HD 209458 b, com o nome
provisório de Osíris pelos seus descobridores, em honra ao deus egípcio Osíris,
é um planeta extrassolar que orbita uma estrela semelhante ao sol, denominada
HD 209458 na constelação de Pegasus, a cerca de 150 anos-luz do sistema solar
da Terra. HD209458 é uma estrela de magnitude 7, visível da Terra com a ajuda
de binóculos. O raio da órbita de Osíris é de 7 milhões de quilômetros,
resultando num ano de cerca de 3,5 dias terrestres e uma temperatura em
superfície calculada em 1000 graus Celsius. A sua massa é cerca de 200 vezes a
massa da Terra, sugerindo que é provavelmente um planeta gasoso gigante.
A 27 de Novembro de 2001 o
Telescópio Espacial Hubble detectou hidrogênio na atmosfera do planeta, a
primeira atmosfera planetária fora do nosso sistema solar foi medida. No outono
de 2003, o Hubble também detectou Oxigênio e Carbono.
Em Abril de 2007, tornou-se
no primeiro planeta fora do sistema solar onde foi descoberto vapor d'água.
O planeta em sua evolução
veio a migrar de seu ponto de formação para uma órbita mais apertada em relação
a sua estrela. Devido a tal proximidade, o vento de partículas e radiação
recebidas de sua estrela é tão intensa que supera a gravidade do planeta que
está perdendo matéria de suas camadas gasosas para o espaço.
No futuro, a única coisa que
deve sobrar de Osíris será seu núcleo sólido ferro-rochoso.
Acredita-se que alguns dos
poucos planetas rochosos conhecidos se tenham formado assim. Um exemplo é a
estrela 55 Cancri, em que o objeto mais próximo dela, um mundo sólido que tem
14 vezes a massa da Terra, pôde ter no passado grandes camadas gasosas, que
foram varridas pela sua estrela até sobrar somente núcleo sólido, formando um
planeta rochoso.
Os gases emanados para fora
de Osíris formam uma cauda que apontam na direção contrária à estrela como um
cometa passando perto do Sol.
Imagem mostra o planeta HD 189733b, onde foi foi
detectada a presença de água na atmosfera, próximo a sua estrela
Um grupo internacional de
cientistas detectou vapor d'água na atmosfera de um exoplanetas (planetas
externos ao sistema solar) e que está há cerca de 60 anos-luz da Terra, disse
nesta quinta Ignasi Ribas, um dos pesquisadores envolvidos na descoberta.
O físico, membro do
Instituto de Ciências do Espaço (CSIC) de Barcelona (nordeste da Espanha) e do
Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha (IEEC), explicou que já se
suspeitava que nos exoplanetas havia água, mas é a primeira vez que sua
existência é comprovada com evidências científicas.
O estudo foi publicado na última
edição da revista Nature e sua principal autora é Giovanna Tinetti, da Agência
Espacial Européia (ESA).
Além disso, participaram do
trabalho pesquisadores da Universidade de Harvard (Estados Unidos), e de
entidades científicas de países como a França, Taiwan e Reino Unido.
Segundo Ribas, "é a
primeira vez que se detecta vapor de água em um exoplaneta, e além disso, em
grandes quantidades", tal como pôde ser observado com o telescópio
espacial infravermelho Spitzer.
A descoberta, disse,
"não se trata unicamente de vestígios de água, mas a molécula de água é o
composto dominante na atmosfera".
Este exoplaneta, batizado
como HD 189733b, está há cerca de 60 anos luz da Terra, com o que, explicou, se
trata de um corpo "vizinho".
A vantagem oferecida por
este exoplaneta para seu estudo é que, devido à inclinação de sua órbita, ele
transita na frente de sua estrela, com uma conseqüente diminuição do brilho ao
ser observado da Terra.
Além disso, a relação de
tamanhos entre o planeta e a estrela é muito propícia, de modo que a diminuição
é notável.
Até o momento, continuou,
para tentar detectar água tinha sido usado a ocultação do planeta por parte da
estrela para estudar a emissão na região infra-vermelha do espectro.
Mas, para surpresa dos
cientistas, as pesquisas não tiveram sucesso.
Neste trabalho, os
pesquisadores realizaram suas observações "ao contrário", ou seja,
quando o planeta transitava diante da estrela.
Assim, comprovaram que o
tamanho do planeta é ligeiramente diferente em comprimentos de onda diferentes,
também no infravermelho.
As diferenças de tamanho
observadas se correspondem perfeitamente com uma maior ou menor absorção por
parte da molécula de água, e isto sugere que o vapor d'água está presente na
atmosfera.
Estou realmente
impressionado com a perfeição da imagem do planeta
que até agora a informação
que tenho é de que é real
Achei mais fotos dele
inclusive este é o mapa dele
Nesta foto aparece os aneis dele
que deixam rastro como um cometa
Nenhum comentário:
Postar um comentário