O principal autor do estudo, Andreas Nathues, ressaltou que grandes estruturas de impacto de Ceres informam o que existe nas camadas mais profundas. Com 170 km de largura, a cratera Urvara teria se formado há 250 milhões por um impacto que escavou até 50 km de profundidade.
O material branco foi identificado como depósito de sal no interior da cratera Urvara (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)
Graças as imagens obtidas em um sobrevoo da sonda Dawn a apenas 35 km da superfície de Ceres, informando detalhes em alta resolução, foi possível observar paredes de crateras, uma grande cadeia de montanhas e um material brilhante.
Esse material brilhante seria expelido pelo criovulcão da região. Pela primeira vez, um estudo detectou depósitos de sal e compostos orgânicos na superfície de um mundo — especialmente concentrados a oeste das montanhas centrais.
Segundo os autores, a descoberta orgânica implica na história geológica de Ceres e também na astrobiologia e potencial habitabilidade no pequeno mundo. Agora, a equipe vai comparar esses compostos com os encontrados na cratera Ernutet.
A pesquisa foi apresentada na revista Nature.
Fonte: Nature, Via Space.com
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