Algum dia procuremos água no polo norte da lua. E provavelmente faremos isso com o jipe robótico Polaris, que está sendo construído para prospectar e eventualmente extrair minérios da lua, asteroides, ou mesmo outros planetas.
Polaris é o robô desenvolvido pela Astrorobotics Technology, uma das equipes que está competindo pelos US$ 30 milhões (cerca de R$ 60 milhões) doGoogle Lunar X Prize, que vai premiar o primeiro explorador robótico a pousar na lua.
Com uma perfuradora de 1,2 metros, ele pode se deslocar na lua a uma velocidade de 0,3 m/s, ou 1,08 km/h e pesa 150 kg, podendo carregar mais 70 kg de equipamentos e instrumentos científicos sobre suas rodas de 60 cm de largura.
Os painéis solares do Polaris, que alimentam seus motores e dispositivos elétricos, são capazes de gerar 250 W. O excesso de calor é eliminado por dois outros painéis. Ele também está preparado para suportar as noites frias da lua, com a temperatura caindo a -173 °C.
Câmeras estéreo e laser serão usados pelo robô para gerar modelos e vídeos 3D, que serão comparados com as imagens do Lunar Reconnaissance Orbiter (principalmente para checar localização, já que ainda não tem GPS na lua). Além disso, o robô tem uma antena S-band apontada o tempo todo para a Terra, que serve para receber comandos e transmitir dados e imagens.
O primeiro protótipo do Polaris ainda não está terminado, mas a NASA já está se movimentando para colocar seus próprios instrumentos de prospecção de água no robô. A agência espacial americana já assinou nove contratos em um total de US$ 3,6 milhões (cerca de R$ 4,2) com a Astrobotic, incluindo o contrato de uso do Polaris.
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