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domingo, 19 de julho de 2015

Magnitude aparente




Em Astronomia, magnitude aparente é uma escala para comparação do brilho das estrelas desenvolvida pelo astrônomo grego Hiparco há mais de 2000 anos.

A magnitude aparente fornece uma forma de comparar quão brilhante um objeto parece em relação a outro, mas não quão brilhante ele é. Isto porque a magnitude aparente depende da distância em que o objeto se encontra. Quanto maior for o brilho aparente do astro, menor será o valor da sua magnitude.

A ideia original de Hiparco era criar uma escala para o brilho das estrelas de forma que as estrelas mais brilhantes tivessem uma magnitude de 1, as segundas mais brilhantes uma magnitude de 2 e assim por diante até à magnitude 6 que é a estrela menos brilhante que o olho humano consegue perceber. Esta escala simples é utilizada por astrônomos do mundo todo há mais de 2000 anos.

No entanto, ela contém uma complicação não aparente devido à forma como o olho trata as diferenças de brilho entre dois objetos. Atualmente, porém, ao se usar equipamentos óticos para comparar o brilho das estrelas, descobre-se que entre uma magnitude e outra há espaço para uma escala bem mais apurada.

Assim o brilho de um estrela de magnitude 1 é 10 vezes superior ao brilho de um estrela de magnitude 3,5 e 100 vezes superior ao brilho de um estrela de magnitude 6. Ou seja, cada vez que se soma 2,5 (cinco meios) à magnitude o brilho é dividido por 10. Somando 5 à magnitude o brilho é dividido por 100; somando 7,5 o brilho é dividido por 1000; etc.

De forma equivalente temos: cada vez que se soma 1 à magnitude o brilho é dividido por 2,512 (10 elevado a dois quintos).

Este tipo de comportamento, em que as razões das grandezas são constantes, e não a sua diferença, é o que caracteriza uma escala logarítmica de medida

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