compreender sua distância: A Terra tem cerca de 12.700 Km de lado a lado já o Sol tem aproximadamente 1.392.000 Km de diâmetro, aproximadamente 109 vezes maior que o diâmetro do nosso planeta. Agora se conseguirmos imaginar o Sol a nossos pés do tamanho de uma laranja, por exemplo no centro de São Paulo, Proxima Centauri estaria a 2.500 Km aproximadamente em Recife lá em Pernambuco.

A sonda Voyager1, está saindo agora do sistema solar à espantosa velocidade de cerca de 17 Km por segundo, mesmo assim levaria mais 76.000 anos para conseguir visitar nossa vizinha.

Satélite chinês envia à Terra primeiros dados da busca pela matéria escura




Tem novidade na caça pela matéria escura: o satélite chinês DAMPE (explorador de partículas de matéria escura), que foi lançado em 17 de dezembro. As estações terrestres começaram a receber os primeiros dados transmitidos a partir dele. Com todos os sistemas operando na capacidade máxima, o satélite começa oficialmente sua missão de três anos.

Os planetas, estrelas, galáxias e tudo mais que vemos corresponde a apenas 4,9% do universo. Cerca de 26,8% são matéria escura. (O resto — 68,3% — é feito de energia escura, que, de acordo com as hipóteses dos físicos, é a causa da aceleração da expansão do universo).

Nós sabemos que ela está lá por causa de seus efeitos indiretos — há até mesmo um mapa detalhado, graças ao Levantamento de Energia Escura — e os físicos vêm tentando há anos detectar diretamente a matéria escura, usando instrumentos no céu e em aceleradores de partículas, mas tudo isso sem sucesso até agora.

O DAMPE é semelhante, em se tratando de design, ao AMS (espectrômetro magnético alfa) da NASA, lançado em 2011 e atualmente a bordo da Estação Espacial Internacional. Ambos os instrumentos detectam raios gama, elétrons e raios cósmicos, na esperança de encontrar pistas do que pode ser a matéria escura.

Até agora, o AMS detectou algumas novas partículas de antimatéria, e os cientistas estão confiantes de que este excesso inesperado possa ser um indício de partículas de matéria escura. O DAMPE pode ajudar a levar esta pesquisa adiante.

Estudo mostra que Marte poderá ter anéis como os de Saturno



Entre 20 e 40 milhões de anos, Fobos, a maior lua de Marte, será destruída e irá criar um sistema de anéis ao redor de Marte, de acordo com os pesquisadores planetários da Universidade da Califórnia.

Segundo a pesquisa, provavelmente Phobos será destruída antes de atingir a superfície de Marte, deixando um sistema de anéis que deve persistir por cerca de 100 milhões de anos.

Esta imagem compara o tamanho de uma Supergigante Azul com o sistema solar.



As supergigantes azuis são chamadas assim pelo tamanho, enorme luminosidade e também pela intensidade de temperatura na superfície, variando entre 10.000K - 50.000K.

Elas ocupam o topo do Diagrama Hertzsprung-Russell, que é um gráfico de distribuição que mostra a relação entre a magnitude absoluta ou luminosidade versus o tipo espectral ou classificação estelar e a temperatura efetiva.

A Rigel por exemplo, localizada na constelação de Órion tem cerca de 20 vezes a massa do sol, cerca de 60.000 mais energia e é aproximadamente 60 vezes maior.
 

Messier 82




A dinâmica galáxia de explosão de estrelas, a Messier 82, foi registrada de forma magnífica na imagem.

Os astrofotógrafos Bob e Janice Fera fizeram essa imagem da M82, também conhecida como Galáxia do Charuto, entre 11 e 15 de Fevereiro de 2013, desde o Observatório Eagle Ridge em Foresthill na Califórnia. Os astrônomos usaram um telescópio Cassegrain Officina Stellare RC360AST de 14” e f/8Ritchey Chretien com um aplanador de campo de dois elementos para se observar nebulosas. Uma câmera Apogee Alta U16M CCD com filtros Astrodon foi usada para registrar a foto acima.

O objeto Messier 82 está localizado a 12 milhões de anos-luz de distância na constelação da Ursa Major. Esse objeto é uma galáxia de explosão de estrelas significando que ela tem uma alta taxa de formação de novas estrelas. A galáxia é cinco vezes mais brilhante do que toda a Via Láctea e produz estrelas 10 vezes mais rápido. Isso faz com que a galáxia seja uma região fascinante do espaço.

Pálido Ponto Azul



"Esse é o Pálido Ponto Azul. Essa foi a nossa vontade de ver a Terra como um objeto de um pixel em um Cosmos muito maior. Essa é a humildade que a ciência nos dá. Que nos afasta dessa nossa necessidade infantil de sermos o centro das coisas. E a Voyager nos deu essa imagem da Terra que é tão emocionante. 

Porque você não pode olhar para essa imagem e não pensar o quão frágil é o nosso mundo e quanto temos em comum com todos aqueles com quem o compartilhamos; nosso relacionamento, como todos nesse minúsculo pixel." 

Ann Druyan

O mapa do Universo em uma imagem




Caso você esteja se preparando para uma viagem cósmica pelo universo, não se esqueça de tirar uma cópia deste mapa, que foi criado pelo músico e artista Pablo Carlos Budassi que retrata o Cosmos e m uma imagem.

Budassi compilou imagens de vários dos telescópios e sondas com mapas logarítmicas do universo criado por astrônomos da NASA da Universidade de Princeton. Os mapas logarítmicas são capazes de encapsular enormes áreas dentro de gráficos gerenciáveis. Como tal, as grandes distâncias dos confins do universo são condensados em uma área relativamente pequena no mapa.

A imagem apresenta o Sistema Solar em seu centro, além da região de objetos gelados conhecidos coletivamente como a Nuvem de Oort.

Na imagem, é apresentado a Via Láctea, bem como uma série de outras galáxias próximas, como Andrômeda.