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domingo, 25 de novembro de 2012

Pelo Universo Afora


 As estrelas se formam em regiões estudadas pelos astrônomos, as chamadas H2. Em determinadas partes de uma nebulosa, geralmente na direção do centro, os gases vão se aglutinando em acúmulos cada vez mais densos, um processo de acresção, ele não é constante, mas aumenta aceleradamente: quanto mais massa tem, mais a gravidade aumenta, logo mais gases o acúmulo atrai. Mas se for assim, a Estrela não vai agregar a Nebulosa inteira? não. Quando chega num determinado ponto de densidade, a temperatura aumenta no centro e começa a produção de energia, ela contrabalança o peso estelar e o corpo começa a emitir energia na forma do vento estelar – a radiação excita os gases das redondezas e isola o corpo da Estrela: Nasce um Sol. Isso é um processo de milhões de anos.

Se a estrela nascida agregou matéria em grande quantidade antes que as reações nucleares conseguissem contrabalançar a agregação, ela se torna uma Estrela Massiva, mais pesada que o Sol, como Sírius. As estrelas massivas, por dedução óbvia, nascem onde é grande a massa de gases nebulosos, e por isso as Hipergigantes, da ordem de 50 a 100 massas solares, são relativamente raras e estão sempre em regiões muito densamente nebulares, como Tarântula (nebulosa colossal da Grande Nuvem de Magalhães) e o Complexo de Carina, que fica a 9.000 anos luz e onde vive a famosa Eta-Carina, uma hipergigante com um brilho de 4 milhões de vezes o nosso Sol.
Astros modestos como as Anãs Vermelhas estão no limiar das estrelas que conseguem massa suficiente para iniciar as reações nucleares, e surgem em regiões mais escassas de material no espaço, e justamente por essa razão são a população estelar mais abundante do cosmos. E o que acontece quando o material não é suficiente? Surgem as Anãs Castanhas (ou anãs marrons), estrelas abortadas, que não agregaram o suficiente para iniciar as reações nucleares. Como seu brilho é débil e é difícil observa-las, não conhecemos tantas mas há frentes científicas que creem serem esses os objetos mais abundantes do cosmos. Tem sido visto Anãs Castanhas em regiões ricas de material, como a Nebulosa de Órion, um contra-sentido ao texto que apresentei, a explicação é que elas se formam por toda a parte, e se a formação de duas estrelas é relativamente próxima em algum momento a mais poderosa pegará a maior parte do material das redondezas impedindo a formação completa de sua vizinha. Quando o processo é comprometido a tal ponto que nem sequer uma Anã Castanha se forma, a última forma é um Planeta Gasoso, que se não for capturado por uma estrela vira um dos, que se acredita serem centenas de bilhões, Planetas errantes, sem sol.

Voltando as Estrelas que ascendem, depois de formadas, elas tendem a dissipar os gases das redondezas, literalmente desmancham as Nebulosas onde nascem. A procura por Planetas geralmente focam estrelas modestas parecidas como o Sol por causa que elas não possuem um vento tão poderoso, o que permite a formação de planetas a sua volta. Sempre surgem controversas: hora objetos dos mais alucinados do Cosmos, os Pulsares, por vezes se encontra Planetas em sua órbita. Mas são casos mais isolados dentro da natureza cósmica. Os sistemas planetários terão várias formas e estruturas e ainda é, na verdade, cedo demais para tomar um padrão definitivo de formação de estrelas e planetas.

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