Fatos Sobre o Sol
1 - É a estrela mais próxima
da Terra
2 - É o centro do Sistema
Solar
3 - Fornece luz e calor para
a Terra
4 - Alimenta a fotossíntese
5 - Não se deve olhar pra
ele diretamente
6 - Em hipótese alguma use
um binóculo ou objeto óptico de aproximação
7 - No Sol não há fogo
8 - O calor do Sol é devido
a reações de fusão nuclear de átomos de hidrogênio formando hélio
9 - Um dia o Sol vai
expandir e ficar tão grande, vermelho e provavelmente engolirá até a Terra
10 - Se a Terra sobreviver à
expansão solar, quando o Sol começar a encolher e se tornar uma anã branca,
seremos um mundo frio, seco, escuro... Longe da fraca luz que mais se parecerá
a uma lua cheia bem mais brilhante de como é hoje em dia.
E se o Sol tivesse a metade de seu tamanho ?
Em poucas palavras, a vida
não existiria – pelo menos não do jeito como a conhecemos.
A temperatura, a cor e o
diâmetro do sol são determinados pela sua massa. Estrelas maiores são mais
quentes e mais azuis do que o nosso sol branco-amarelado, enquanto estrelas
menores são mais frias e vermelhas.
As estrelas anãs vermelhas –
o que o sol seria nessa situação hipotética – proporcionam uma estreita “zona
habitável” (área ao redor da estrela na qual a água líquida pode fluir na
superfície de um planeta). A Terra está na zona habitável do nosso sol, por
exemplo, enquanto Vênus está muito próximo e Marte se localiza bem na borda exterior
da zona.
No caso do tamanho do sol se
reduzir pela metade, a zona habitável mudaria para mais perto da estrela. Isso
significa que, se a órbita terrestre permanecesse à mesma distância, a nossa
água congelaria. Por outro lado, o planeta Mercúrio, cerca de dois terços mais
perto do sol do que a Terra, estaria no lugar certo para abrigar vida.
Existe uma discussão sobre
quão habitáveis as zonas produzidas por estrelas anãs vermelhas podem ser.
Astros menores produzem explosões de radiação frequentes, o que poderia
bombardear os planetas próximos a eles. Esses mundos poderiam também se tornar
“presos” ao sol – como a nossa Lua é à Terra, por exemplo – e apresentar,
consequentemente, um hemisfério eternamente quente e outro permanentemente
escuro.
Mas se de alguma forma a
vida conseguisse se manter, as plantas, por exemplo, “provavelmente seriam
pretas aos nossos olhos, absorvendo o máximo de luz possível de sua estrela
vermelha para conseguir realizar a fotossíntese”, explica Comins Neil,
professor de física na Universidade de Maine, Estados Unidos. A maioria das
plantas terrestres refletem luz e, assim, renunciam a uma parcela significativa
de luz.
Antes de morrer o Sol poderá explodir ?
O sol não vai explodir! O
sol irá se expandir como uma gigante vermelha e depois se contrair tornando-se
uma estrela anã branca. Segundo os modelos de evolução estelar, daqui a cerca
de 1,1 bilhão de anos o brilho do Sol aumentará em cerca de 10%, que causará a
elevação da temperatura aqui na Terra, aumentando o vapor de água na atmosfera.
O problema é que o vapor de água causa o efeito estufa. Daqui a 3,5 bilhões de
anos, o brilho do Sol já será cerca de 40% maior do que o atual, e o calor será
tão forte que os oceanos secarão completamente, exacerbando o efeito estufa.
Embora o Sol se torne uma gigante vermelha após terminar o hidrogênio no
núcleo, ocorrerá perda de massa gradual do Sol, afastando a Terra do Sol até
aproximadamente a órbita de Marte, mas exposta a uma temperatura de cerca de
1600 K (1327 C). Com a perda de massa que levará a transformação do Sol em uma
anã branca, a Terra deverá ficar a aproximadamente 1,85 UA.
Se a terra não tivesse uma atmosfera, como seriam as
temperaturas em sua superfície durante o dia e a noite?
A temperatura na Terra seria
muito instável, ou seja, mudaria rapidamente.
A atmosfera serve como um
"cobertor" que nos protege contra raios nocivos e contra o frio. E
sem ela, a temperatura chegaria a uns 60°C durante o dia e -100°C durante a
noite. Como a água começa a evaporar a partir de 1ºC, a 60°C a água já estaria
evaporando muito rápido. E o vapor d'água ficaria preso na atmosfera terrestre
por causa da gravidade, e então aqueceria mais o planeta (porque o vapor de
água também contribui para o efeito estufa). As temperaturas chegariam a uns
80°C de dia e -140°C de noite. Durante um eclipse solar, por exemplo, a sombra
que a Lua projeta sobre a Terra faria a temperatura cair para -50ºC.
É claro que se isso fosse
verdade a vida nunca teria se formado na Terra ou pelo menos seria diferente do
modo que a conhecemos.
O que aconteceria se a Terra tivesse mais luas?
Seria uma revolução natural.
Pelo menos quatro fenômenos sofreriam grandes alterações: o ciclo das marés, a
duração dos dias, a iluminação noturna e a quantidade de eclipses lunares. Isso
porque nosso satélite exerce grande influência no sobe-e-desce dos oceanos, na
velocidade de rotação da Terra (que determina a duração dos dias) e na
quantidade de luz refletida do Sol para cá. No infográfico ao lado, a gente
explica com detalhes todas essas mudanças, supondo que nosso planeta azul
tivesse mais duas luas, do mesmo tamanho que a "original" e em
distâncias equivalentes, a 384 mil quilômetros daqui. A gente está viajando
nessa suposição, mas a idéia não é tão absurda assim: alguns pesquisadores
juram que a Terra já tem mais de uma lua! Essa tese é superpolêmica, mas uma
coisa é certa: nunca chegaremos nem perto do número de luas dos planetas mais
distantes do Sol. Astros como Júpiter, Saturno, Netuno, Urano e Plutão estão
localizados numa região do sistema solar de baixa temperatura, mais propícia à
formação de luas. "O frio impediu que os blocos de gelo resultantes do Big
Bang - a megaexplosão que teria criado o universo - se descongelassem. Ao longo
de milhões de anos, eles se juntaram a pedaços de pedra e metal, formando
satélites atraídos pela gravidade de planetas maiores", afirma a astrônoma
Amelie Saintonge, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Entre os
planetas distantes do Sol, Júpiter tem 16 luas conhecidas, Saturno tem 18,
Netuno tem oito e Urano bate o recorde, com 21. A única exceção é último
planeta do sistema solar, Plutão, que tem apenas uma lua solitária - o planeta
é pequeno e não conseguiu atrair outros astros. A comparação com os planetas
próximos ao Sol, onde havia menos matéria-prima para formar luas, revela uma
diferença astronômica no número de satélites. Mercúrio e Vênus não têm luas, a
Terra só tem uma e Marte, duas.
E se... a terra tivesse anéis?
Se o Planeta tivesse anéis,
as pedras e poeira em órbita mudariam completamente a vida na Terra.
Em uma noite escura, uma
mancha surge no céu e começa a crescer. Ela logo assume o aspecto de uma faixa
brilhante e colorida, que se expande para o lado, em direção ao horizonte.
Ainda faltam algumas horas para o Sol nascer, mas em um planeta cercado por
anéis a alvorada começa mais cedo.
Fora a beleza do nascer e do
pôr-do-sol, quase tudo na nossa vida seria mais difícil se a Terra tivesse o
jeitão de Saturno. Se já tivemos ou não anéis permanece uma polêmica, tanto
quanto ainda é uma dúvida como se formaram os círculos em volta dos outros
astros do sistema solar (embora menos visíveis, há anéis em Júpiter, Urano e
Netuno). As teorias mais aceitas dizem que eles surgiram junto com os planetas,
ou que nasceram de colisões entre suas luas. Qualquer que seja o caso, ficamos
livres deles.
Mas ainda há uma outra
possibilidade: um meteoro que atingisse a Terra poderia nos dar um sistema de
anéis.
O impacto causaria explosões
em todo o planeta, aumento brutal da temperatura e uma camada de poeira que
cobriria a luz do Sol durante cerca de um ano. Grande parte da vida
desapareceria, quase toda a humanidade incluída. Porém, quem sobrevivesse
passaria a morar em um lugar completamente diferente. Um incrível anel em volta
da Terra jogaria sobre nós uma enorme sombra, que mudaria de lugar à medida que
o planeta girasse em torno do Sol. Ela se deslocaria entre os trópicos
acompanhando o inverno: estaria sobre o hemisfério sul nos meses de junho,
julho e agosto e sobre o norte nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. A
largura da sombra também mudaria. Nos solstícios, quando ela atingiria seu
maior tamanho, a escuridão talvez cobrisse uma faixa que fosse de São Paulo a
Maceió.
O anel refletiria os raios
solares e diminuiria a quantidade de calor que o nosso planeta recebe.
"Todo o clima da Terra seria afetado", diz o meteorologista Peter
Fawcett, da Universidade do Novo México, Estados Unidos. Ele montou, junto com
o físico Mark Boslough, dos Laboratórios Nacionais Sandia, também no Novo
México, uma simulação em computador do impacto que um anel teria nas condições
meteorológicas.
O círculo opaco imaginado
pela dupla é um tanto improvável, mas dá uma boa idéia do que poderia
acontecer. No modelo, as áreas na sombra do anel ficam muito mais frias e
deixam de ceder calor para as demais regiões. A temperatura média da Terra
diminui 8 graus centígrados e só ultrapassa os 20 graus em pouquíssimas
localidades, como partes do deserto do Saara. As camadas de gelo que hoje estão
sobre os pólos se espalham por todos os continentes. Durante o inverno, por
exemplo, a temperatura média no Amazonas passa a ser de 10 graus centígrados e
toda a região ao sul do Mato Grosso fica debaixo de neve. Quando é inverno no
hemisfério norte, o gelo passa a cobrir quase todo o Saara. O esfriamento reduz
a evaporação da água e o mundo se torna mais seco. O volume de chuvas diminui
em média 71%. Os ventos também se enfraquecem por causa da menor diferença de
temperatura entre a linha do Equador e os pólos.
Não é difícil imaginar que a
vida na Terra como a conhecemos passaria por maus momentos. As espécies que
sobrevivessem ao asteróide precisariam se adaptar às novas condições, mas em
contrapartida teriam muito espaço para crescer. "Nessas condições, a
evolução acontece de forma rápida", afirma o paleontólogo Reinaldo
Bertini, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Os animais de hoje talvez
dessem origem a espécies mais bem adaptadas em algumas dezenas de milhares de
anos, uma piscadela em termos evolutivos. As beneficiadas seriam aquelas já
adaptadas a viver no frio, como pingüins, ursos e peixes polares. Insetos e
pássaros, pela enorme quantidade de espécies que existe hoje, também poderiam
desenvolver truques para migrar entre as áreas ou resistir às variações
sazonais. Hibernar para fugir do frio seria uma habilidade invejada. Para nós,
caçar e pescar seriam boas fontes de alimento, já que plantar e criar animais
seria muito mais difícil.
É provável, no entanto, que
a brincadeira não durasse para sempre. "Os anéis tendem a se dissipar pela
ação de efeitos como a radiação solar ou colisões entre as partículas. Se não
houver um outro mecanismo que os preserve, como a ação de um satélite, eles
podem desaparecer em alguns meses", diz a astrônoma Silvia Maria Giuliatti
Winter, da Unesp. O cenário montado pela simulação de Boslough e Fawcett se
assemelha às eras glaciais que o nosso planeta já teve, em especial a do
Eoceno, há 35,5 milhões de anos. A descoberta reforça a idéia ainda bastante
controversa de que, durante esse período, a Terra tenha tido anéis gerados pelo
impacto de asteróides e que desapareceram 100 mil anos depois. Se o novo anel
tiver o mesmo destino, milênios depois o planeta voltaria a ter características
muito parecidas com as de hoje. Já os habitantes teriam mudado para sempre.
1 - Um meteoro que atinja a
Terra em ângulo oblíquo pode ricochetear e gerar uma nuvem de vapor capaz de
lançar grande volume de detritos em órbita. A chance de que um asteróide de 10
quilômetros de diâmetro atinja o planeta nessas condições é de uma a cada 300
milhões de anos
2 - A Terra fica cercada por
objetos que variam de pequenos pedaços de poeira até grandes pedras. Algumas
escapam para o espaço, outras caem de volta na Terra. Uma parte do material
permanece girando em volta do planeta durante um longo tempo
3 - As pedras giram
rapidamente, começam a se chocar e, nesse processo, alinham sua trajetória e
sua velocidade. Elas tendem a se estabilizar sobre o Equador, numa altura onde
a gravidade da Terra não permite que se juntem e formem outra lua
4 - O resultado é um anel
girando sempre na mesma posição, que pode variar de tamanho e de transparência.
À medida que o planeta orbita o Sol, a sombra do anel se move em um hemisfério
diferente.
E se o nosso sistema solar tivesse duas estrelas?
O Sistema Solar seria
totalmente diferente. Uma estrela pequena (anã-vermelha), na altura da órbita
de Plutão certamente teria impedido a formação dos gigantes gasosos exteriores
(Urano e Netuno) e prejudicado fortemente o crescimento dos demais (Saturno e
Júpiter). Possivelmente seria um sistema binário com poucos planetas rochosos
orbitando a estrela maior. Não creio que haveriam gigantes gasosos nesse
sistema.
Uma estrela com massa 4x
menor que o Sol seria uma estrela mais fria que o Sol, classe M, e bem menos
brilhante.
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