A próxima geração do Sistema de Lançamento Espacial (SLS, Space Lauch System) deve entrar em funcionamento em 2017, substituindo o histórico Saturn V como o maior e mais poderoso lançador espacial de veículos que já voou.
Para poder levantar sua carga prevista de 70 toneladas em órbita, o SLS vai contar com os dois maiores foguetes de reforço (boosters) de combustível sólido já construidos.
O primeiro destes boosters está sendo montado para a Nasa na cidade de Brigham, no estado do Utah, pela ATK Space Systems, usando novos métodos de manufatura, novos processos e novas tecnologias, que pretendem fazer destes monstros gigantescos mais seguros e baratos.
Estes boosters são derivados dos boosters dos ônibus espaciais (shuttles), mas tem cinco segmentos, um a mais. Da mesma forma que os boosters dos ônibus, eles poderão ser reutilizados, mas serão mais poderosos, com uma força de 16.000 kN contra os 12.000 kN dos shuttles.
E para construir estes boosters de forma segura e barata, a ATK está investindo bastante. Medidas como a criação de uma produção em linha, a substituição de inspeções de raio-X do bocal por ultrassom e a otimização na quantidade de movimentos (que reduziu um processo de 47 movimentos para apenas 7) permitiram cortar os custos em 46%.
O processo também é mais seguro por que, com menos passos e menos deslocamentos, as chances de danificar as gigantescas peças, o que poderia transformar um lançamento em uma tragédia, diminuem bastante – a diferença básica entre uma bomba e um booster é o bocal que permite a queima mais “controlada” do combustível, além de direcionar os gases ejetados
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