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sábado, 25 de julho de 2015

Assim seria o universo sem a gravidade

Assim seria o universo sem a gravidade


Não há nada como um frio desagradável para fazer você apreciar a boa saúde. O mesmo vale para o universo: Ajustar apenas uma das leis ou constantes físicas fundamentais, normalmente perfeitamente “afinadas” com os valores corretos para permitir a existência de estrelas, planetas, átomos e a vida como a conhecemos, poderia transformar tudo em coisas muito diferentes – muito desagradavelmente.

Considere, por exemplo, como horrivelmente irreconhecível o universo seria se tivesse se formado com apenas três forças fundamentais em vez de quatro – se o eletromagnetismo, a interação forte e a interação fraca fossem todas exatamente como nós as conhecemos, mas a quarta força, a que reuniu um monte de pedras para formar a Terra e ainda mantém seus pés firmemente plantados no planeta, nunca tivesse existido. E se não houvesse a força da gravidade?

Imagine uma terra árida. De acordo com James Overduin, físico da UNIVERSIDADE de Towson em Maryland, que é especialista em gravitação, um universo sem gravidade seria “totalmente plano e inexpressivo.” Overduin explicou que a gravidade é apenas um termo para a curvatura do espaço-tempo – o quão íngreme ou superficial o tecido do universo está em um determinado lugar (e como os objetos são propensos a cair em direção à fonte de curvatura). Assim, se o universo não pode ser curvo (porque a gravidade não existe), então não pode haver nenhuma matéria ou energia dentro dele.

“Este seria um universo muto chato”, disse Overduin.

No interesse de não ser chato, vamos considerar um cenário alternativo: E se o universo se formasse com a gravidade e se desenvolvesse normalmente até um determinado momento no espaço-tempo (agora, por exemplo) e então, de repente, a gravidade fosse “desligada”?

Vamos deixar bem claro que é absolutamente impossível manipular o valor da gravidade e muito menos desligá-la. Esse artigo trabalha somente para um entendimento hipotético do que aconteceria.

Tomando primeiramente como exemplo o nosso planeta, a atmosfera seria perdida para o espaço e, junto com ela, toda a água do planeta. Não somente a água dos oceanos, lagos, rios e mares, mas também a água de todo o corpo humano. No momento em que a gravidade fosse desligada, toda as formas de vida na Terra morreriam imediatamente, e qualquer líquido iria ferver quando fosse exposto ao vácuo do espaço.

Aos poucos, todos os nossos edifícios e árvores começaram a se desprender do solo e seriam arremessados no espaço. Os objetos dentro dos edifícios começaram a flutuar até bater no teto, enquanto as coisas fora continuariam acelerando cada vez mais.

Nosso planeta só ganhou sua forma e estrutura graças a força da gravidade. Ela mantém um equilíbrio entre a pressão interna perto do núcleo, o manto e a crosta. Em princípio, os metais fundidos no interior da Terra chegariam até a superfície. Aos poucos, a Terra começaria a se partir em infinitos pedaços, até se desintegrar totalmente.

O mesmo aconteceria com todas as coisas do universo. Em não muito tempo, tudo se transformaria em uma calmaria monótoma – as estrelas se apagariam, os planetas se despedaçariam, as galáxias se desmembrariam e o cosmo viveria em eterna escuridão – sem nenhuma estrutura remanescente

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