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sábado, 30 de dezembro de 2023

Feliz Ano Novo : FELIZ 2024 ✨✨


∿ ✩  FELIZ 2024 👏: Somos estrelas únicas e com uma jornada formidável ✨. Procurando por astros para formarmos nossas próprias constelações e galáxias ⭐️. Estarmos unidos faz parte de nossa essência 😊. Não nos enganaremos por um meteoro ☄️que brilha por um instante, e sim nos guiaremos por uma estrela, pois seu brilho é eterno e admirável ✨. Feliz ano novo para cada um de vocês, meus seres estelares e que 2024 seja um ano de realizações de sonhos, desejos e surpresas para todos nós, porque merecemos 💫🎊🎉🪩🎈🎁. ∿ ✩

O que é universo e como ele surgiu?

 Em astronomia, a definição que é apresentada para universo diz respeito a, absolutamente, tudo que existe. Logo, ele corresponde ao espaço, ao tempo e a todos os tipos de matéria. Desse modo, a resposta mais adequada para o que é universo, é TUDO. Nem toda essa amplitude é conhecida pela humanidade, mas um volume considerável de corpos celestes, como os planetas, cometas, estrelas, galáxias, nebulosas e satélites, já integra o rol de conhecimento construídos sobre o universo. 

A explicação científica mais bem aceita para o surgimento do universo é a chamada Teoria do Big Bang. Segundo ela, tudo o que é universo teria surgido a partir da explosão de uma única partícula, chamada de átomo primordial. Esse evento teria acontecido há, aproximadamente, 14 milhões de anos e, além dos corpos celestes, teria resultado na criação das noções de espaço e tempo


Alguns cientistas acreditam que o evento que deu origem ao universo é infinito, de modo que ele está em constante expansão. Ou seja, é praticamente impossível para a humanidade conhecê-lo integralmente. Mas apesar disso, pesquisas e avanços científicos nesse sentido não deixam de ser feitos. E em razão deles, já possuímos bastante informações até mesmo dos corpos celestes que estão a 568 anos-luz de distância da Terra, como é o planeta rochoso Kepler 10 C


Imagem de uma galáxia

A Teoria do Big Bang é o modelo mais aceito acerca da criação do universo. (Imagem: Pixabay)


Avanços científicos na busca de conhecimento 


Alguns dos principais eventos da exploração do universo aconteceram durante o período da corrida espacial, que teve lugar no contexto da Guerra Fria. Nesse momento da história, os Estados Unidos e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) disputavam a supremacia do sistema econômico que representavam, capitalismo e socialismo, respectivamente. E demonstrar o avanço científico por meio da exploração do universo era um caminho para isso. 


Tentando demostrar quem tinha mais recursos para responder “o que é universo”, a URSS lançou o primeiro satélite artificial, o Sputniki; enviou o primeiro ser vivo para o espaço, a cadela Laika; e o primeiro homem a completar uma volta ao redor do planeta Terra, Yuri Gagarin. Contudo, com o envio da missão espacial Apollo 11, os EUA realizaram um feito que superou as conquistas soviéticas: eles enviaram o homem à Lua. 


O evento completou 50 anos em 2019. Mas não findou o período de exploração do universo. Logo abaixo, listamos algumas curiosidades e descobertas recentes da astronomia sobre corpos celestes que constituem o universo. 


  • Haumea é o nome do maior corpo celeste não esférico já descoberto até então. Ele é considerado um planeta anão e possui 816 km de raio; 
  • A maior lua já descoberta no universo recebeu o nome de Ganímedes. Ela integra o Sistema Solar e é uma das 69 luas que orbitam o planeta Júpiter
  • Kepler 10 C é o maior planeta rochoso já descoberto no universo. O raio desse corpo celeste é equivalente a 14.972 km; 
  • HD 100546 B possui o título de maior planeta gasoso. Em verdade, ele ainda é considerado pelos cientistas um protoplaneta, pois ainda estaria em formação. Ele orbita a estrela HD100546;
  • Os planetas que não orbitam o Sol são denominados exoplanetas;
  • Um conjunto de planetas, estrelas e gases é dominado uma galáxia. De acordo com os conhecimentos atuais da astronomia, existem, aproximadamente, 100 bilhões de galáxias no universo. O Sistema Solar, onde está o planeta Terra, fica na Via Láctea
  • UY Scuti é o nome da maior estrela já descoberta. Ela possui 1,19 bilhão de km de raio. 

Cientistas desenvolvem técnica revolucionária para encontrar água em exoplanetas




astronomia carrega o fardo de uma antiga pergunta existencial e ainda sem respostas: há vida fora da Terra? um dos principais fatores para procurar seres como os que se conhece por aqui é encontrar água, mas há uma dificuldade técnica em avaliar a presença desse elemento em exoplanetas, elementos celestes cada vez mais comuns. Agora, uma união entre diversos centros de pesquisa encontrou uma possível solução para isso – o gás carbônico.

De acordo com o artigo publicado nesta quinta-feira, 28, no periódico científico especializado Nature Astronomy, identificar planetas com um quantidade menor de dióxido de carbono em relação aos corpos celestes vizinhos pode ser uma maneira de detectar água indiretamente. “A vida na Terra é responsável por 20% do total de CO2 capturado, todo o restante é absorvido, principalmente, pelos oceanos”, afirma a professora de ciências planetárias do Massachusetts Institute of Technology e uma das líderes do estudo, Julien de Wit, em comunicado. “Em outro planeta, esse número pode ser muito maior.”

E a vida?

Além do gás carbônico os autores sugerem que pesquisas futuras também levem em consideração a presença de ozônio. Além da água, a ocorrência de vida também pode ser uma das responsável pela redução do dióxido de carbono. O ozônio, por outro lado, é formado por três átomos de oxigênio e está intimamente relacionada a presença de seres vivos, como as plantas, visto que elas produzem esse elemento como parte da fotossíntese.


Essa técnica pode revolucionar essa área de pesquisa, porque os equipamentos existentes hoje não são capazes de detectar água liquida em outros planetas e tampouco são eficientes em dizer se há seres vivos de forma confiável. A tecnologia atual, no entanto, permite que elementos como CO2 e O3 sejam facilmente analisados porque eles são gazes do efeito estufa e, por isso, interagem de maneira muito bem compreendida com o infravermelho – uma das ferramentas disponíveis para estudar corpos celestes distantes.

Astronomia: entenda por que o espaço não é iluminado pelo Sol

 O Sol é alvo de inúmeras pesquisas astronômicas que buscam entender o comportamento de nossa estrela hospedeira, mas uma dúvida simples chama atenção do público interessado do assunto: por que o espaço não é iluminado pelo Sol?

O espaço sideral é sempre escuro, mesmo próximo de um objeto tão brilhante quanto o Sol. Nossa estrela é uma intensa fonte de luz, resultado da intensa atividade que a mantém “acesa”, isto é, a imparável fusão de átomos que libera uma quantidade massiva de energia. A cada segundo, o astro funde cerca de 600 milhões de toneladas de hidrogênio em hélio.

(Imagem: Reprodução)

Essa energia é liberada na forma de radiação eletromagnética emitida em todas as direções com um formato esférico, e grande parte da radiação pertence ao espectro visível, ou seja, um fluxo de luz que pode ser percebido pelo olho humano. Há também, naturalmente, a emissão de ondas infravermelhas e ultravioletas (UVA, UVB e UVC).

Em suma, o espaço não é “iluminado” pela luz solar porque o vácuo não reflete a luz. “Vácuo” é o espaço vazio, completamente desprovido de partículas. Parece não haver nada entre seu rosto e a tela do seu celular, mas o espaço entre você e seu dispositivo é preenchido por partículas de gás carbônico, vapor de água, poeira, entre outros.

(Imagem: Reprodução)

Para ajudar a compreender esse conceito, façamos uma analogia. Imagine acender uma lâmpada em um local aberto e outra em um cômodo fechado, pintado de branco. Em um ambiente aberto, essa lâmpada apenas iluminaria um pequeno círculo ao seu redor, mas conseguiria iluminar o cômodo fechado de forma muito mais uniforme.

Outro exemplo é observar um holofote potente. Em um dia úmido, o objeto formaria um feixe de luz que se estenderia por uma distância considerável graças ao reflexo da umidade no ar. Iluminar um espaço não requer apenas uma fonte de luz, mas também algo que a reflita, como as paredes brancas de uma sala ou as gotículas de água pairando no ar.

(Imagem: Reprodução)

Quando olhamos para o céu ensolarado na Terra, o azul que enxergamos é apenas o reflexo das partículas que compõem nossa atmosfera. Basta viajar algumas centenas de quilômetros acima da superfície, além da exosfera, e o “céu” perderá a cor, deixando apenas um espaço totalmente preto com pequenos pontos brilhantes — estrelas e planetas.

Além de nossa atmosfera, há o vácuo do espaço. Isso significa que praticamente não existem partículas, portanto, nada que poderia refletir qualquer fonte de luz. O feixe de luz ainda estará lá, mas não há nada para dispersá-lo e iluminar o espaço.

Esse fenômeno pode ser observado ao olhar para o céu a partir da superfície de Marte. Durante o dia, o céu possui uma coloração vermelha acinzentada, que é o reflexo das partículas que compõem sua rarefeita atmosfera. A Lua não possui uma atmosfera, portanto, seu “céu” será totalmente preto, mesmo que o Sol esteja visível.

De superfície solar à morte de estrela: relembre as fotos de astronomia mais importantes de 2023

 Nebulosa Cabeça de Cavalo fotografada pelo telescópio Euclides

A astronomia em 2023 foi recheada de fotos importantes. Elas marcaram missões que aconteceram no ano e trouxeram à luz pontos do espaço que, até então, eram desconhecidos. Além das imagens feitas pelo James Webb, outros telescópios, como o Euclides e o Inouye, fizeram registros de peso. Mais do que apenas servirem para admiração, essas fotografias também têm sido úteis para inúmeros estudos do Universo.

O telescópio Inouye, por exemplo, capturou em detalhes partes nunca vistas da superfície solar, enquanto o Euclides, lançado em missão ainda este ano, fez imagens históricas de matéria escura pelo espaço. Queridinho de muitos amantes de astronomia, o James Webb também fez registros de momentos impressionantes, como a morte e o nascimento de estrelas.

Visão de Marte (Ingenuity)

Em abril, a espaçonave Ingenuity, em missão há cinco décadas, parou a 12 mil metros de Marte e fotografou a superfície do planeta. A imagem foi feita próxima à cratera Belva.

Foto da superfície de Martes — Foto: Divulgação/NASA/JPL-Caltech
Foto da superfície de Martes — Foto: Divulgação/NASA/JPL-Caltech

Cinturão de asteroides Fomalhaut (James Webb)

Em maio de 2023, o telescópio James Webb fez mais um registro histórico: desta vez, do primeiro cinturão de asteroides fora da Via Láctea. A imagem mostra três estruturas ao redor da estrela Fomalhaut, que orbitam a 23 bilhões km de distância - cerca de 150 vezes a distância da Terra em relação ao Sol.

Cinturão ao redor da estrela Fomalhaut — Foto: Divulgação/NASA, ESA, CSA, A. Gáspár (University of Arizona)
Cinturão ao redor da estrela Fomalhaut — Foto: Divulgação/NASA, ESA, CSA, A. Gáspár (University of Arizona)

Novas imagens do Sol (Inouye Solar Telescope)

Em 19 de maio, a Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos divulgou imagens da superfície solar feitas pelo telescópio Daniel K. Inouye. Lançado ao espaço em fevereiro de 2022, ele conseguiu capturar com detalhes imagens da atmosfera, fragmentos e grânulos do Sol, usando uma câmera com sensibilidade à emissão de grandes ondas.

Imagem do telescópio Daniel K. Inouye mostra a superfície solar — Foto: Divulgação/NSF/AURA/NSO
Imagem do telescópio Daniel K. Inouye mostra a superfície solar — Foto: Divulgação/NSF/AURA/NSO

Nascimento de uma estrela (James Webb)

Em 12 de julho, para comemorar um ano do James Webb no espaço, a NASA e outras agências espaciais divulgaram uma imagem espetacular do nascimento de estrelas semelhantes ao Sol. Os registros são da região de formação de estrelas mais próxima da Terra, a 390 anos-luz de distância, localizada na nuvem de gás Rho Ophiuchi.

Registro feito pelo James Webb mostra o nascimento de estrelas semelhantes ao Sol, na nuvem de gás Rho Ophiuchi — Foto: NASA / AFP
Registro feito pelo James Webb mostra o nascimento de estrelas semelhantes ao Sol, na nuvem de gás Rho Ophiuchi — Foto: NASA / AFP

Morte de estrela (James Webb)

Em 3 de agosto de 2023, foi divulgada uma imagem que o telescópio James Webb fez da morte de uma estrela a 2,6 mil anos-luz da Terra. A foto, tirada com câmera de visão infravermelha, mostra a expansão da explosão que ocorre durante o processo.

Imagem do James Webb mostra estrela morrendo — Foto: Divulgação/The University of Manchester
Imagem do James Webb mostra estrela morrendo — Foto: Divulgação/The University of Manchester

SpaceX leva humanos ao espaço

Em agosto de 2023, um foguete Falcon 9 da SpaceX contendo quatro representantes de quatro países voou em direção à Estação Espacial Internacional. Estiveram na missão os astronautas Jasmin Moghbeli (NASA), Andreas Mogensen (ESA), Satoshi Furukawa (JAXA) e Konstantin Borisov (Roscosmos). Ainda no espaço, eles coletarão materiais microbióticos do exterior da estação.

Missão Crew-7, da NASA, lançou quatro astronautas para pesquisa na Estação Espacial Internacional — Foto: NASA/Joel Kowsky
Missão Crew-7, da NASA, lançou quatro astronautas para pesquisa na Estação Espacial Internacional — Foto: NASA/Joel Kowsky

Cápsula de OSIRIS-Rex chega à Terra

Em 24 de setembro de 2023, a cápsula da espaçonave OSIRIS-Rex, enviada em missão em 2016, enviou à Terra uma cápsula contendo amostras do asteróide Bennu. O pouso ocorreu no deserto de Utah, nos EUA. A expectativa da NASA é, com as amostras, desenvolver melhor os estudos sobre a origem da Via Láctea.

A primeira cápsula do OSIRIS-REx trouxe amostras de asteróide à Terra em 24 de setembro de 2023 — Foto: NASA/Keegan Barber
A primeira cápsula do OSIRIS-REx trouxe amostras de asteróide à Terra em 24 de setembro de 2023 — Foto: NASA/Keegan Barber

Lançamento do Psyche (NASA)

Em 13 de outubro, a NASA e a SpaceX fizeram um lançamento bem sucedido da missão Psyche, que pretende estudar o asteroide homônimo para entender a formação do planeta Terra.

A viagem será longa: Psyche está localizada na parte externa do cinturão de asteroides, entre as órbitas de Marte e Júpiter. A sonda da Nasa percorrerá cerca de 3,5 bilhões de quilômetros para chegar até lá, provavelmente no verão boreal (hemisfério norte) de 2029.

Lançamento da aeronave Psyche ao espaço — Foto: NASA/Aubrey Gemignani
Lançamento da aeronave Psyche ao espaço — Foto: NASA/Aubrey Gemignani

Primeiras imagens do Euclides

As primeiras imagens do telescópio Euclides foram divulgadas em 7 de novembro pela Agência Espacial Europeia (ESA). Lançado ao espaço em julho para investigar o universo escuro, a missão fotografou o conglomerado Perseu, a galáxia espiral IC 342, a nebulosa Cabeça de Cavalo, a galáxia irregular NGC 6822 e o aglomerado Globular NGC 6397.

Galáxia espiral IC 342 fotografada pelo telescópio Euclides — Foto: Divulgação/ESA
Galáxia espiral IC 342 fotografada pelo telescópio Euclides — Foto: Divulgação/ESA