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sábado, 4 de agosto de 2012

Foto: nebulosa Pata de Gato



Essa imagem mostra a nebulosa Pata de Gato, a partir de uma composição feita por uma combinação de exposições de dois telescópios. A forma característica da nebulosa é revelada em nuvens fofas e avermelhadas de gás brilhante contra um céu escuro pontuado de estrelas.
A imagem combina as observações feitas com o telescópio MPG/ESO (da agência espacial europeia) no Observatório La Silla no Chile, com 60 horas de exposição feitas em um telescópio de 0,4 metros pelos astrônomos amadores Robert Gendler e Ryan M. Hannahoe. A foto foi remasterizada, processo conhecido de quem trabalha com Photoshop ou de que tem experiência com astrofotografia, para combinar a “luminância” (ou brilho) das imagens da ESO com a informação de cor das observações amadoras.
Graças a esta combinação, ganha destaque, por exemplo, a região central da nebulosa, com seu fraco brilho azul, que sequer aparece na imagem original da ESO.
A nebulosa apropriadamente chamada de Pata de Gato (também conhecida como NGC 6334) pertence à constelação de Escorpião. Apesar de parecer mais próxima ao centro da Via Láctea no céu, ela está na verdade mais próxima à Terra, a uma distância de cerca de 5.500 anos-luz.
Com a largura aproximada de 50 anos-luz, é uma das regiões de formação de estrelas mais ativas em nossa galáxia, contendo estrelas azuis brilhantes e massivas, que foram formadas nos últimos milhões de anos. Ela pode conter até dezenas de milhares de estrelas no total, algumas visíveis e outras ocultas pelas nuvens de gás e poeira.

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