Pela primeira vez, um xenotransplante foi aprovado: o implante de células animais para o corpo humano. Autoridades russas consentiram o tratamento no país, realizado em pacientes de diabetes tipo 1.
A diabetes tipo 1 ocorre quando as células produtoras de insulina do pâncreas são destruídas. Sendo assim, as pessoas que sofrem da condição têm que injetar insulina em sua corrente sanguínea para regular seus níveis de glicose. Isso pode causar oscilações de açúcar no sangue, que por sua vez podem levar a outras complicações.
O xenotransplante russo envolve a inserção de células produtoras de insulina de porcos, revestidas com uma capa protetora, no pâncreas humano, a fim de substituir as células nativas esgotadas lá.
O tratamento reduz a necessidade de injeções de insulina. A camada protetora de algas marinhas evita que o sistema imunológico do paciente ataque as células animais “estrangeiras”.
Apesar de ser aprovado na Rússia, o tratamento foi desenvolvido pela Living Cell Technologies, na Nova Zelândia. Nos testes realizados até agora, o tratamento se saiu razoavelmente bem. Seis dos oito pacientes diabéticos apresentaram melhora e foram capazes de reduzir as suas injeções diárias de insulina. Dois deles absolutamente não precisaram mais de injeções.
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