O Brasil se orgulha das Cataratas do Iguaçu, conjunto com mais de 270 quedas d’água, com mais de 80 metros de altura, que servem de fronteiras entre nós, os argentinos e os paraguaios. Apesar de toda essa imponência, não se trata da maior cachoeira do mundo. Esse título está aqui mesmo na América do Sul, mas pertence à Venezuela. É o Salto Ángel (ou Cataratas Ángel), mais de dez vezes mais alto do que as nossas cataratas. No ponto mais alto, água cai de incríveis 979 metros, é quase um quilômetro de queda livre.
O nome foi dado em homenagem a um aventureiro, o americano Jimmy Angel, que em 1937 conseguiu aterrissar com seu avião no cume da montanha da qual corre a água, na qual o avião tombou, mas ele escapou ileso. A altura da queda d’água é tão grande que a corrente líquida se atomiza no ar, transformando-se em uma névoa fria, baixa alguns metros, condensa-se novamente e continua a cair.
Esta conta da altura, 979 metros, parte do topo e conta inclusive as corredeiras íngremes que há na base. A única e maior queda, sem nenhuma interrupção, soma “apenas” 807 metros, mas ainda é a recordista mundial de longe. Apesar de o nome do local ser em homenagem a um aviador americano, toda a natureza ao redor recebe nomes dos indígenas que habitavam a região: a montanha pela qual há a queda chama-se Auyan-tepui, e é alimentada pelo rio Churun.
Apesar da magnífica altura, a água que corre pelo Salto Ángel é considerado um fio de água se comparado com outras cataratas pelo mundo. Até a nossa, do Iguaçu, apresenta maior volume d’água que o Salto Ángel, mas também não temos o tíyulo mundial nesse quesito. A campeã, nesse caso, é a Cascata Inga, na República Democrática do Congo (ex-Zaire), cujas quedas apresentam um volume superior a 45 milhões de litros por segundo
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