O Dr. Sethuraman Panchanathan, diretor da NSF, comemorou o início das observações científicas do telescópio, dizendo que eles “estavam orgulhosos de ativar o maior e mais poderoso telescópio solar do mundo”.
O título não é sem fundamento: o Inouye Solar Telescope conta com um espelho primário de 4 metros, sistemas de óptica adaptativa para corrigir os efeitos da atmosfera, sistemas de resfriamento e instrumentos ópticos para observações na luz visível e infravermelha.
Detalhe da primeira imagem do DKIST publicada (Imagem: Reprodução/NSO/NSF/AURA)
Juntos, os instrumentos do Inouye Solar são capazes de vários feitos: eles vão possibilitar a captura de formações no Sol três vezes menores que outras já registradas, e podem, pela primeira vez, facilitar a coleta de medidas dos campos magnéticos da coroa solar.
A ideia é que o DKIST trabalhe junto de outros vários telescópios espaciais e em solo para, assim, capturar imagens em alta resolução e coletar medidas de fenômenos variados, como manchas solares, ejeções de massa coronal, entre outros.
A atividade solar é responsável por eventos do clima solar capazes de causar problemas significativos na Terra — principalmente em redes de comunicação, sistemas elétricos e outras tecnologias das quais dependemos. Assim, o Inouye Solar Telescope, junto de outros observatórios avançados, poderá ajudar os cientistas a entender melhor o clima espacial e a desenvolver formas de prever eventos do tipo.
Fonte: National Solar Observatory; Via: Space.com
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