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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Teria o jovem universo o ambiente perfeito para a vida ?



O astrónomo Abraham Loeb publicou um artigo onde defende que a vida pode ter existido quando o Universo era um bebé de apenas 15 milhões de anos (actualmente tem 13.800 milhões de anos). Ele argumenta que como o Universo era mais quente (a radiação cósmica de fundo poderia ter cerca de 30ºC e não -270ºC como agora), então mesmo planetas rochosos longe das estrelas poderiam ter água líquida na sua superfície. Nessa altura, já existia a química necessária para o desenvolvimento da vida, por isso ele argumenta que essa altura foi perfeita para existir vida como a conhecemos – já que todos os planetas rochosos eram banhados pela temperatura necessária para terem água à superfície, sem necessidade de estarem à distância ideal de uma estrela.
Durante cerca de 3 milhões de anos, o Universo tinha as condições ideais para a vida – a chamada Época Habitável.
Uma das críticas que se coloca a esta ideia é o facto de que nesta era existia uma enorme quantidade de radiação no Universo.
No entanto, mesmo actualmente, temos vida bastante resistente à radiação. Por outro lado, radiação é energia, por isso poderia ser utilizada como “alimento” da vida – seria benéfica em vez de prejudicial.
Caso Loeb esteja correcto, então a época áurea para a vida seria nesta altura. Nós aparecemos demasiado tarde. Aparecemos numa altura em que o Universo tem uma temperatura muito mais baixa e por isso é mais difícil para a vida se desenvolver. A ser assim, estamos atrasados cerca de 13 mil milhões de anos. Nós nascemos na era pós-vida. E potenciais “amigos” (civilizações extraterrestres) que poderíamos ter, viveram e morreram há milhares de milhões (bilhões, no Brasil) de anos.
Claro que tudo isto é muito especulativo… Interessante, mas especulativo.

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