Astronomia,
que etimologicamente significa "lei das estrelas" com origem grego:
(άστρο + νόμος)povos que acreditavam existir um ensinamento vindo das estrelas,
é hoje uma ciência que se abre num leque de categorias complementares aos
interesses da física, da matemática e da biologia. Envolve diversas observações
procurando respostas aos fenômenos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra
bem como em sua atmosfera e estuda as origens, evolução e propriedades físicas
e químicas de todos os objectos que podem ser observados no céu (e estão além
da Terra), bem como todos os processos que os envolvem. Observações
astronômicas não são relevantes apenas para a astronomia, mas também fornecem
informações essenciais para a verificação de teorias fundamentais da física,
tais como a teoria da relatividade geral.
A origem
da astronomia se baseia na antiga ciência, hoje considerada pseudociência
astrologia, praticada desde tempos remotos. Todos os povos desenvolveram, ao
observar o céu, um ou outro tipo de calendário, para medir a posição dos astros
em função das variações do clima no decorrer do ano. A função primordial destes
calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência
humana, como a chegada das chuvas ou do frio. Esse conhecimento empírico foi a
base de classificações variadas dos corpos celestes. As primeiras idéias de
constelação surgiram da necessidade de memorizar o cenário de fundo e assim
acompanhar o movimento dos planetas atravessarem esse quadro de referência
fixo.
A
Astronomia é uma das poucas ciências onde observadores independentes possuem um
papel ativo, especialmente na descoberta e monitoração de fenômenos
temporários. Muito embora seja a sua origem, a astronomia não deve ser
confundida com Astrologia, o segmento de um estudo teórico que associava os
fenômenos celestes com as coisas na terra (marés) , mas que apresenta falho ao
generalizar o comportamento e o destino da humanidade com as estrelas e
planetas. Embora os dois casos compartilhem uma origem comum, seus segmentos
hoje são bastante diferentes; a astronomia incorpora o método científico e
associa observações científicas extraterrestres para confirmar algumas teorias
terrenas (o hélio foi descoberto assim), enquanto a única base científica da
astrologia foi correlacionar a posição dos principais astros da abóboda celeste
(como o Sol e a Lua) com alguns fenômenos terrestres, como o movimento das
marés, o clima ou a alternância de estações.
História
Na parte
inicial da sua história, a astronomia envolveu somente a observação e a
previsão dos movimentos dos objetos no céu que podiam ser vistos a olho nu. O
Rigveda refere-se aos 27 asterismos ou nakshatras associados aos movimentos do
Sol e também às 12 divisões zodiacais do céu. Os antigos gregos fizeram
importantes contribuições para a astronomia, entre elas a definição de
magnitude aparente. A Bíblia contém um número de afirmações sobre a posição da
Terra no universo e sobre a natureza das estrelas e dos planetas, a maioria das
quais são poéticas e não devem ser interpretadas literalmente; ver Cosmologia
Bíblica. Nos anos 500, Aryabhata apresentou um sistema matemático que
considerava que a Terra rodava em torno do seu eixo e que os planetas se deslocavam
em relação ao Sol.
Astronomia estelar, evolução estelar:
A nebulosa planetária de Formiga. A ejecção de gás da estrela moribunda no
centro tem padrões simétricos intrigantes diferentes dos padrões caóticos
esperados de uma explosão ordinária. Cientistas usando o Hubble tentam entender
como uma estrela esférica pode produzir tais simetrias proeminentes no gás que
ejecta.
O estudo
da astronomia quase parou durante a Idade Média, à exceção do trabalho dos
astrónomos árabes. No final do século IX, o astrónomo árabe al-Farghani
(Abu'l-Abbas Ahmad ibn Muhammad ibn Kathir al-Farghani) escreveu extensivamente
sobre o movimento dos corpos celestes. No século XII, os seus trabalhos foram
traduzidos para o latim, e diz-se que Dante aprendeu astronomia pelos livros de
al-Farghani.
No final
do Século X, um observatório enorme foi construído perto de Teerã, Irã, pelo
astrônomo al-Khujandi, que observou uma série de trânsitos meridianos do Sol,
que permitiu-lhe calcular a obliquidade da eclíptica, também conhecida como a
inclinação do eixo da Terra relativamente ao Sol. Como sabe-se hoje, a
inclinação da Terra é de aproximadamente 23°34', e al-Khujandi mediu-a como
sendo 23°32'19". Usando esta informação, compilou também uma lista das
latitudes e das longitudes de cidades principais.
Omar
Khayyam (Ghiyath al-Din Abu'l-Fath Umar ibn Ibrahim al-Nisaburi al-Khayyami)
foi um grande cientista, filósofo e poeta persa que viveu de 1048 a 1131.
Compilou muitas tabelas astronômicas e executou uma reforma do calendário que
era mais exato do que o Calendário Juliano e se aproximava do Calendário
Gregoriano. Um feito surpreendente era seu cálculo do ano como tendo
365,24219858156 dias, valor esse considerando a exatidão até a sexta casa
decimal se comparado com os números de hoje, indica que nesses 1000 anos pode
ter havido algumas alterações na órbita terrestre.
Durante o
Renascimento, Copérnico propôs um modelo heliocêntrico do Sistema Solar. No
século XIII, o imperador Hulagu, neto de Gengis Khan e um protetor das
ciências, havia concedido ao conselheiro Nasir El Din Tusi autorização para
edificar um observatório considerado sem equivalentes na época. Entre os
trabalhos desenvolvidos no observatório de Maragheg e a obra "De
Revolutionibus Orbium Caelestium" de Copérnico, há algumas semelhanças que
levam os historiadores a admitir que este teria tomado conhecimento dos estudos
de Tusi, através de cópias de trabalhos deste existentes no Vaticano.
O modelo
heliocêntrico do Sistema Solar foi defendido, desenvolvido e corrigido por
Galileu Galilei e Johannes Kepler. Kepler foi o primeiro a desenvolver um
sistema que descrevesse corretamente os detalhes do movimento dos planetas com
o Sol no centro. No entanto, Kepler não compreendeu os princípios por detrás
das leis que descobriu. Estes princípios foram descobertos mais tarde por Isaac
Newton, que mostrou que o movimento dos planetas se podia explicar pela Lei da
gravitação universal e pelas leis da dinâmica.
Constatou-se
que as estrelas são objetos muito distantes. Com o advento da Espectroscopia
provou-se que são similares ao nosso próprio Sol, mas com uma grande variedade
de temperaturas, massas e tamanhos. A existência de nossa galáxia, a Via
Láctea, como um grupo separado das estrelas foi provada somente no século XX,
bem como a existência de galáxias "externas", e logo depois, a
expansão do universo dada a recessão da maioria das galáxias de nós. A
Cosmologia fez avanços enormes durante o século XX, com o modelo do Big Bang
fortemente apoiado pelas evidências fornecidas pela Astronomia e pela Física,
tais como a radiação cósmica de micro-ondas de fundo, a Lei de Hubble e a
abundância cosmológica dos elementos.
Campos
Por ter um
objeto de estudo tão vasto, a astronomia é dividida em muitas áreas. Uma
distinção principal é entre a astronomia teórica e a observacional.
Observadores usam vários meios para obter dados sobre diversos fenômenos, que
são usados pelos teóricos para criar e testar teorias e modelos, para explicar
observações e para prever novos resultados. O observador e o teórico não são
necessariamente pessoas diferentes e, em vez de dois campos perfeitamente
delimitados, há um contínuo de cientistas que põem maior ou menor ênfase na
observação ou na teoria.
Os campos
de estudo podem também ser categorizados quanto:
ao assunto:
em geral de acordo com a região do espaço (ex. Astronomia galáctica) ou aos
problemas por resolver (tais como formação das estrelas ou cosmologia).
à forma
como se obtém a informação (essencialmente, que faixa do espectro
eletromagnético é usada).
Enquanto a
primeira divisão se aplica tanto a observadores como também a teóricos, a
segunda se aplica a observadores, pois os teóricos tentam usar toda informação
disponível, em todos os comprimentos de onda, e observadores frequentemente
observam em mais de uma faixa do espectro.
Astronomia observacional
Astronomia extragaláctica: lente
gravitacional
Esta imagem captada pelo Telescópio Hubble
mostra vários objectos azuis em forma de espiral que na verdade são imagens
múltiplas da mesma galáxia. A imagem original da galáxia foi duplicada pelo
efeito de lente gravitacional causado pelos clusters de galáxias elípticas e em
espiral de cor amarela que aparecem no centro da fotografia. A lente
gravitacional deve-se ao poderoso campo gravítico que o cluster cria e que
curva, distorce e amplifica a luz de objectos mais distantes.
Na
astronomia, a principal forma de obter informação é através da detecção e
análise da luz visível ou outras regiões da radiação eletromagnética. Mas a
informação é adquirida também por raios cósmicos, neutrinos, e, no futuro
próximo, ondas gravitacionais.
Uma
divisão tradicional da astronomia é dada pela faixa do espectro eletromagnético
observado. Algumas partes do espectro podem ser observadas da superfície da
Terra, enquanto outras partes só são observáveis de grandes altitudes ou no
espaço.
Radioastronomia
A
radioastronomia estuda a radiação com comprimento de onda maior que
aproximadamente 1 milímetro. A radioastronomia é diferente da maioria das
outras formas de astronomia observacional pelo fato de as ondas de rádio
observáveis poderem ser tratadas como ondas ao invés de fótons discretos. Com
isso, é relativamente mais fácil de medir a amplitude e a fase (onda)|fase das
ondas de rádio.
Apesar de
algumas ondas de rádio serem produzidas por objetos astronômicos na forma de
radiação térmica, a maior parte das emissões de rádio que são observadas da
Terra são vistas na forma de radiação síncrotron, que é produzida quando
elétrons ou outras partículas eletricamente carregadas descrevem uma trajetória
curva em um campo magnético. Adicionalmente, diversas linhas espectrais
produzidas por gás interestelar, notadamente a linha espectral do hidrogênio de
21 cm, são observáveis no comprimento de onda de rádio.
Uma grande
variedade de objetos são observáveis no comprimento de onda de rádio, incluindo
supernovas, gás interestelar, pulsares e núcleos de galáxias ativas.
Astronomia infravermelha
A
astronomia infravermelha liga com a detecção e análise da radiação
infravermelha (comprimentos de onda maiores que a luz vermelha). Exceto por
comprimentos de onda mais próximas à luz visível, a radiação infravermelha é na
maior parte absorvida pela atmosfera, e a atmosfera produz emissão
infravermelha numa quantidade significante. Consequentemente, observatórios de
infravermelho precisam estar localizados em lugares altos e secos, ou no
espaço.
O espectro
infravermelho é útil para estudar objetos que são muito frios para emitir luz
visível, como os planetas e discos circunstrelares. Comprimentos de onda infravermelha
maior podem também penetrar nuvens de poeira que bloqueiam a luz visível,
permitindo a observação de estrelas jovens em nuvens moleculares e o centro de
galáxias. Algumas moléculas radiam fortemente no infravermelho, e isso pode ser
usado para estudar a química no espaço, assim como detectar água em cometas.
Astronomia óptica
Historicamente,
a astronomia óptica (também chamada de astronomia da luz visível) é a forma
mais antiga da astronomia. Imagens ópticas eram originalmente desenhadas à mão.
No final do século XIX e na maior parte do século XX as imagens eram criadas
usando equipamentos fotográficos. Imagens modernas são criadas usando
detectores digitais, principalmente detectores usando dispositivos de cargas
acoplados (CCDs). Apesar da luz visível estender de aproximadamente 4000 Å até
7000 Å (400 nm até 700 nm), o mesmo equipamento usado nesse comprimento de onda
é também usado para observar radição de luz visível próxima a ultravioleta e
infravermelho.
Astronomia ultravioleta
A
astronomia ultravioleta é normalmente usada para se referir a observações no
comprimento de onda ultravioleta, aproximadamente entre 100 e 3200 Å (10 e 320
nm). A luz nesse comprimento de onda é absorvida pela atmosfera da Terra, então
as observações devem ser feitas na atmosfera superior ou no espaço.
A
astronomia ultravioleta é mais utilizada para o estudo da radiação térmica e
linhas de emissão espectral de estrelas azul quente (Estrela OB) que são muito
brilhantes nessa banda de onda. Isso inclui estrelas azuis em outras galáxias,
que têm sido alvos de várias pesquisas nesta área. Outros objetos normalmente
observados incluem a nebulosa planetária, remanescente de supernova, e núcleos
de galáxias ativas. Entretanto, a luz ultravioleta é facilmente absorvida pela
poeira interestelar, e as medições da luz ultravioleta desses objetos precisam
ser corrigidas.
Astronomia de raios-X
A
astronomia de raio-X é o estudo de objetos astronômicos no comprimento de onda
de raio-X. Normalmente os objetos emitem radiação de raio-X como radiação de
síncrotron (produzida pela oscilação de elétrons em volta de campos
magnéticos), emissão termal de gases finos (chamada de radiação Bremsstrahlung)
maiores que 107 kelvin, e emissão termal de gases grossos (chamada radiação de
corpo negro) maiores que 107 kelvin. Como os raio-X são absorvidos pela
atmosfera terrestre todas as observações devem ser feitas de balões de grande
altitude, foguetes, ou naves espaciais.
Fontes de
raio-X notáveis incluem binário de raio X, pulsares, remanescentes de
supernovas, galáxias elípticas, aglomerados de galáxias e núcleos galácticos ativos.
Astronomia de raios gama
A
astronomia de raios gama é o estudo de objetos astronômicos que usam os menores
comprimentos de onda do espectro eletromagnético. Os raios gama podem ser
observados diretamente por satélites como o observatório de raios Gama Compton
ou por telescópios especializados chamados Cherenkov. Os telescópios Cherenkov
não detectam os raios gama diretamente, mas detectam flashes de luz visível
produzidos quando os raios gama são absorvidos pela atmosfera da Terra.
A maioria
das fontes emissoras de raio gama são na verdade Erupções de raios gama,
objetos que produzem radiação gama apenas por poucos milissegundos a até
milhares de segundos antes de desaparecerem. Apenas 10% das fontes de raio gama
são fontes não-transendentes, incluindo pulsares, estrelas de nêutrons, e
candidatos a buracos negros como núcleos galácticos ativos.
Campos não baseados no espectro
eletromagnético
Além da
radiação eletromagnética outras coisas podem ser observadas da Terra que se
originam de grandes distâncias.
Na
Astronomia de neutrinos, astrônomos usam laboratórios especiais subterrâneos
como o SAGE, GALLEX e Kamioka II/III para detectar neutrinos. Esses neutrinos
se originam principalmente do Sol, mas também de supernovas.
Raios
cósmicos consistindo de partículas de energia muito elevada podem ser
observadas chocando-se com a atmosfera da terra. disso, no futuro detectores de
neutrino poderão ser sensíveis aos neutrinos produzidos quando raios cósmicos atingem
a atmosfera da Terra.
Foram
construídos alguns observatórios de ondas gravitacionais como o Laser
Interferometer Gravitational Observatory (LIGO) mas as ondas gravitacionais são
extremamente difíceis de detectar.
A
astronomia planetária tem se beneficiado da observação direta pelos foguetes
espaciais e amostras no retorno das missões. Essas missões incluem fly-by
missions com sensores remotos; veículos de aterrissagem que podem realizar
experimentos no material da superfície; missões que permitem ver remotamente
material enterrado; e missões de amostra que permitem um exame laboratorial
direto.
Astrometria e mecânica celestial
Um dos
campos mais antigos da astronomia e de todas as ciências, é a medição da
posição dos objetos celestiais. Historicamente, o conhecimento preciso da
posição do Sol, Lua, planetas e estrelas era essencial para a navegação
celestial.
A
cuidadosa medição da posição dos planetas levou a um sólido entendimento das
perturbações gravitacionais, e a capacidade de determinar as posições passadas
e futuras dos planetas com uma grande precisão, um campo conhecido como
mecânica celestial. Mais recentemente, o monitoramento de Objectos Próximos da
Terra vai permitir a predição de encontros próximos, e possivelmente colisões,
com a Terra.
A medição
do paralaxe estelar de estrelas próximas provêm uma linha de base fundamental
para a medição de distâncias na astronomia que é usada para medir a escala do
universo. Medições paralaxe de estrelas próximas provêm uma linha de base
absoluta para as propriedades de estrelas mais distantes, porque suas
propriedades podem ser comparadas. A medição da velocidade radia e o movimento
próprio mostra a cinemática desses sistemas através da Via Láctea. Resultados
astronômicos também são usados para medir a distribuição de matéria escura na
galáxia.
Durante a
década de 1990, as técnicas de astrometria para medir as stellar wobble foram
usados para detectar planetas extrasolares orbitando a estrelas próximas.
Subcampos específicos
Astronomia
planetária ou ciências planetárias: um "dust devil" (literalmente,
demônio da poeira) marciano. A fotografia foi captada pela NASA Global Surveyor
em órbita à volta de Marte. A faixa escura e longa é formada pelos movimentos
em espiral da atmosfera marciana (um fenómeno semelhante ao tornado). O
"dust devil" (o ponto preto) está a subir a encosta da cratera. Os
"dust devils" formam-se quando a atmosfera é aquecida por uma
superfície quente e começa a rodar ao mesmo tempo que sobe. As linhas no lado
direito da figura são dunas de areia no leito da cratera.
Astronomia solar
A uma
distância de oito minutos-luz, a estrela mais frequentemente estudada é o Sol,
uma típica estrela anã da sequência principal da classe estrelar G2 V, com
idade de aproximadamente 4,6 Gyr. O Sol não é considerado uma estrela variável,
mas passa por mudanças periódicas em atividades conhecidas como ciclo solar.
Isso é uma flutuação de 11 anos nos números de mancha solares. Manchas solares
são regiões de temperatura abaixo da média que estão associadas a uma intensa
atividade magnética.
O Sol tem
aumentado constantemente de luminosidade no seu curso de vida, aumentando em
40% desde que se tornou uma estrela da sequência principal. O Sol também passa
por mudanças periódicas de luminosidade que podem ter um impacto significativo
na Terra. Por exemplo, se acredita que o mínimo de Maunder tenha causado a
Pequena Idade do Gelo.
A
superfície externa visível do Sol é chamada fotosfera. Acima dessa camada há
uma fina região conhecida como cromosfera. Essa é envolvida por uma região de
transição de temperaturas cada vez mais elevadas, e então pela super-quente
corona.
No centro
do Sol está a região do núcleo, um volume com temperatura e pressão suficientes
para uma fusão nuclear ocorrer. Acima do núcleo está a zona de radiação, onde o
plasma se converte o fluxo de energia através da radiação. As camadas externas
formam uma zona de convecção onde o gás material transporta a energia através
do deslocamento físico do gás. Se acredita que essa zona de convecção cria a
atividade magnética que gera as manchas solares.
Um vento
solar de partículas de plasma corre constantemente para fora do Sol até que
atinge a heliosfera. Esse vento solar interage com a magnetosfera da Terra para
criar os cinturões de Van Allen, assim como a aurora onde as linhas dos campos
magnéticos da Terra descendem até a atmosfera da Terra.
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