Uma das maneiras de detectar colisões como esta é por ondas gravitacionais, previstas por Albert Einstein há mais de 100 anos e confirmadas com a primeira detecção em 2016. À medida que os buracos negros espiralam um em direção ao outro, eles perturbam cada vez mais o tecido do espaço e do tempo, enviando essas ondulações por todo o universo, assim como quando atiramos uma pedra em um lago.
Infelizmente, os buracos negros supermassivos nos centros das galáxias emitem frequências de ondas gravitacionais mais baixas do que as detectadas pelos nossos instrumentos atuais. Por isso, os cientistas pretendem colocar novos instrumentos em ação no futuro. Um deles é o LISA, que detectaria a fusão de buracos negros cujas massas são 1.000 a 10 milhões de vezes maiores que a massa do nosso Sol.
Até agora, nenhuma onda gravitacional de um sistema binário de buracos negros supermassivos foi registrada. Por isso o PKS 2131-021 é, por enquanto, o alvo mais promissor até agora. O artigo que descreve a descoberta foi publicado no The Astrophysical Journal Letters.
Fonte: Caltech
Nenhum comentário:
Postar um comentário