Pop up my Cbox

sábado, 31 de dezembro de 2016

Feliz 2017 e um Próspero Ano Novo !!

Quebrar barreiras
Um feliz Ano Novo!2017

Um ano para quebrar barreiras, lutar pelo que se acredita, concretizar. Feliz Ano Novo!
O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos… Mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco!
Assim, neste novo ano que se inicia possamos caminhar mais e mais juntos… Em busca de um mundo melhor, cheio de paz, saúde, compreensão e muito amor.
O ano se finda e tão logo o outro se inicia… E neste ciclo do “ir” e “vir” o tempo passa… E como passa! Os anos se esvaem… E nem sempre estamos atentos ao que realmente importa.
Deixe a vida fluir e perceba entre tantas exigências do cotidiano o que é indispensável para você!
Ponha de lado o passado e até mesmo o presente! E crie uma nova vida… Um novo dia… Um novo ano que ora se inicia! Crie um novo quadro para você! Crie, parte por parte… Em sua mente… Até que tenha um quadro perfeito para o futuro… Que está logo além do presente. E assim dê início a uma nova jornada! Que o levará a uma nova vida, a um novo lar… E aos novos progressos na vida! Você logo verá esta realidade, e assim encontrará a maior felicidade… E recompensa…
Que o Ano Novo renova nossas esperanças, e que a estrela crística resplandeça em nossas vidas e o fulgor dos nossos corações unidos intensifique a manifestação de um Ano Novo repleto de vitórias! E que o resplendor dessa chama seja como a tocha que ilumina nossos caminhos para a construção de um futuro, repleto de alegrias! E assim tenhamos um mundo melhor!
A todos vocês companheiros (as) que temos o mesmo ideal, amigos (as) que já fazem parte da minha vida, desejo que as experiências próximas de um Ano Novo lhes sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas.
Muita paz em seu contínuo despertar.

Veja como seria ver o Sol dos outros planetas do Sistema Solar

o Sol visto de outros planetas do Sistema Solar

As belíssimas ilustrações de Ron Miller conseguem nos transportar a mundos distantes


Você já se perguntou como o Sol seria visto nos céus de outros planetas do nosso Sistema Solar? Foi justamente essa a inspiração do ilustrador Ron Miller. Ele criou imagens magníficas e super realistas de como seria ver o Sol se estivéssemos em outros planetas, e as imagens surpreendem pela sua acuidade científica.

Provavelmente não precisaremos nos preocupar em criar ilustrações como essas em um futuro distante, quando já estivermos aptos a viajar pelo Universo com mais facilidade, mas enquanto esse momento não chega, podemos vislumbrar as "paisagens" do nosso Sistema Solar com uma realidade impressionante através do trabalho desse talentoso ilustrador!


Mercúrio (57.9 milhões de quilômetros do Sol)

Sol visto de Mercurio
Sendo o planeta mais próximo do Sol, Mercúrio proporcionaria a visão do astro cerca de 3 vezes maior do que vemos aqui na Terra. Devido a proximidade e a ausência de atmosfera, o Sol pareceria ainda mais ofuscante e borrado, emoldurado em um céu escuro como a noite aqui na Terra.



Vênus (108.2 milhões de quilômetros do Sol)

Sol visto de Vênus

Com seu efeito estufa descontrolado, o céu de Vênus é tão impenetrável que mesmo o Sol mal consegue vencê-lo. Mesmo estando cerca de 30% mais próximo do Sol que a Terra, conseguiríamos perceber a presença do Sol por detrás das espessas nuvens ácidas apenas como um brilho difuso, como em um dia nublado aqui na Terra. Caso conseguíssemos avistar o Sol sem nuvens, ele pareceria 50% maior do que na Terra. 

Marte (227.9 milhões de quilômetros do Sol)

Sol visto de Marte

Mesmo estando cerca de uma vez e meia mais distante do Sol do que a Terra, Marte ainda apresentaria o Sol de uma forma "reconhecível" para nós terráqueos. Ele pareceria bem menor no céu, mas ainda lembraria muito a visão que nos acostumamos a ver aqui na Terra.


Júpiter (778.5.9 milhões de quilômetros do Sol)
Sol visto de Júpiter

Ron Miller utilizou aqui o ponto de vista de alguém que estivesse na lua Europa de Júpiter, com o gigante encobrindo parcialmente o Sol, que pareceria cinco vezes menor do que estamos acostumados aqui na Terra. O artista conseguiu reproduzir em sua imagem um fenômeno bem peculiar, onde a atmosfera de Júpiter se "acenderia" difusamente em suas bordas, criando uma visão surreal.


Saturno (1.429 bilhões de quilômetros do Sol)

Sol visto de Saturno

Estando nove vezes mas distante do que o nosso planeta, o Sol se pareceria mais com uma grande estrela brilhante nos céus de Saturno. Ainda assim, não seria possível observá-lo sem lentes protetoras. Miller usou nessa imagem o ponto de vista de alguém que estivesse ligeiramente mergulhado na atmosfera de Saturno, com a magnífica visão de suas nuvens e dos anéis do gigante no horizonte. 


Urano (2.877 bilhões de quilômetros do Sol)

Sol visto de Urano

Nessa distância o Sol já não parece muito majestoso, mas ainda se destaca na escura vastidão do Universo. Ron Miller criou o ponto de vista que veríamos da lua Ariel, com Urano preenchendo a paisagem ao fundo. 

Netuno (4.498 bilhões de quilômetros do Sol)

Sol visto de Netuno

Na perspectiva do artista, o gigante azul é visto de sua lua Tritão, com o Sol neblinado por um geiser do satélite natural de Netuno. 


Plutão (7.4 bilhões de quilômetros do Sol)

Sol visto de Plutão

No longínquo planeta anão, o Sol no céu seria apenas uma estrela de brilho mais intenso. Na ilustração vemos a lua Caronte preenchendo a magnífica vista que teríamos de Plutão. Uma visão de tirar o fôlego!

E aí? Qual foi a imagem que mais chamou a sua atenção? Não deixe de registrar sua opinião nos comentários!

Como sabemos o formato da nossa Galáxia se não conseguimos vê-la por fora?

como sabemos o formato da nossa galáxia?

Como sabemos como é a forma da Galáxia se nunca estivemos fora dela? 

Todos nós sabemos que o planeta Terra está localizada dentro da nossa galáxia, e é apenas um dentre bilhões de outros planetas, que orbitam milhões de estrelas que existem por aqui, na Via Láctea. Com essa afirmação, logo vem uma pergunta em nossa mente: -"Como os cientistas sabem o formato da nossa galáxia, se nós nunca a observamos por fora?"-. Bem, essa é uma pergunta muito curiosa, e bastante importante para conseguirmos compreender de verdade o que se sabe até o momento.

estrutura da Via Láctea
Créditos: Anglo-Australian Observatory

Primeiro devemos entender o tamanho da nossa Galáxia: 100.000 anos-luz de uma ponta a outra. Considerando que o nosso Sistema Solar esteja no subúrbio de um de seus braços, a cerca de 30.000 anos-luz de seu núcleo, levaríamos pelo menos 20.000 anos para sair da nossa Galáxia, isso se tivéssemos uma nave espacial que viajasse na velocidade da luz. Como isso é impossível no presente, e bastante improvável para o futuro, as chances dizem que ficaremos por aqui mesmo... Além do mais, se viajássemos na velocidade da luz, levariam 20 mil anos para sair da Galáxia, e outros 50 mil anos para chegar a um ponto que fosse possível analisar seu formato...  Então como os cientistas sabem a forma da nossa Galáxia?

E a resposta pra essa pergunta é: os cientistas não sabem com exatidão a forma da nossa Galáxia. Na verdade, existem diversas evidências que ajudam os pesquisadores a entenderem (cada vez mais) como é o real formato da nossa galáxia.


Quais são as evidências sobre o formato da Via Láctea?
  1. Quando observamos a região central da nossa Galáxia, que fica entre as constelações de Escorpião e Sagitário, podemos ver um núcleo afinado e alongado. Isso sugere um disco visto de perfil, e não uma forma arredonda ou elipsoidal. Ao compararmos o centro da Via Láctea com as galáxias que vemos no Universo, ela se parece muito mais com uma galáxia do tipo espiral
  2. Quando os cientistas medem a velocidade das estrelas e dos gases que orbitam a Via Láctea, é possível perceber que todos os objetos seguem um percurso parecido, com velocidades médias que fazem sentido com suas vizinhas, e isso é algo comum nas galáxias espirais, diferente dos movimentos irregulares e aleatórios que ocorrem com outras formas de galáxias
  3. A distribuição dos gases da Via Láctea, assim como suas cores, são iguais a de galáxias espirais que observamos no Universo.
Essas são algumas das evidências que os cientistas possuem para dizer que a nossa galáxia, a Via Láctea, é do tipo espiral, ou espiral barrada. Ao observar centenas de outras galáxias, e comparando aquilo que vemos da Via Láctea com todas elas, podemos ter uma grande base de como é a nossa galáxia.

Centenas de galáxias escondidas foram encontradas atrás da Via Láctea

galáxias escondidas atrás da Via Láctea


Centenas de galáxias escondidas foram encontradas atrás da Via Láctea
galáxias escondidas atrás da Via Láctea 

Um local que era completamente inexplorado foi visto pela primeira vez em detalhes!

A nossa Galáxia faz o céu ficar muito mais bonito,  mas também pode atrapalhar um pouco a nossa visão do cosmos.

Os astrônomos conseguiram dar uma espiada por trás da confusão de estrelas e poeira da Via Láctea, e encontraram um jardim repleto de flores, ou melhor, uma região cheia de galáxias; um local que anteriormente era completamente inexplorado.

Mas nós não estamos falando de apenas uma ou duas galáxias. Pesquisadores aplicaram uma nova técnica de pesquisa usando o radiotelescópio Parkes com sede na Austrália, para encontrar centenas de galáxias desconhecidas.

galáxias escondidas atrás da Via Láctea

Ilustração artística das galáxias escondidas atrás do bojo central da Via Láctea.
Créditos: ICRAR

"A Via Láctea é muito bonita, claro, e é muito interessante estudar a nossa própria Galáxia, mas sabemos que ela bloqueia completamente a visão das galáxias mais distantes por trás dela", disse Lister Staveley-Smith, da Universidade da Austrália Ocidental e do Centro Internacional de Pesquisas Radio Astronômicas (ICRAR).

Um total de 883 galáxias foram identificadas dentro de 250 milhões de anos-luz da Terra, um terço das quais nunca foram vistas antes. Elas estão todos localizados na "Zona de Evasão", uma região do espaço normalmente inacessíveis aos telescópios, atrás do bojo central da Via Láctea.

No vídeo mencionado podemos ver a localização dessas galáxias. Embora a luz visível esteja bloqueada pelo bojo da nossa galáxia, as ondas de rádio conseguem penetrar, permitindo o estudo e a observação dessa região escondida:

https://vimeo.com/153727929


A equipe de Staveley-Smith está investigando a misteriosa "Grande Atração", uma região do espaço que parece estar puxando galáxias locais (incluindo a Via Láctea), com uma força gravitacional imensa, equivalente a um milhão de bilhões de sóis. Há poucas explicações satisfatórias para o fenômeno, mas observar "a parte de trás da Via Láctea" poderia adicionar uma peça fundamental nesse quebra-cabeças cósmico.

A maior foto do Universo é tão grande que (quase) não conseguimos mostrar a vocês!

a maior foto do universo


Chega a ser maior do que um campo de futebol padrão!


Se você acha que as fotos da sua nova câmera fotográfica são grandes demais, então espere pra ver isso. Astrônomos alemães (e sua paixão por coisas grandes) compilaram a maior imagem astronômica já feita até hoje: uma foto da Via Láctea com nada mais nada menos do que 46 bilhões de pixels. A imagem é tão grande, que na verdade, é preciso utilizar uma ferramente interativa on-line para vê-la completamente:


A maior foto do Universo - maior foto da Via Láctea



Astrônomos da Ruhr-Universität Bochum vêem acompanhando a nossa Galáxia por cinco anos em busca de objetos no céu. E além de conseguirem o feito da maior imagem astronômica, suas buscas deram muitos resultados. Além de descobrir mais de 50.000 objetos, a equipe reuniu 268 imagens individuais em um arquivo de 196 gigabytes, que é o equivalente à capacidade de mais de uma dúzia de iPhones de 16 gigabytes.




A imagem é tão grande que decidimos fazer alguns cálculos: De acordo com programas de edição de imagens amplamente utilizados no mercado, 1 metro equivale a 2.834 pixels. A imagem por sua vez tem 855.000 pixels de largura e 54.000 pixels de altura, o que equivale a cerca de 300 metros de largura e 19 metros de altura, ou seja, ela é maior do que um campo de futebol! Enquanto um campo de futebol oficial tem aproximadamente 4.136 metros quadrados, essa imagem colossal da Via Láctea tem cerca de 5.700 metros quadrados!


a maior foto da Via Láctea
Uma pequena parte da maior foto do Espaço ampliada, mostrando Eta Carinae.
Créditos: LEHRSTUHL FÃR ASTROPHYSIK / RUB



Qualquer pessoa pode usufruir da ferramente online e explorar a gigantesca fotografia da Via Láctea, aproximando, inspecionando áreas específicas, etc... Mas o que seria da maior imagem do Espaço se não fosse um "motor de busca"? Sim, acredite: é possível realizar buscas de objetos específicos. Se um usuário digitar "Eta Carinae", por exemplo, a ferramenta descola a imagem para a respectiva área. As buscas também funcionam para objetos Messier! O difícil é imaginar quantas estrelas podemos ver na gigantesca foto...


Antes dessa fotografia histórica da Via Láctea, uma outra imagem havia chamado a atenção do público. Feita pelo Telescópio Espacial Hubble, a maior imagem da Galáxia de Andrômeda tem 1,5 bilhão de pixels, e precisaríamos colocar cerca de 600 TVs HD lado a lado para vê-la completamente, sem a necessidade de aproximar. Claro que uma ferramenta online também foi criada para visualizá-la completamente:


a maior imagem da galáxia de andromeda


Ela foi a maior imagem já liberada pelo Telescópio Espacial Hubble, e mostra cerca de 100 milhões de estrelas, e milhares de aglomerados. E se essa imagem tão grande do Hubble já foi superada pela novo foto dos astrônomos alemães, resta a pergunta: onde será que vamos chegar?!!

Por que o céu noturno é escuro se o Universo é cheio de estrelas?

Se podemos encontrar uma estrela em cada direção do céu que apontamos, então por que a noite é escura?
Por que o céu noturno é escuro se o Universo é cheio de estrelas

Você já ouviu falar no Paradoxo de Olbers, também conhecido como paradoxo da noite escura? Ele foi descrito primeiramente pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers, em 1826, e indaga a seguinte questão:

"Se o Universo é repleto de estrelas (em qualquer direção que apontamos) então por que o céu noturno não é claro como o Sol?"

Parece uma pergunta simples e inofensiva... mas sua resposta contradita a afirmação de que o Universo seria infinito e estático, afinal, a escuridão do céu noturno é uma das provas de que o Universo é dinâmico. E acredite se puder: a simples escuridão da noite é uma das evidências do próprio Big Bang. Entenda...

A expansão do Universo

Se o Universo fosse estático, populado por uma quantidade enorme de estrelas divididas de forma homogênea, qualquer ponto do céu deveria ter uma estrela visível. Portanto, o céu noturno deveria ser tão claro quanto o nosso Sol, como mostra a animação abaixo:



O paradoxo de Olbers em ação. Créditos: Kmarinas86 / Wikimedia Commons

Basta olhar para o céu noturno para saber que isso não é a realidade. E isso se deve, principalmente, ao fato do Universo estar em expansão contínua. Vale lembrar ainda que todas as estrelas que vemos no céu noturno, sem exceção, estão contidas em nossa própria galáxia, a Via Láctea. Outros pontos de luz difusos que vemos, são nebulosas (também dentro da Via Láctea) e galáxias, que possuem seu próprio agrupamento de estrelas. Milhões delas...

Embora o espaço pareça não ter limites, o Universo que conhecemos tem um fim, e um começo. E não apenas uma fronteira espacial, como também, temporal.

Ainda poderemos sobreviver quando o Sol se tonar uma estrela gigante vermelha!

Podemos sobreviver quando o Sol se tornar gigante vermelha

Quando o Sol chegar em seu estágio final, a vida poderá prosperar em outros mundos do Sistema Solar!

A maioria das estrelas, ao atingir a velhice, começam a ficar sem combustível, e incham exageradamente, tornando-se centenas de vezes maior, engolindo planetas mais próximos e ejetando parte de seu material para o espaço. Até onde se sabia, esse era o fim de todo o sistema, porém, uma nova pesquisa mostra que a vida pode prosperar até mesmo em um planeta que orbita uma estrela que está chegando ao fim de sua vida.

Dentro de aproximadamente 7,5 bilhões de anos o Sol estará chegando ao seu estágio final, e começará a se expandir. Acredita-se que ele terá 200 vezes seu tamanho atual, engolindo Mercúrio e Vênus, deixando a Terra inabitável. Por outro lado, mundos de gelo como as luas de Saturno e de Júpiter podem passar a ter a temperatura ideal para a vida.


Muitas estrelas do Universo se tornam gigantes vermelhas, e muitas vezes é assim que elas permanecem por bilhões de anos. O novo estudo fornece uma análise detalhada de como os mundos distantes e frios podem se tornar habitáveis em torno de estrelas gigantes vermelhas. Em alguns casos, eles poderiam permanecer habitáveis por até 9 bilhões de anos, tempo suficiente para a evolução gerar diversos tipos de vida, e também para salvar a humanidade.

Como isso acontece?

O nosso planeta Terra encontra-se dentro da zona habitável do Sol, ou seja, na distância exata para que a água líquida exista na superfície, portanto, a vida. Se a Terra estivesse mais próxima do Sol a água evaporaria... se estivesse mais distante, congelaria. Estamos no local ideal.


Astrônomos acreditam que o Sol não vai terminar como uma Nebulosa Planetária! E agora?!


Mas a zona habitável não encontra-se na mesma distância para todas as estrelas, e depende inteiramente da luminosidade (quantidade de luz que emitida pela estrela ao longo do tempo). Quando o hidrogênio (combustível principal das estrelas) acaba, ela começa a queimar hélio, um combustível ainda mais potente, que aumenta a produção de energia da estrela, e faz com que ela inche, tornando-se uma gigante vermelha. Quando isso acontece, sua luminosidade aumenta em mais de 4.000 vezes, portanto, a zona habitável é afastada. Isso faz com que planetas cada vez mais distantes sejam capazes de suportar água líquida na superfície.

zona habitável do Sol agora e no futuro

Infográfico mostra a zona habitável do Sol atualmente e futuramente.
Créditos: Cornell University   Tradução e Edição: Galeria do Meteorito
Clique na imagem para ampliar

"A Terra se tornará um deserto escaldante", comenta Lisa Kaltenegger, professora de Astronomia, diretora do Instituto Carl Sagan e co-autora do estudo, que foi publicado na revista The Astrophysical Journal. Mas outros lugares do Sistema Solar passarão a ter uma temperatura mais amena, e a zona habitável da Terra estará mais afastada, incluindo as órbitas de Júpiter e Saturno, de acordo com a nova pesquisa.


Talvez a vida já exista por lá

Debaixo das espessas camadas de gelo da lua Encélado e da lua Europa de Saturno, os cientistas acreditam que seja possível que a vida exista, afinal, escondido abaixo da superfície encontramos oceanos de água líquida nesses mundos. E descobertas de vida microbiana em ambientes extremos na Terra, como abaixo das camadas de gelo da Antártida suportam essa ideia.

Segundo o novo estudo, quando o Sol se tornar uma estrela gigante vermelha, as camadas de gelo de Encélado e de Europa irão derreter, e com isso, sua aparência será muito diferente daquela que conhecemos hoje. Sua história será completamente diferente.

O estudo mostra que ao redor das estrelas mais massivas, um planeta poderia permanecer na zona habitável por cerca de 200 milhões de anos, porém, ao redor de estrelas pequenas, um planeta poderia permanecer dentro da zona habitável por até 9 bilhões de anos! Isso acontece porque, quanto maior é a massa da estrela, mais rápido ela passa pelos estágios de queima, e portanto, menor é a sua vida. Portanto, se considerarmos que a vida na Terra chegou a esse ponto em apenas 4 bilhões de anos, imagine os mundos que poderíamos encontrar em torno de pequenas estrelas gigantes vermelhas

Lisa Kaltenegger disse ainda que ela e seu co-autor, Ramses M. Ramirez, pesquisador do Instituto Carl Sagan, apresentaram uma lista de 23 estrelas gigantes vermelhas que estão no máximo a 100 anos-luz da Terra: alvos ideais para os caçadores de exoplanetas. "Se pudéssemos encontrar assinaturas de vida em um planeta distante que orbita uma gigante vermelha, seria incrível."


Nem todos vão sobreviver

Para determinar qual seria a nova zona habitável ao redor do nosso Sol, Lisa e Ramses observaram diversas estrelas parecidas com a nossa, e identificaram suas luminosidades e temperaturas, criando modelos de estrelas em evolução que já existem lá fora.

Vale lembrar ainda que nem todos planetas localizados dentro da zona habitável conseguem suportar a vida, e um exemplo em nosso próprio quintal é Marte, que encontra-se dentro da zona habitável mas não conseguiu segurar sua atmosfera para que temperaturas mais amenas dominassem o ambiente. Vênus é um outro exemplo dessa discrepância, pois apesar de estar nos limites da zona habitável, possui uma atmosfera muito espessa, tornando sua superfície extremamente quente, e portanto, inabitável.

tamanho do Sol na fase de gigante vermelha
Comparativo do tamanho do Sol atual x tamanho do Sol quando atingir a fase de gigante vermelha.
Créditos: Galeria do Meteorito

Além disso, esse novo estudo também afirma que nem todos os mundos poderão sobreviver as fases finais do Sol, já que, ao se tornar uma gigante vermelha, a estrela ejeta grande parte de seu material para o espaço, fazendo com que os ventos solares sejam ainda mais intensos. Se o planeta (ou satélite) estiver na parte mais interna da zona habitável, ele precisa ter massa suficiente para segurar sua atmosfera, caso contrário, ela será arremessada para o espaço. Já planetas com massa suficiente para aguentar esse sopro mortal do Sol, poderão manter suas atmosferas e portanto, água líquida, e a chance de suportar a vida.

Outro fator complicado é que a estrela perde parte de sua massa ao se tornar gigante vermelha, e portanto sua atração gravitacional, e isso fatalmente fará com que os planetas se distanciem dela ao longo do tempo. É justamente por esse efeito que a Terra escapará de ser engolida pelo Sol, segundo Lisa.

Apesar de alguns empecilhos, o novo estudo traz uma notícia fantástica para a humanidade! Antes, quando imaginávamos o Sol tornando-se uma gigante vermelha, acreditávamos que a única maneira de sobreviver seria em outro sistema. Agora sabemos que a nossa nova casa pode estar muito mais próxima, talvez bem ali naqueles mundos para os quais, hoje, só podemos olhar com fascinação.

A gigante estrela Betelgeuse pode ter engolido sua companheira!

Betelgeuse pode ter engolido sua estrela companheira

Além de gigantesca, Betelgeuse parece ter um apetite voraz...

A enorme estrela vermelha Betelgeuse, que compõe uma das mais conhecidas e belas constelações (Orion), pode ter engolido uma estrela companheira há muito tempo, sugere um novo estudo publicado na revista Monthly Notices da Royal Astronomical Society.

Betelgeuse é uma estrela supergigante vermelha, e a mais brilhante de sua constelação de Orion. Em breve, ela morrerá em uma explosão de supernova. Como indica o nome de sua classe estelar, Betelgeuse inchou imensamente, conforme se aproxima seu fim. Embora sua massa seja apenas 15 ou 25 vezes a massa do Sol, ela tem cerca de 1.4 bilhão de quilômetros, ou seja, mais de 1.000 vezes maior do que a nossa estrela. Para se ter uma ideia de seu tamanho, se colocássemos Betelgeuse no local do Sol, sua superfície iria se estender além da órbita de Marte, próximo do Cinturão de Asteroides.

comparação de tamanhos - Betelgeuse e o Sol

Comparação de tamanho entre Betelgeuse e o Sol.

E uma estrela tão grande quanto Betelgeuse deve girar lentamente, já que sua taxa de rotação diminui à medida que seu tamanho aumenta. Mas curiosamente, esse não é o caso da Betelgeuse, que está girando a uma velocidade média de 53.900 km/h, segundo astrônomos.

"Não podemos explicar a rotação de Betelgeuse", disse o autor principal do estudo, J. Craig Wheeler, astrônomo da Universidade do Texas, nos EUA. "Ela está girando 150 vezes mais rápido do que qualquer estrela comum de seu tamanho."

constelação de Orion
Constelação de Orion conforme vista do hemisfério sul.


Após realizar estudos e análises, Wheeler e seus colegas podem finalmente ter encontrado uma resposta para essa intrigante questão. Seus modelos de computador sugerem que o giro veloz de Betelgeuse poderia ser explicado se a estrela gigante tivesse engolido uma companheira com aproximadamente a mesma massa que o Sol tinha há 100.000 anos. O momento angular da órbita da companheira seria transferido para Betelgeuse, acelerando sua rotação para a taxa que vemos atualmente.

A supernova mais brilhante já observada era na verdade uma estrela sendo devorada por um buraco negro monstruoso

Essa ato de canibalismo estelar poderia ainda ter estimulado um jato cósmico, fazendo com que Betelgeuse despejasse uma nuvem de material no espaço, a uma velocidade de cerca de 36.000 km/h. E para a surpresa de todos, os astrônomos descobriram uma grande quantidade de matéria em forma de casca aproximadamente na mesma distância que o cenário prevê.

Betelgeuse engolindo estrela companheira e lançando jato de matéria

Betelgeuse engolindo estrela companheira e lançando jato de matéria
Ilustração artística mostra a estrela Betelgeuse ejetando matéria após engolir outra estrela.

Embora existam outras explicações para essa "nuvem espacial", o fato é que há evidências de que Betelgeuse tenha lançado uma grande quantidade de matéria no período proposto.

Por que o céu noturno é escuro se o Universo é cheio de estrelas?
Ainda poderemos sobreviver quando o Sol se tonar uma estrela gigante vermelha!

Betelgeuse fica a cerca de 640 anos-luz do Sol, e assim como outras estrelas super gigantes, morrerá jovem. Ela tem apenas cerca de 10 milhões de anos. Em contrapartida, o nosso Sol tem cerca de 4,6 bilhões de anos, e está apenas na metade de sua vida.

Se na Lua não venta, por que a bandeira dos EUA parece tremer?




Essa é uma pergunta que está presente em vários textos e documentários que duvidam da visita do homem ao nosso satélite. Teorias conspiratórias colocam em xeque a ida do homem à Lua, e não é de hoje que perguntas como essa tomam conta da internet.

Bill Kaysing, autor do livro "Never Went to the Moon" (Nunca fomos à Lua), já fez essa e outras indagações desde 1974.

Segundo pesquisadores, há uma resposta para esse grande mistério. Eles dizem que a maioria das pessoas apenas olham as fotos, e a bandeira norte-americana realmente parece tremular. Mas se analisarmos os vídeos, percebemos que na verdade ela permanece estática, e essa forma que ela adquire, que parece que ela está esvoaçando se dá após os astronautas mexerem nela, e assim que eles tiram as mãos dela, ela volta a ficar parada, mas claro, sua forma de ondulação permanece.

 "E ela fica com aquela aparência ondulada justamente por não haver atmosfera suficiente para mudar sua posição", explica Douglas Galante, pesquisador do Laboratório Brasileiro de Luz Sincroton e do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.

Vale lembrar ainda que seu mastro é de alumínio flexível, o que explica um certo movimento mesmo após o astronauta tirar as mãos da bandeira. "A inércia faz com que ela continue a se mover", diz Roger Launius, do Museu Espacial Smithsonian, em Washington, EUA.

Pilares da Criação

Os Pilares da Criação, capturados pelo telescópio espacial Hubble no comprimento de onda do infravermelho.

A imagem pode conter: noite

Chariklo

A imagem pode conter: noite


Chariklo, um asteroide longínquo que surpreendeu os astrônomos, por terem sido detetados à sua volta dois anéis. 

No Sistema Solar, apenas conhecíamos a existência de anéis em quatro planetas, nomeadamente Júpiter, Saturno (o mais evidente), Urano e Netuno, sendo estes os 4 maiores planetas do Sistema Solar. 

Nunca tal tinha sido observado num objeto de pequenas dimensões como um asteroide.

Analema

A imagem pode conter: céu e atividades ao ar livre


Esse tipo de fotografia é chamado analema. Analema é o termo usado em astronomia para designar um grafo da posição do Sol no firmamento num determinado lugar, marcado à mesma hora no mesmo local em dias sucessivos ao longo de um ciclo anual. A figura gerada assemelha-se a um oito assimétrico

A imagem a seguir de um analema com fotos do Sol tiradas uma vez por semana, do mesmo local e no mesmo horário durante um ano. Ou seja, as diferentes posições do Sol no céu, durante o ano. O ponto mais alto mostra o Solstício de Verão e o mais baixo, o Solstício de Inverno.

As fotografias foram tiradas por Jesus Pelaez na cidade de Burgos, na Espanha, para a página UNILAD.

O analema é o resultado combinado dos 23º 27’ de obliquidade do eixo da Terra em relação ao plano da eclíptica, que provoca a subida e a descida do Sol ao longo da altura da figura do "oito" (sendo o fator dominante), e da elipticidade da órbita, que provoca a variação da posição aparente do Sol em torno do eixo do "oito", dando origem às duas argolas que constituem a sua parte superior e inferior.

A assimetria é devida à variação da velocidade da Terra na sua translação. Devido às Leis de Kepler, todos os demais planetas exibem analemas, dependendo, contudo, a forma da figura da inclinação do eixo de rotação e da maior ou menor elipticidade da órbita.

UM OLHAR MAIS ATENTO EM IC 5201

A imagem pode conter: noite


No ano de 1900, o astrônomo Joseph Lunt fez uma descoberta: ao ver através de um telescópio no Observatório da Cidade do Cabo, o cientista britânico-sul-africano teve esta bela visão na constelação austral do Grou (em latim: Grus): uma galáxia espiral barrada agora chamada IC 5201.

Mais de um século depois, essa galáxia ainda é de interesse para os astrônomos. Para esta imagem, o Telescópio Espacial Hubble usou sua Advanced Camera for Surveys (ACS) para produzir uma foto bonita e intrincada da galáxia. 

A ACS do Hubble pode distinguir estrelas individuais dentro de outras galáxias, tornando-se uma ferramenta inestimável para explorar como as várias populações de estrelas nasceram, evoluíram e morreram por todo o cosmos.

IC 5201 fica a mais de 40 milhões de anos-luz de distância de nós. Tal como acontece com dois terços de todas as espirais que vemos no Universo – incluindo a Via Láctea –, a galáxia tem uma barra de estrelas atravessando seu centro.

Luz com Dupla Personalidade? É sério isso !

Nenhum texto alternativo automático disponível.

Você está muito enganado se acha que o ser humano é o único que apresenta problemas de crise existencial! 

A luz também possui um sério problema de dupla personalidade; pois ora se comporta como onda, ora se comporta como partícula. É o chamado comportamento dual da luz. 

No entanto, o problema da luz pode ser resolvido facilmente por seu físico-psicólogo, pois ele dirá para ela: “Querida, quando você quiser viajar por aí como partícula é só experimentar o efeito fotoelétrico; mas se quiser se propagar por aí como onda é só não esquecer da possibilidade das ondas provocarem interferência e difração, pois isso evidenciará teu comportamento ondulatório".

Por que Netuno é azul?

Por que Netuno é azul? Tudo indica que a cor azulada seja resulta do reflexo da luz solar sobre o metano, um dos elementos que formam a atmosfera do planeta. 

Em tempo: a atmosfera netuniana é constituída de hidrogênio e hélio, além de vestígios de hidrocarbonetos, nitrogênio, água, amônia e metano.


A imagem pode conter: noite

Estrela Hen 2-427

A imagem pode conter: noite

Estrela Hen 2-427 e nebulosa MI-67, capturadas pelo Telescópio Espacial Hubble.

Plêiades

A imagem pode conter: noite

Essas são as Plêiades, um conjunto de estrelas jovens que nasceram há pouco tempo e que ainda estão envoltas por seus casulos de gás e poeira interestelar.

Estágio do nosso Sistema Solar

A imagem pode conter: comida


Esta é uma concepção artística de um estágio inicial da origem do nosso sistema solar, mostrando parte da enorme quantidade de objetos pequenos de poucos quilômetros, a partir dos quais os planetas se formaram. 

E a descoberta nos últimos anos de vários discos planos em volta de estrelas próximas deixou claro que não se trata apenas de uma ideia teórica.

Vídeo : Conheça o sucessor do Hubble Space Telescope: o James Webb Telescope.

A imagem pode conter: noite

Com seus 18 espelhos hexagonais banhados a ouro e medindo 6,5 metros de diâmetro, ele será 100 vezes mais poderoso do que o Telescópio Espacial Hubble, quando for lançado em 2018.


Galáxia de Ândromeda

A imagem pode conter: noite

No dia 29 de Dezembro de 1888, o astrônomo inglês Isaac Roberts, foi o primeiro a fotografar a galáxia de Andrômeda.

Auroras Boreais

Nenhum texto alternativo automático disponível.

A imagem mostra pontos luminosos (ou auroras boreais) logo após partículas de vento solar atingirem a magnetosfera da Terra na última semana.

As auroras puderam ser vistas no norte do Canadá.


Vídeo : Como é que o nosso Sol produz esta energia?

A imagem pode conter: fogo, atividades ao ar livre e natureza

Como é que o nosso Sol produz esta energia?
Quais processos estão envolvidos, e como essa energia chega até nós aqui no planeta Terra?




Reconhece este planeta?

Nenhum texto alternativo automático disponível.


É Vênus, muitas vezes chamado "irmão da Terra" por causa do tamanho, massa e composição muito semelhantes. 

Mas infelizmente as semelhanças param por aí. O baixo índice de oxigênio, aliada a altíssima pressão atmosférica e temperaturas acima dos 400 graus o tornam impossível à vida humana.

Nem as sondas enviadas pra lá suportaram essas condições, a mais resistente durou algo em torno de 2 horas, tendo sido completamente inutilizada por conta dessas intempéries.

Vênus pode ser visto tranquilamente a olho nu, logo ao anoitecer, na direção do oeste.

É fácil identificá-lo. É a "estrela" mais brilhante logo após o pôr do sol.

A Origem das Espécies

Nenhum texto alternativo automático disponível.


Conhecido como ‘O livro que abalou o Mundo’, ‘A Origem das Espécies’, foi lançado em 1859 e as cópias da obra do biólogo e naturalista Charles Darwin se esgotaram logo no primeiro dia de lançamento – e o mesmo aconteceu com as seis impressões seguintes. 

Nesse livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espécies, mostrando que a diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com modificação, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da seleção natural e as espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas ancestrais, como os galhos de uma grande árvore: a árvore da vida.

Cosmologia

A imagem pode conter: noite


A Cosmologia é a Ciência que estuda o Universo na sua origem, estrutura, evolução e composição. 

A Cosmologia é estudada desde muito tempo como um esforço humano para tentar entender o Universo nas suas questões de base. 

A confusão com a Astrofísica se dá pelo fato das duas seguirem caminhos paralelos, mas a principal diferença é que a Astrofísica estuda a estrutura e as propriedades dos objetos celestes.