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domingo, 30 de outubro de 2011

Quantas Pessoas Cabem Neste Planeta ?



Uma vontade insaciável de se reproduzir e uma demanda por recursos cada vez maior podem, eventualmente, nos levar a superpovoar o planeta, acabar com seus recursos e morrer em massa?
Qual o máximo em números que empurraria o planeta a seu limite? Muitos cientistas acreditam que a Terra tem uma capacidade de carga de 9 a 10 bilhões de pessoas.
Um desses cientistas, o sociobiologista Edward O. Wilson, baseia sua estimativa em cálculos dos recursos disponíveis da Terra.
Além da limitada disponibilidade de água doce, há de fato restrições sobre a quantidade de comida que a Terra pode produzir. Mesmo no caso de máximo de eficiência, em que todos os grãos cultivados fossem dedicados aos seres humanos para alimentação (em vez de gado, que é uma maneira ineficiente de converter a energia vegetal em energia alimentar), ainda há um limite.
“Se todo mundo concordar em se tornar vegetariano, deixando pouco ou nada para o gado, os 1,4 bilhões de hectares de terras aráveis (3,5 bilhões de acres) suportariam cerca de 10 bilhões de pessoas”, escreveu Wilson.
De 3,5 bilhões de acres, poderia ser produzido cerca de 2 bilhões de toneladas de grãos anualmente. Isso é suficiente para alimentar 10 bilhões de vegetarianos, mas só iria alimentar 2,5 bilhões de onívoros americanos, por exemplo.
Assim, 10 bilhões de pessoas é o limite superior da população quando se trata de alimento. Como é extremamente improvável que todos concordem em parar de comer carne, Wilson acha que a capacidade máxima da Terra com base em recursos alimentares provavelmente ficará aquém de 10 bilhões.
De acordo com o biólogo Joel Cohen, outros fatores ambientais que limitam a capacidade de carga da Terra são o ciclo do nitrogênio, as quantidades disponíveis de fósforo, e as concentrações de carbono na atmosfera. Porém, há uma grande
quantidade de incerteza no impacto de todos estes fatores.
Felizmente, nós podemos nos poupar de entrar na fase final dos tempos da superpopulação e fome. De acordo com a Divisão de
População das Nações Unidas, a população humana atingirá 7 bilhões em ou em torno de 31 de outubro, e, se suas projeções estiverem corretas, estamos a caminho de uma população de 9 bilhões em 2050, e 10 bilhões até 2100.
No entanto, em algum lugar na estrada entre esses marcos, os cientistas pensam que nós vamos fazer uma inversão de marcha.
A ONU diz que as famílias estão ficando menores. “Os dados empíricos de 230 países desde 1950 mostra que a grande maioria tem queda de fertilidade”, disse Gerhard Heilig, chefe da seção de estimativas da população e projeções da ONU.
Globalmente, a taxa de fecundidade está caindo para o “nível de reposição” – 2,1 filhos por mulher, a taxa na qual as crianças substituem os pais (e compensam os que morrem jovens). Se a taxa de fertilidade global, de fato, atingir o nível de reposição até o final do século, em seguida, a população humana vai se estabilizar entre 9 bilhões e 10 bilhões.

Pequeno mundo “Branca de Neve” tem água congelada e talvez atmosfera



Cientistas descobriram um mundo misterioso apelidado de “Branca de Neve”, um planeta anão coberto de gelo que se encontra perto de Netuno, e que pode ostentar restos de uma fina atmosfera.
Branca de Neve, oficialmente conhecido como 2007 OR10, orbita o sol como parte do Cinturão de Kuiper. Ele é na verdade vermelho, mas metade de sua superfície é coberta por gelo que provavelmente veio de criovulcões antigos.
A tonalidade avermelhada do planeta anão provavelmente vem de uma fina camada de metano, os últimos suspiros de uma atmosfera que se desintegrou no espaço por eras.
“Esta bela imagem mostra o que já foi um mundo pequeno ativo com vulcões e atmosfera, e é agora apenas um local congelado, morto, com uma atmosfera que está lentamente desaparecendo”, disse o autor do estudo, Mike Brown.
Branca de Neve tem cerca de metade do tamanho de Plutão. Como Plutão, é parte do Cinturão de Kuiper, que é o anel de corpos gelados que orbita o sol além de Netuno.
Na época de sua descoberta, em 2007, Brown calculou que Branca de Neve tinha se quebrado há muito tempo de outro planeta anão, chamado Haumea.
Haumea, um estranho corpo da forma de uma bola de futebol, é revestido de água congelada, então Brown conclui que o planeta anão também era – daí o apelido de Branca de Neve.
No entanto, observações de acompanhamento logo mostraram que Branca de Neve, como muitos outros objetos do Cinturão de Kuiper, era na verdade muito vermelho.
Então, Brown e sua equipe não estavam esperando encontrar um monte de gelo quando usaram um telescópio no Chile para dar uma olhada na Branca de Neve no ano passado. Mas dados espectrais mostraram que a água congelada era abundante na superfície da Branca de Neve.
Os cientistas conhecem outro planeta anão que é vermelho e coberto com água congelada: Quaoar, que Brown e sua equipe descobriram em 2002.
Os pesquisadores acreditam que Quaoar, que é ligeiramente menor do que Branca de Neve, já teve uma atmosfera de compostos voláteis, tais como metano, monóxido de carbono e nitrogênio. Mas a sua gravidade não era forte o suficiente para prender estes produtos químicos, e o mundo de gelo começou a perder sua atmosfera para o espaço.
Com o tempo, tudo escapou, exceto metano. E a radiação do espaço transformou as moléculas de metano – que consistem em um átomo de carbono ligado a quatro átomos de hidrogênio – em longas cadeias de hidrocarbonetos. Essas cadeias parecem vermelhas para os nossos instrumentos, e ficam em cima da superfície de água gelada de Quaoar.
A Branca de Neve é semelhante a Quaoar, sugerindo que processos semelhantes ocorreram em ambos os planetas anões.
“Essa combinação – vermelho e água – me diz ‘metano’”, disse Brown. “Estamos basicamente olhando para o último suspiro da
Branca de Neve. Por quatro e meio bilhões de anos, Branca de Neve esteve lá fora, perdendo lentamente sua atmosfera, e agora há apenas um pouco dela”.
Enquanto Branca de Neve definitivamente tem um monte de gelo em sua superfície, a evidência para o metano não é conclusiva.
Os pesquisadores esperam usar telescópios ainda maiores para examinar o planeta anão no futuro.

Astrônomos capturam imagem de planeta em formação


Astrônomos capturaram a primeira imagem direta de um planeta nascendo. O planeta, chamado de LkCa 15 b, está sendo formado a partir de poeira e gás que circundam uma estrela de 2 milhões de anos a aproximadamente 450 anos-luz da Terra.
Cientistas estimam que o planeta começou a se formar cerca de 50 mil a 100 mil anos atrás. Isso o torna o planeta mais jovem já observado. O detentor do recorde anterior era cinco vezes mais antigo.
Observar planetas enquanto eles estão se formando pode ajudar os cientistas a entenderem como se dá o início da vida em planetas relativamente próximos de estrelas. Ao invés de suposições, os astrônomos estão podendo acompanhar um planeta em formação na prática.
Outros planetas também podem estar se formando em torno da mesma estrela. Agora, astrônomos estão tentando detectá-los.
A equipe de pesquisadores descobriu o planeta enquanto pesquisavam 150 jovens estrelas empoeiradas. Isso levou a um estudo mais concentrado de seis estrelas. A estrela LkCa 15 – o planeta tem o mesmo nome de sua estrela – foi o segundo alvo da equipe. Eles imediatamente perceberam que estavam observando algo novo, então focaram especialmente na estrela até detectarem o planeta

sábado, 15 de outubro de 2011

Estrela engolindo Planeta




O Telescópio Espacial Hubble conseguiu captar evidências de uma estrela parecida com o nosso Sol "devorando" um planeta parecido com a Terra, na constelação Auriga. Já se sabia que estrelas são capazes de "engolir" planetas que orbitam ao seu redor, mas esta é a primeira vez que cientistas conseguem observar este fenômeno com clareza.
Ainda que o planeta esteja muito distante do Hubble para poder fotografá-lo, os cientistas criaram uma imagem do fenômeno com base na análise dos dados do telescópio. Os detalhes foram publicados revista "The Astrophysical Journal Letters".


Segundo os cientistas da agência espacial americana (NASA) - que realizaram a descoberta com auxílio do Espectrógrafo de Origens Cósmicas (COS) do Hubble - o planeta que está sendo "devorado" é chamado de Wasp-12b, o astro mais quente que se conhece na nossa galáxia, a Via Láctea. E também será o planeta de vida mais curta, porque só tem mais dez milhões de anos antes de ser totalmente absorvido pela estrela.
"Estamos vendo uma enorme nuvem de material ao redor do planeta que será capturado pela estrela", disse o cientista Carole Haswell, da Universidade Aberta de Grã Bretanha. "Já identificamos elementos químicos nunca antes vistos em planetas fora do nosso sistema solar", frisou.
A Wasp-12 está localizada a cerca de 600 anos luz do Sistema Solar, em Auriga, uma constelação do Hemisfério Norte, e o planeta foi descoberto em 2008 durante o projeto britânico chamado Wide Angle Search for Planets (Wasp, na sigla em inglês).

GJ 1214 b




GJ 1214 b é um planeta extrasolar que orbita a estrela GJ 1214, a uma distância de 13 parsecs ou aproximadamente 40 anos-luz da Terra, na constelação Ophiuchus. Esta Super-Terra tem 6 vezes a massa da Terra e 2,6 vezes o seu raio. Foi descoberto por David Charbonneau, et.al. em 16 de dezembro de 2009. Acredita-se que o planeta seja formado por 3/4 de água gelada e o restante por rochas. A sua densidade é considerada baixa e a temperatura de superfície é de cerca de 200 °C. GJ 1214 b dá uma volta completa em sua estrela a cada 38 horas. A espessura de sua atmosfera é de aproximadamente 200 km.


O GJ 1214 b pode ser mais frio que qualquer outro planeta transitório conhecido. A temperatura de sua superfície é de aproximadamente 393–555 K (120–282°Celsius or 248–540 °F).
Enquanto não houver evidência direta da presença de água, os valores de massa e raio são suficientes para afirmar que se trata de um planeta oceânico[4], com sua superfície composta por aproximadamente 75% de água e 25% de rocha, possívelmente coberta por uma atmosfera de hidrogênio e hélio formando cerca de 0,05% da massa planetária. Por causa da alta pressão na altitude onde a água ocorre, grandes quantidades de água líquida podem persistir, algumas na forma de gelo. Embora o planeta atmosférico ainda não tenha sido diretamente confirmado, sua relativa proximidade permite que telescópios como o Hubble possbilitem uma melhor visão e detecção do planeta.
De acordo com a idade estimada do sistema planetário, os cientistas concluíram que houve uma perda significativa de atmosfera durante a tempo de vida do planeta e que a actual não pode ser primordial

Fomalhaut b




Fomalhaut b é um planeta extra-solar que orbita a estrela Fomalhaut, três bilhões de quilômetros dentro de seu anel orbital de poeira estelar e o primeiro exoplaneta a ser descoberto por fotografias, após oito anos de pesquisas tentando estabelecer sua posição.
Sua existência, antes apenas teórica foi confirmada pela NASA em 13 de novembro de 2008, quando a agência espacial norte-americana divulgou fotografias do planeta tiradas pelo telescópio espacial Hubble. Localizado a 25 anos-luz da Terra, na constelação de Piscis Austrinus o planeta tem o tamanho de Júpiter e três vezes a sua massa e acredita-se ser o objeto com menor massa já visto fora das vizinhanças do nosso sistema solar.
Fomalhaut b teve sua existência descoberta em 2005, devido ao movimento de sua órbita dentro do cinturão de poeira que envolve a estrela Fomalhaut, mas foi localizado apenas em maio de 2008 pelo astrônomo Paul Kalas, através da comparação de fotografias do Hubble tiradas em 2004 e 2006.
O planeta se localiza a cerca de dezoito bilhões de quilômetros de seu sol e sua órbita em torno dele leva 872 anos terrestres para ser completada. Também acredita-se que seja circundado por anéis, em maior quantidade e mais largos que aqueles que envolvem Saturno.

Mu Arae C






Mu Arae c ou a Venus de Mu Arae (denominação provisória) é o 123º planeta extra solar descoberto, e o primeiro apresentando uma forte probabilidade de ser um planeta telúrico como a Terra.
Este planeta extra-sistema solar foi descoberto no dia 26 de Agosto de 2004 por uma equipa liderada pelo astrónomo Michel Mayor do observatório de Genebra, que descobriu também o primeiro planeta extrasolar em 1995, na equipa em que participa o português Nuno Cardoso Santos. As observações foram realizadas com um telescópio europeu de 3,60 metros instalado no Observatório de La Silla no Chile.
Este planeta apresenta uma massa estimada de apenas 14 vezes a da Terra, o que possibilita a sua forma telúrica, em vez de gasosa como os 122 planetas extra solares até agora descobertos. Deveria, neste caso possuir, como no caso da Terra, um núcleo, um manto e uma crosta.
O planeta orbita em volta de uma estrela chamada Mu Arae, visível com o olho nu, no hemisfério austral e localizada a 49,8 anos-luz da Terra, na Constelação do Altar (Ara em latim). Estima-se que tem a 108% da massa do Sol e pode ser 32% maior que este. Tem cerca de 1,7 vezes a luminosidade do Sol, mas suspeita-se que é mais velho, movendo-se para uma fase de supergigante, na evolução estelar. Mu Arae é rica em metal, mais que o nosso Sol. O planeta encontra-se 10 vezes mais perto de sua estrela do que a Terra do Sol (0,1 unidade astronómica) e realiza a translação em 9,5 dias.
A detecção de Mu Arae c foi possível com a ajuda do espectrógrafo HARPS, que permite registar o espectro luminoso dos astros estudados. Os planetas provocam sobre as suas estrelas um curto movimento, devido as suas respectivas gravitações. O espectro luminoso da estrela fica então deslocado, para o azul se o planeta se afasta da Terra ou para o vermelho se o planeta se aproxima da Terra. As variações do espectro no tempo permitem uma estimativa das características orbitais de um planeta: Massa mínima, período de rotação, distância de sol.

Kepler 4 B








Kepler-4b, conhecido inicialmente como KOI 7.01, é um planeta extrassolar detectado por trânsito pela sonda Kepler. Seu raio e massa são semelhantes aos de Netuno; no entanto, como está muito perto de sua estrela, é muito mais quente que qualquer planeta do Sistema Solar. Sua descoberta foi anunciada em 4 de janeiro de 2010 em Washington, D.C. junto com quatro outros planetas detectados pela sonda Kepler e confirmados por telescópios no Observatório W. M. Keck.


Nomenclatura e história


Kepler-4b tem esse nome porque foi o primeiro planeta descoberto orbitando Kepler-4. A estrela, por sua vez, foi nomeada a partir da missão Kepler, que é operada pela NASA com o objetivo de descobrir planetas parecidos com a Terra usando o método de trânsito. Usando esse método, a sonda Kepler nota uma pequena diminuição no brilho da estrela, que acontece devido a um planeta que passa na frente dela.Inicialmente, Kepler-4b foi detectado como um evento de trânsito pela sonda Kepler e considerado um objeto de interesse com a designação KOI 7.01.
Medições de velocidade radial feitas no Observatório W. M. Keck confirmaram que o trânsito foi causado por um planeta e estabilizaram uma massa estimada para ele. A descoberta foi anunciada em 4 de janeiro de 2010 junto com outros quatro planetas detectados pela sonda Kepler: Kepler-5b, 6b, 7b e 8bnum encontro da American Astronomical Society em Washington, D.C.


Características


Kepler-4b orbita sua estrela em 3,213 dias e uma distância de 0,046 UA. Mercúrio, por comparação, está a 0,39 UA do Sol. Consequentemente, Kepler-4b é extremamente quente, com uma temperatura estimada em mais de 1700 K. Possui uma massa estimada em 25 massas terrestres e um raio 4 vezes maior que o da Terra.Isso deixa Kepler-4b parecido com Netuno em raio e massa, mas com uma temperatura que não é comparável com nenhum planeta do Sistema Solar (Vênus, o planeta mais quente, tem uma temperatura de apenas 735 Kelvin).

Kepler-10B




Kepler-10b é um exoplaneta descoberto pela Missão Kepler da NASA, e é o menor exoplaneta conhecido até agora em trânsito e também o primeiro planeta rochoso encontrado. Atualmente podemos dizer que o Kepler 10b é o exoplaneta mais parecido à Terra. A descoberta do exoplaneta baseia-se em oito meses de dados recolhidos a partir de maio de 2009 até princípios de janeiro de 2010. Utilizando os dados de Kepler, o Observatório W.M. Keck confirmou a existência de Kepler-10b com medições de velocidade radial obtida com o instrumento HIRES.
A estrela Kepler-10 do exoplaneta em questão foi a primeira a ser identificada como capaz de hospedar um pequeno planeta em trânsito, colocando a estrela na parte superior da lista de observações baseadas na Terra com o telescópio de 10 metros Keck no Havaí. Kepler-10 está situada a 560 anos-luz do nosso sistema solar, na constelação de Draco e é aproximadamente do mesmo tamanho que nosso Sol. Estima-se que a estrela tenha 11,9 bilhões de anos de idade.


Planeta
Kepler-10b tem 1,4 vezes o tamanho da Terra. Orbita sua estrela, a Kepler-10, em menos de um dia, e a menos de uma vigésima parte da distância de Mercúrio ao sol. Sua temperatura superficial é de cerca de 1600 graus Kelvin, o que é suficientemente quente para derreter o ouro.


Significância
A descoberta de Kepler-10b é significativa, já que aumenta de maneira decisiva a probabilidade de encontrar mais e menores pequenos planetas rochosos similares ao nosso.

HD 69830 d






HD 69830 d é um planeta extra-solar que orbita a estrela anã laranja HD 69830 a cada 197 dias. É o planeta mais distante conhecido no seu sistema planetário e situa-se possivelmente dentro da sua zona habitável.
O planeta HD 69830 d foi descoberto em 2006.


Órbita e massa
A orbita do planeta tem uma baixa excentricidade, semelhante à dos planetas do nosso sistema solar. O semi-eixo maior da sua órbita é de apenas 0,63 UA, semelhante à órbita de Mercúrio no nosso sistema solar. Contudo, HD 69830 é uma estrela menos massiva e energética do que o Sol, colocando assim o planeta dentro da sua zona habitável.


Características
Dado que é um planeta de massa similar à de Neptuno, é provável que HD 69830 d seja um gigante gasoso sem superfície sólida. Visto que o planeta só foi detectado indirectamente através dos efeitos gravitacionais sobre a estrela, propriedades como o raio e a sua composição química são desconhecidas. Pressupondo que tem uma composição semelhante à de Urano e Neptuno, e um ambiente próximo do equilíbrio químico, a atmosfera de HD 69830 d seria composta principalmente por hidrogénio e hélio, com uma certa quantidade de metano e, nas zonas mais frias, nuvens de vapor de água.
O planeta encontra-se dentro da zona habitável do sistema, seguindo uma suposição para um planeta rochoso de forma a permitir manter a água no estado líquido na sua superfície. Sem se saber que se iria possivelmente encontrar condições de alguma forma de vida num planeta gasoso, as luas maiores poderiam ser capazes de suportar um ambiente habitável. Os modelos, no que dizem respeito às interacções gravitacionais entre um planeta e uma lua hipotética, sugerem que um satélite suficiente grande seria capaz de permanecer na órbita em torno de HD 69830 d durante a sua vigência do sistema planetário.
O programa de astronomia 3D Celestia indica um raio de 16 800 km e um período de rotação de cerca de 17 horas (mais 55 minutos que o período de rotação de Neptuno).

HD 69830




HD 69830 b é um planeta extra-solar de massa de uma Super-Terra ou um Neptuno que orbita a estrela HD 69830. Este planeta é 10 vezes mais massivo do que a Terra, fazendo deste o menos massivo do sistema. Este também orbita muito perto da estrela mãe e demora 8²/3 dias para completar a sua órbita à volta da estrela.
Este é provalvelmente um planeta rochoso, e não um planeta gasoso. Se se tivesse formado como um gigante gasoso, poderia ter ficado naquela forma.
Se HD 69830 b for um planeta telúrico, os modelos matemáticos prevêem que o aquecimento de marés poderia produzir um fluxo de calor na superfície de 55 W/m². Isto é 20 vezes o aquecimento de marés que ocorre em Io.
Io é o objecto com maior actividade vulcânica do sistema solar. A tremenda interacção gravitacional de Júpiter cria "marés de rocha sólida", e consequente dissipação do calor causado pela fricção mantêm o núcleo de ferro do satélite em estado líquido. Em HD 69830 b a situação seria ainda mais extrema, ao que se soma a proximidade da sua estrela, pelo que se duvida de que possa manter uma superfície sólida

Novos Exoplanetas Descobertos



BD-10°3166 b é um planeta extrassolar que orbita a estrela BD-10°3166 na constelação de Crater. Ele é classificado como um Júpiter quente.




BD+14°4559 b é um planeta extrassolar que orbita a estrela BD+14°4559 na constelação de Pegasus. Possui no mínimo 1,47 vezes a massa de Júpiter e um período orbital de 268,94 ± 0,99 dias.





Cha 110913-773444 (abreviado para Cha 110913) é um objeto astronômico descoberto em 2004 por Kevin Luhman utilizando o telescópio espacial Spitzer, o telescópio espacial Hubble e outros telescópios no Chile. Este objeto é cercado por um disco protoplanetário e não existe consenso entre os astrônomos sobre a classificação deste objeto que pode ser considerado uma anã marrom com um sistema planetário em órbita ou um planeta com luas que não está em órbita de alguma estrela .



CoRoT - 16b é um planeta extrassolar descoberto por uma equipe de astrônomos ligados ao IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo), com dados registrados pelo satélite também brasileiro Corot.
CoRoT - 16b possui uma órbita de aproximadamente 5,3 dias, em volta de uma estrela que é um pouco maior que o sol e esta a aproximadamente 2 mil anos luz de distância da Terra. 









COROT-1b (anteriormente denominado COROT-Exo-1b) é um planeta extrasolar a aproximadamente 1.560 anos-luz de distância na constelação de Monoceros. O planeta foi descoberto orbitando a estrela anã amarela COROT-1 em maio de 2007. O planeta foi a primeira descoberta da missão francesa COROT.



Novos Exoplanetas

16 Cygni Bb


16 Cygni Bb é um planeta extra-solar a aproximadamente 70 anos-luz de distância na Constelação de Cygnus. O planeta foi descoberto em órbita de uma estrela do mesmo tipo do Sol, a 16 Cygni B, uma das componentes do sistema de três estrelas 16 Cygni. Faz uma revolução a cada 799 dias e foi o primeiro "Júpiter excêntrico" a ser descoberto.




23 Librae b



23 Librae b (23 Lib b) é um planeta extrassolar joviano descoberto em 1999 que orbita a estrela 23 Librae. Ele orbita sua estrela na zona habitável.
23 Librae b tem no mínimo 1,5 vezes a massa de Júpiter. Ele orbita 23 Librae a uma distância média de 0,82 UA, e se fosse colocado no Sistema Solar sua órbita se situaria entre as órbitas da Terra e de Vênus.








23 Librae c


23 Librae c (23 Lib c) é um planeta extra-solar semelhante a Júpiter descoberto em 2009, orbitando a estrela 23 Librae. Tem uma das órbitas planetárias mais longas conhecidas em planetas detectados via Velocidade Radial O actual período da órbitra deste planeta está estimado entre 4600 a 5400 dias, ou seja, 12.5 a 15 anos. A razão de a margem de erro do período orbital ser tão grande é porque este planeta ainda não completou uma órbita durante o tempo de observações contínuas. A partir da margem do período orbital, estima-se que a distância média do planeta será entre 5.3 e 6.3 AU, ou 790 e 940 Gm.





2M1207b


2M1207b é um objeto de massa planetária orbitando a anã castanha 2M1207, na Constelação Centaurus, aproximadamente a 170 anos-luz do Planeta Terra. Notável como um dos primeiros candidatos a planeta extra-solar por ser diretamente observável (imagem por infravermelhos), foi descoberto em Setembro de 2004 pelo Very Large Telescope (VLT) no Observatório Paranal, no Chile por uma equipe do Observatório Europeu do Sul liderado por Gaël Chauvin. Acredita-se ser de 3 a 10 vezes a massa de Júpiter e pode órbitar 2M1207 a uma distância aproximadamente igual à que Plutão tem do Sol.
O objeto é um gigante de gás muito quente, a temperatura superficial é estimada em 1600 K (1300 °C ou 2400 °F), principalmente devido a contração gravitacional. A sua massa é bem inferior ao limite calculado para a fusão de deutério em anãs castanhas, que é de 13 massas de Júpiter. A distância entre 2M1207b e sua estrela é de cerca de 40 UA (similar à distância média entre Plutão e o Sol). O seu espectro infravermelho indica a presença de moléculas de água na sua atmosfera. O objeto não é um provável candidato a suportar a vida, quer na sua superfície quer em qualquer satélite.





61 Virginis c

61 Virginis c é um planeta extrasolar orbitando a estrela de 5ª magnitude do tipo G 61 Virginis, em Virgem. Esse planeta possui uma massa mínima de 18.2 vezes maior que a da Terra, e orbita a uma distância equivalente a um quinto da distância em que a Terra orbita o Sol, estando localizado precisamente a 0.2175 UA de distância com uma excentricidade de 0.14. É provável que este planeta seja um gigante gasoso, assim como Urano e Netuno. A sua descoberta se deu em 14 de dezembro de 2009 através do uso do método da velocidade radial nos observatórios Keck e no Anglo-Australiano.






83 Leonis Bb (HD 99492), ou abreviado 83 Leo Bb é um planeta extra-solar pertencente à constelação de Leo (Leão), há 58 anos-luz de distância da Terra. Foi descoberto em janeiro de 2005 pela equipe Califórnia e Carnegie Planet Search, que utilizam a espectroscopia Doppler (método para detectar planetas). 83 Leo Bb realiza uma órbita muito circular em torno de sua estrela, completando-a em torno de 17 dias.







91 Aquarii b, também conhecida como Psi1 Aquarii b, é um exoplaneta que orbita o sistema 91 Aquarii, a aproximadamente 148 anos-luz da Terra, na constelação de Aquarius. 91 Aquarii é um Júpiter quente com uma massa perto de três vezes da de Júpiter. Orbita a uma distância média de 48.5 Gm da sua estrela, o que é mais perto que a distância entre Mercúrio e o Sol (57.9 Gm).
O planeta leva meio ano a orbitar a sua estrela, com uma órbita muito circular (e=0.003).

domingo, 9 de outubro de 2011

Qual é o formato do Universo?






Como quase tudo na astronomia, não há resposta conclusiva. Mas os cientistas trabalham com três possibilidades de geometria: plana (como uma mesa), fechada (como a superfície de uma bola) e aberta (como uma sela de cavalo). Como não podemos enxergar o Universo "do lado de fora", todos os estudos científicos para identificar seu formato baseiam-se em estimativas e análises dos sinais que o Universo nos envia. As principais pistas chegam até nós por meio da radiação cósmica de fundo, ou seja, raios que passeiam pelo Universo desde o big-bang, trazendo-nos uma espécie de retrato do Cosmos da época em que ele nasceu. Algumas outras pistas sobre o formato vêm do estudo de supernovas distantes.
Para cada um dos formatos citados acima existem alguns comportamentos previstos. Se o Universo fosse plano (a hipótese mais difundida), por exemplo, sua expansão diminuiria com o tempo, mas sem parar. O problema é que hoje os cientistas já sabem que o Universo está em expansão acelerada. Outra questão bastante polêmica que diz muito sobre o formato do Cosmos é se ele é finito ou infinito. Se ele for finito, é possível que seja enrolado como um canudo, ou seja, seguindo sempre em frente retorna-se ao mesmo ponto em algum momento.

Antes do Big Bang .....






Não existe uma teoria comprovada, e o mais provável é que ainda leve muito tempo para descobrirmos. Isso porque o próprio conceito do big- bang ("grande explosão") ainda é polêmico. Ele estipula que o Universo surgiu de um ponto (ou "singularidade") sem volume, mas com densidade e temperatura monstruosos, quase incalculáveis. Para completar, diz ainda que as leis da física conhecidas não se aplicariam no seu caso. Por causa disso, muitos cientistas duvidam da Teoria do Big-Bang e sugerem outros modelos para a formação do Universo. Entre os que acreditam que a grande explosão tenha existido, porém, a teoria M é uma das mais aceitas para explicar o que havia antes de tudo. 


NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRA


Veja como cada corrente teórica tenta explicar o Universo antes do big-bang


GRANDE ACIDENTE (1969)


Nosso Universo é composto de uma série de forças que se anulam. A energia resultante é zero. Se o Universo é um zero absoluto, nada é preciso para originá-lo! É o que dizem os acidentalistas: antes do Universo não havia tempo, espaço ou matéria. Por acidente, uma "flutuação" nessa espécie de vácuo originou o nosso Universo. Seu formulador foi o físico Edward P. Tryon, do Hunter College (EUA).


TEORIA M (1995)
Existem universos paralelos ao nosso. O big-bang teria sido resultado do choque entre dois deles: a energia da colisão teria gerado a matéria e a energia em nosso Universo. E mais: o big-bang pode ter sido apenas o último choque de uma série, sendo que os universos deverão se colidir de novo no futuro. Seus formuladores foram os adeptos da Teoria das Supercordas e professores da Universidade de Princeton (EUA),


GRAVIDADE QUÂNTICA EM LOOP (2007)
Existia antes um outro universo, que encolheu gradativamente até um minúsculo ponto, que então sofreu o big-bang e virou o Universo atual. E nós estamos fadados ao mesmo destino: nosso Universo irá crescer até certo tamanho, então começará a diminuir até que não possa mais encolher e vire um universo novo. Pesquisador: Martin Bojowald, da Universidade do Estado da Pensilvânia (EUA) e seguidores.


FLECHA DO TEMPO (2008)
Nosso Universo teria "pipocado" dentro de um universo mãe feito de um tipo de vácuo gigante. Na verdade, esta teoria tenta explicar por que o tempo só anda em uma direção: porque foi ordenado assim desde o começo. Fora de nosso Universo, porém, as leis da física relacionadas ao tempo poderiam ser diferentes. Foram os cientistas da Sociedade Astronômica Americana e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) que bolaram essa teoria.


Qual é o elemento químico mais perigoso?




A periculosidade dos elementos químicos depende de vários fatores. "Alguns elementos podem ter uma toxicidade alta e oferecer um risco baixo em função das condições da exposição", diz Elizabeth Nascimento, toxicologista da USP. É o caso do plutônio, considerado pelo Guinness o elemento mais perigoso por poder ser usado em bombas atômicas. Mas ele é raríssimo na natureza - é pouco provável que você o encontre por aí. Outros critérios que influenciam o grau de perigo são dose, concentração, solubilidade, tamanho, forma de contato, tempo e freqüência da exposição e até mesmo a sensibilidade de cada pessoa à substância. :-*
Maus elementos
Na tabela periódica, até elementos aparentemente inofensivos podem se tornar uma ameaça


AGENTES DUPLOS
Sódio, potássio, cálcio e magnésio são essenciais para o corpo, mas uma só gota de potássio na corrente sanguínea mata em segundos. Ele acaba com a diferença de carga elétrica que existe entre as partes interna e externa das células, fundamental para a transmissão dos impulsos nervosos. Isso impede a contração muscular e o coração pára de bater


HEAVY METAL
O grupo dos metais tem venenos como o arsênio e elementos que intoxicam por acumulação. Nosso corpo não consegue excretar sais de mercúrio, cádmio, cromo, manganês e chumbo que ingerimos pela água ou pela respiração. Aí, eles vão se acumulando e podem causar distúrbios neurológicos, respiratórios, renais e até matar


ONDAS FATAIS
Na turma do fundão da tabela, muitos elementos dos grupos de lantanídeos e actinídeos são radioativos: seu núcleo emite ondas de energia que atravessam nossa pele e atrapalham o funcionamento das células, causando câncer. Nesse grupo se encontram vilões famosos, como o urânio das usinas nucleares e o plutônio das bombas atômicas


GÊNIOS DO MAL
O grupo dos halogênios inclui flúor e cloro, que, diluídos a menos de 1% na pasta de dentes e na água, nos protegem de bactérias. Mas algumas baforadas de ar com cloro a 0,1% são fatais. No pulmão, os elementos desse grupo reagem com água e formam ácidos fortes, que corroem tudo. O gás mostarda, usado na Primeira Guerra Mundial, era puro gás cloro

O que aconteceria com a Terra se a Lua se afastasse?






Seria o inferno. Para começar, os dias seriam 48 vezes mais longos. Durante a noite, as temperaturas matariam todo mundo de frio. Ao longo do dia, ninguém suportaria o calor. No litoral, ventos violentíssimos de 200 km/h seriam uma brisa comum. Algum sinal de vida? Esquece: não sobraria quase nada, a não ser bactérias e vermes super-resistentes. Tudo isso mostra como a Terra é dependente dessa bola estéril de minerais que chamamos de Lua. Só para dar uma idéia, antes de o satélite começar a orbitar nosso planeta, um dia durava algo entre seis e oito horas. De lá para cá, a interação com a Lua vem freando a rotação do planeta. Pela mecânica celestial, isso acontece conforme o satélite se afasta. E olha que ele já esteve bem perto: há mais de 4 bilhões de anos, estima-se que a Lua ficava a apenas 25 mil quilômetros da Terra - hoje, a distância é 15 vezes maior. Com essa fuga, a velocidade de rotação do planeta foi diminuindo aos poucos.
Em cerca de 3 bilhões de anos, a duração do dia já tinha saltado para 18 horas. E não pense que nosso dia de 24 horas vai durar para sempre. A Lua continua se distanciando - agora, a um ritmo mais rápido do que antes, a uma taxa de 3,8 centímetros por ano. Esse processo deve continuar até que o satélite esteja a 560 mil quilômetros de distância. Quando isso ocorrer, a rotação da Terra vai se estabilizar, os dias vão ter 1 152 horas e a vida por aqui será a bagunça que você leu no início do texto. Mas não se preocupe: primeiro, esse eterno fim dos tempos vai demorar pelo menos uns 4 bilhões de anos para acontecer. Segundo, esse cenário caótico provavelmente não vai ter testemunhas. Em cerca de 1 bilhão de anos, o Sol vai estar 10% mais quente. Isso já será suficiente para fritar qualquer forma de vida por aqui. Para acontecer o que você vê nestas páginas, só se a Lua se desgarrasse de uma vez só, do dia para a noite.

Onde estamos na Via Láctea?




Os astrônomos deduzem que estamos no meio de um dos braços da galáxia, a 30 mil anos-luz do núcleo, a meio caminho entre a borda e o centro. Os astrônomos só não cravam com certeza a nossa localização porque não temos uma "planta" exata da nossa galáxia. Exatamente por estarmos dentro dela, sabe-se bem menos sobre sua forma do que se sabe sobre as outras em nossa vizinhança. "Não existe uma fotografia da Via Láctea. O que a astronomia faz é deduzir a forma dela a partir das observações possíveis e de comparações com outras galáxias", diz o astrônomo Rundsthen Vasques de Nader, do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nestas páginas, mostramos uma representação de nossa galáxia feita pela agência espacial americana - a Nasa - e as principais informações sobre ela.


Nossa casa no bairro
Moramos na periferia: Terra fica a 30 mil anos-luz do centro da galáxia


TAMANHO
Nossa galáxia têm um diâmetro de 100 mil anos-luz. A galáxia de Andrômeda, por exemplo, tem a mesma forma e um pouco mais que o dobro do diâmetro total. As menores galáxias do Grupo Local (que a gente mostra nas páginas anteriores) possuem 500 anos-luz


TOTAL DE ESTRELAS
As estimativas mais recentes apontam que a Via Láctea possui cerca de 100 bilhões de estrelas. A olho nu, só conseguimos ver as que estão a no máximo 1 500 anos-luz de distância - o que não é nem 1% do total!


BRAÇOS
Do centro saem os braços da galáxia, que são regiões com menor concentração de estrelas, em geral mais jovens que as do centro. É nesta região que estão os "berçários estelares", zonas propícias ao nascimento de estrelas


NÚCLEO
No centro da galáxia existe uma grande concentração de estrelas, a maioria com idade avançada (de 10 bilhões a 15 bilhões de anos). É a parte mais espessa da galáxia, com 6 mil anos-luz de altura


ESPIRAL BARRADA
A Via Láctea era classificada como uma galáxia espiral, mas novas observações mostraram uma barra no centro, de onde saem os braços. A partir daí, a Via Láctea entrou para a categoria das espirais barradas


ÓRBITA
Todas as estrelas da Via Láctea giram ao redor do centro. Nosso Sol move-se a uma velocidade de 200 km/s. Para dar uma volta completa pela galáxia, ele leva 250 milhões de anos. Desde o surgimento da galáxia, há 13,7 bilhões de anos, ele deu apenas 54 voltas na Via Láctea!


SISTEMA SOLAR
O Sol é uma das estrelas do braço de Órion, também conhecido como braço local. Ele está a cerca de 30 mil anos-luz do centro da galáxia, mais ou menos no meio entre centro e borda
Plano Galactico
Graças ao movimento de rotação da galáxia e às forças gravitacionais que atuam sobre ela, as estrelas mais distantes do centro achataram-se num plano, como o tampo de uma mesa. Os braços da Via Láctea estãoalinhados nessa região denominada plano galáctico, que serve como referência para determinar a posição das outras galáxias do Universo