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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Novo telescópio digital irá buscar rastros das primeiras estrelas do Universo


O Lofar (sigla para Low Frequency Array) é um projeto europeu que reúne várias tecnologias de análise espacial. A nova estação, que é localizada em Chimbolton, em Hampshire, é mais uma das antenas que, juntas, formam o Lofar – já há instalações na França, Alemanha, Suécia e Holanda. Elas devem ajudar astrônomos a compreenderem melhor a formação de estrelas.
O Lofar é um telescópio digital – o que significa que ele pode mudar de direção mais rapidamente do que outros telescópios, que precisam que suas lentes sejam arrumadas manualmente quando a direção deles é alterada.
Ele é sensível a ondas de radiação mais longas, o que permite que ele analise fenômenos diferentes, como a chamada “época de re-ionização” – período em que importantes mudanças ocorreram no cosmo, principalmente o surgimento das primeiras estrelas.
A teoria dos astrônomos é que essas enormes estrelas emitiriam uma enorme quantidade de radiação ultravioleta que, hoje, poderia ser detectada no Universo como plasma entre as galáxias.
Como analisar isso está além da capacidade dos telescópios ópticos atuais, como o Hubble, essa estrutura complexa está sendo construída.
Além da análise da re-ionização, o Lofar possui outros objetivos:
  • 1. Pesquisar o espaço além de nossa galáxia para entender o crescimento de buracos negros.
  • 2. Sondar ambientes extremos e analisar os pulsares – os restos altamente magnetizados de estrelas
  • 3. Entender raios cósmicos que caem na Terra
  • 4. Investigar o magnetismo cósmico

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