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terça-feira, 1 de março de 2022

Sinal misterioso pode não ter vindo das primeiras estrelas do universo

Um sinal identificado pela primeira vez em 2018 pode não ter vindo das primeiras estrelas que brilharam no universo. Na verdade, pode nem mesmo ter vindo do universo, mas sim de um erro técnico. A conclusão vem de um novo estudo liderado por Saurabh Singh, do Raman Research Institute, e os autores sugerem que, se o sinal em questão não veio de estrelas primitivas, talvez não seja necessário desenvolver uma nova astrofísica para explicá-lo.

    O sinal misterioso foi descoberto em 2018 através da antena de rádio do experimento EDGES, que buscou o sinal em frequências baixas de ondas de rádio. Entretanto, os astrônomos notaram que o sinal recebido era diferente do que esperavam, com características que o tornavam de difícil explicação através da astrofísica atual. Agora, no novo estudo, os autores sugerem que o perfil das medidas radiométricas do espectro talvez não tenham origem cósmica.

    O espectrômetro EDGES, que coleta sinais com uma antena de rádio com tamanho de uma mesa (Imagem: Reprodução/CSIRO Australia)

    Na verdade, eles acreditam que o perfil descoberto em estudos anteriores não representa uma evidência para uma nova astrofísica ou uma cosmologia que esteja fora dos padrões atuais. De acordo com a análise realizada por eles, a distorção espectral no céu, identificada pelo instrumento de banda estreita do EDGES, seria um erro sistemático relacionado ao instrumento usado.Um sinal identificado pela primeira vez em 2018 pode não ter vindo das primeiras estrelas que brilharam no universo. Na verdade, pode nem mesmo ter vindo do universo, mas sim de um erro técnico. A conclusão vem de um novo estudo liderado por Saurabh Singh, do Raman Research Institute, e os autores sugerem que, se o sinal em questão não veio de estrelas primitivas, talvez não seja necessário desenvolver uma nova astrofísica para explicá-lo.2018 através da antena de rádio do experimento EDGES, que buscou o sinal em frequências baixas de ondas de rádio. Entretanto, os astrônomos notaram que o sinal recebido era diferente do que esperavam, com características que o tornavam de difícil explicação através da astrofísica atual. Agora, no novo estudo, os autores sugerem que o perfil das medidas radiométricas do espectro talvez não tenham origem cósmica.

    O espectrômetro EDGES, que coleta sinais com uma antena de rádio com tamanho de uma mesa (Imagem: Reprodução/CSIRO Australia)

    Na verdade, eles acreditam que o perfil descoberto em estudos anteriores não representa uma evidência para uma nova astrofísica ou uma cosmologia que esteja fora dos padrões atuais. De acordo com a análise realizada por eles, a distorção espectral no céu, identificada pelo instrumento de banda estreita do EDGES, seria um erro sistemático relacionado ao instrumento usado.

    Em outras palavras, Singh e seus colegas acreditam que o que foi descoberto era simplesmente um erro produzido pela antena do instrumento, não um sinal vindo do ponto mais distante do espaço-tempo. Além disso, para completar, eles consideram que a sensibilidade dos dados obtidos com o radiômetro Shaped Antenna Measurement of the Background Radio Spectrum 3 (SARAS 3) é suficiente para descartar uma possível origem cósmica para o sinal.

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