Einstein nasceu na Alemanha
no ano de 1879. Ele foi físico e matemático e até hoje é conhecido pela sua
genialidade.
Com sua Teoria da
Relatividade mudou o pensamento da humanidade a respeito de tempo e espaço.
Esta foi apresentada por ele no ano de 1905, sendo reapresentada com mais
informações no ano de 1915. A partir daí, soube-se que era possível criar uma
potente arma nuclear.
Em 1921, esta notável figura
recebeu o Prêmio Nobel de Física ao explanar sua teoria quântica, que
apresentava esclarecimentos sobre o efeito fotoelétrico.
Este brilhante físico e
matemático era de origem judia, e, como todo povo judeu, ele foi perseguido
pelos nazistas; contudo, ele conseguiu deixar a Alemanha, passando
primeiramente pela Inglaterra, e, posteriormente, estabeleceu sua moradia nos
Estados Unidos, onde se naturalizou cidadão americano.
Einstein entristeceu-se
profundamente ao ver as conseqüências desastrosas da bomba nuclear, e, uma
semana antes de sua morte, relatou este fato em uma carta escrita a Bertrand
Russel, onde pedia que seu nome fosse colocado numa petição onde clamava para
que a produção de armas nucleares fosse abandona.
Este grande homem, que tanto
contribuiu com sua genialidade, passou os últimos anos de sua vida em busca de
uma teoria onde pudesse trabalhar ao mesmo tempo com a matemática e com as leis
da Física. Contudo, sua busca não pôde ser concluída, pois, em 1955, o mundo
perdeu este cientista de cérebro brilhante.
As principais descobertas de Einstein
Os quanta de luz (1905)
Ao iluminar certos metais
com luz ultravioleta observa-se um estranho fenómeno: só a partir de
determinadas frequências é possível “arrancar” electrões ao metal (efeito
fotoeléctrico). Iluminando o metal com luz de frequências mais baixas, por mais
intensa que esta fosse, nada acontece. Einstein supôs que as trocas de energia
entre a luz e os electrões no metal só poderiam ser feitas por “pacotes” de
energia proporcional à frequência (os quanta de luz), e não continuamente como
previa a teoria clássica. Os quanta de luz são hoje conhecidos como fotões.
A interpretação dos
resultados desta experiência foi crucial para o desenvolvimento da Física
Quântica.
Movimento Browniano (1905)
Nos meados do século XIX, o
botânico Robert Brown reparou que certos grãos de pólen em suspensão na água
apresentam um movimento errático quando observados ao microscópio. Que faria
mover de forma tão aleatória estes pequeníssimos grãos? Einstein explicou este
movimento browniano como uma consequência dos impactos das moléculas da água
nos pequenos grãos de pólen e descreveu os resultados experimentais a partir
dos seus cálculos. Tínhamos assim uma forma de observar indirectamente o
movimento das moléculas, que são muito mais pequenas!
Relatividade Restrita (1905)
Desde os tempos de Galileu e
Newton que os físicos sabiam que as medições relativas a processos mecânicos
não apresentavam diferenças, quer o aparelho de medida estivesse em repouso ou
se movesse em linha recta e a velocidade constante (Príncipio da Relatividade).
Por exemplo, num cais ou num barco em movimento uniforme, os objectos
comportam-se da mesma maneira.
No entanto, aplicando as
regras clássicas ao Electromagnetismo, desenvolvido no final do século XIX,
previa-se que o efeito do movimento fosse perceptível na velocidade da luz.
Embora tivessem sido realizadas experiências muito engenhosas e precisas, este
efeito nunca foi detectado. Einstein estava há muito convencido que o Princípio
de Relatividade se devia aplicar a todos os fenómenos da Física. Para mostrar
que o electromagnetismo era compatível com este princípio, Einstein descobriu
que “bastava” introduzir um novo conceito de tempo e de simultaneidade.
A Teoria da Relatividade
Restrita, cujos fundamentos foram publicados em 1905, baseou-se num novo conceito
de Espaço e de Tempo. Mas Einstein descobriu ainda que a compatibilidade do
Electromagnetismo com o Princípio de Relatividade tinha outra consequência
inesperada: “a massa é uma medida directa da energia contida os corpos”. A
relação entre energia e massa é expressa pela equação E=mc2.
Relatividade Geral (1916)
A Teoria da Relatividade
Geral veio alterar de forma ainda mais drástica os conceitos que tínhamos de
Espaço e de Tempo. O Espaço-Tempo passa a ser encurvado pela presença da
matéria e, em particular, a luz acompanha essa curvatura. Mas como é possível
se no nosso dia-a-dia vemos a luz seguir em linha recta? Mais uma vez, as
previsões da Física Clássica e até da Relatividade Restrita são válidas para a
maioria dos problemas que temos de resolver.
Para testar o encurvamento
dos raios de luz foi preciso esperar por um evento à escala astronómica.
Durante o eclipse total do Sol de 1919, o astrónomo britânico Eddington
conseguiu observar a luz proveniente de uma estrela que se encontrava ocultada
pelo Sol. Isto mostrou que os raios de luz encurvam ao passarem perto do Sol. O
desvio observado foi exactamente o previsto pelos cálculos de Einstein. Hoje
não seria possível conhecer a nossa posição à superfície da Terra com o rigor
que os satélites do GPS (Global Positioning System) permitem se os sinais que
nos chegam não fossem corrigidos de acordo com os princípios da Relatividade
Geral.
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