Ao atingir nossa atmosfera, a luz do sol se “divide”, graças a um fenômeno conhecido como dispersão de Rayleigh – no processo, a luz azul se sobressai, e é por isso que vemos o céu dessa cor. Quem imaginaria, porém, que veríamos o “azul celeste” em uma nebulosa extremamente distante da Terra?
Na foto acima, que abre o Catálogo de Van der Bergh, vemos a luz de estrelas sendo dispersada por poeira espacial e, da mesma forma que ocorre aqui na Terra, o azul prevalece.
Com menos de 5 anos-luz de comprimento, a nebulosa VdB1 está a 1,6 mil anos-luz daqui, na constelação de Cassiopeia. À direita, duas nebulosas apresentam “redemoinhos” e correntes associados ao processo (altamente energético) de formação de estrelas.
Além da VdB1, o Catálogo contém dados de outras 157 conjuntos de elementos espaciais (sejam nebulosas ou conjuntos de estrelas) que podem ser vistos mais facilmente do hemisfério norte.
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