As explosões de supernovas
são tão grandes que podem ofuscar o brilho de todas as estrelas de uma
galáxia. Elas acontecem quando uma estrela anã branca aumenta sua massa
em gigantescas proporções depois de absorver o material de uma estrela
próxima. Essa explosão que envia luz para todo o universo cria uma
supernova do tipo 1a. Essa troca de materiais entre estrelas já é um
evento cosmológico bem conhecido. Mas cientistas ainda têm dúvidas sobre
os tipos de estrela que cedem material à anã branca.
Acreditava-se que fusões entre duas anões brancas geravam essas
explosões. Mas um novo estudo de astrônomos da fundação Las Cumbres
Observatory Global Telescope Network (EUA) indica que as estrelas do
tipo gigante vermelha, que estão numa fase avançada da evolução estelar,
também podem se fundir com anãs brancas e gerar supernovas.
A nova descoberta ocorreu em janeiro do ano passado, quando
astrônomos avistaram uma supernova de aparência incomum a
aproximadamente 675 milhões de anos-luz de distância, na constelação de
Lynx (Lyn). A partir do comportamento do gás na área da explosão,
cientistas foram capazes de deduzir que a supernova tinha sido
originalmente uma anã branca em órbita em uma estrela gigante vermelha.
As supernovas são importantes para os estudos astronômicos porque o
brilho intenso faz com que sirvam como velas-padrão para estudos de
expansão do universo, energia escura e para medir distâncias entre astros.
Descobrir como cada supernova se comporta e classificá-las com mais
precisão permitirá que astrônomos melhorem a forma como estudam o
universo
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