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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Planeta Osíris


HD 209458 b, com o nome provisório de Osíris pelos seus descobridores, em honra ao deus egípcio Osíris, é um planeta extrassolar que orbita uma estrela semelhante ao sol, denominada HD 209458 na constelação de Pegasus, a cerca de 150 anos-luz do sistema solar da Terra. HD209458 é uma estrela de magnitude 7, visível da Terra com a ajuda de binóculos. O raio da órbita de Osíris é de 7 milhões de quilômetros, resultando num ano de cerca de 3,5 dias terrestres e uma temperatura em superfície calculada em 1000 graus Celsius. A sua massa é cerca de 200 vezes a massa da Terra, sugerindo que é provavelmente um planeta gasoso gigante.
A 27 de Novembro de 2001 o Telescópio Espacial Hubble detectou hidrogênio na atmosfera do planeta, a primeira atmosfera planetária fora do nosso sistema solar foi medida. No outono de 2003, o Hubble também detectou Oxigênio e Carbono.
Em Abril de 2007, tornou-se no primeiro planeta fora do sistema solar onde foi descoberto vapor d'água.
O planeta em sua evolução veio a migrar de seu ponto de formação para uma órbita mais apertada em relação a sua estrela. Devido a tal proximidade, o vento de partículas e radiação recebidas de sua estrela é tão intensa que supera a gravidade do planeta que está perdendo matéria de suas camadas gasosas para o espaço.
No futuro, a única coisa que deve sobrar de Osíris será seu núcleo sólido ferro-rochoso.
Acredita-se que alguns dos poucos planetas rochosos conhecidos se tenham formado assim. Um exemplo é a estrela 55 Cancri, em que o objeto mais próximo dela, um mundo sólido que tem 14 vezes a massa da Terra, pôde ter no passado grandes camadas gasosas, que foram varridas pela sua estrela até sobrar somente núcleo sólido, formando um planeta rochoso.
Os gases emanados para fora de Osíris formam uma cauda que apontam na direção contrária à estrela como um cometa passando perto do Sol.



Imagem mostra o planeta HD 189733b, onde foi foi detectada a presença de água na atmosfera, próximo a sua estrela

Um grupo internacional de cientistas detectou vapor d'água na atmosfera de um exoplanetas (planetas externos ao sistema solar) e que está há cerca de 60 anos-luz da Terra, disse nesta quinta Ignasi Ribas, um dos pesquisadores envolvidos na descoberta.

O físico, membro do Instituto de Ciências do Espaço (CSIC) de Barcelona (nordeste da Espanha) e do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha (IEEC), explicou que já se suspeitava que nos exoplanetas havia água, mas é a primeira vez que sua existência é comprovada com evidências científicas.

O estudo foi publicado na última edição da revista Nature e sua principal autora é Giovanna Tinetti, da Agência Espacial Européia (ESA).

Além disso, participaram do trabalho pesquisadores da Universidade de Harvard (Estados Unidos), e de entidades científicas de países como a França, Taiwan e Reino Unido.

Segundo Ribas, "é a primeira vez que se detecta vapor de água em um exoplaneta, e além disso, em grandes quantidades", tal como pôde ser observado com o telescópio espacial infravermelho Spitzer.

A descoberta, disse, "não se trata unicamente de vestígios de água, mas a molécula de água é o composto dominante na atmosfera".

Este exoplaneta, batizado como HD 189733b, está há cerca de 60 anos luz da Terra, com o que, explicou, se trata de um corpo "vizinho".

A vantagem oferecida por este exoplaneta para seu estudo é que, devido à inclinação de sua órbita, ele transita na frente de sua estrela, com uma conseqüente diminuição do brilho ao ser observado da Terra.

Além disso, a relação de tamanhos entre o planeta e a estrela é muito propícia, de modo que a diminuição é notável.

Até o momento, continuou, para tentar detectar água tinha sido usado a ocultação do planeta por parte da estrela para estudar a emissão na região infra-vermelha do espectro.

Mas, para surpresa dos cientistas, as pesquisas não tiveram sucesso.

Neste trabalho, os pesquisadores realizaram suas observações "ao contrário", ou seja, quando o planeta transitava diante da estrela.

Assim, comprovaram que o tamanho do planeta é ligeiramente diferente em comprimentos de onda diferentes, também no infravermelho.

As diferenças de tamanho observadas se correspondem perfeitamente com uma maior ou menor absorção por parte da molécula de água, e isto sugere que o vapor d'água está presente na atmosfera.

Estou realmente impressionado com a perfeição da imagem do planeta
que até agora a informação que tenho é de que é real

Achei mais fotos dele
inclusive este é o mapa dele


Nesta foto aparece os aneis dele
que deixam rastro como um cometa




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