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sábado, 9 de junho de 2012

Encontrada a estrela mais massiva da galáxia



Astrônomos confirmaram o peso da estrelamais massiva da nossa galáxia.
Esse monstro, que se estima ter 116 vezes a massa do sol, tornou nanicas até as maiores estrelas conhecidas da nossa galáxia. Isso é verdade até mesmo para a segunda estrela mais massiva, que possui cerca de 89 massas solares.
A próxima estrela mais massiva pesa 83 massas solares. Mas a teoria diz que estrelas podem chegar a ter 150 vezes o peso do nosso sol.
Apenas no ano passado foram descobertas as estrelas recordistas, mas as medidas são apenas aproximadas e as estrelas podem ser consideravelmente mais pesadas ou mais leves.
“É rara uma estrela que tenha mais de cem vezes material do que o sol”, disse o pesquisador Anthony F. J. Moffat, da Universidade de Montreal, que utilizou o Very Large Telescope do European Southern Observatory, no Chile, e imagens infravermelhas do Hubble Space Telescope para refinar as estimativas das massas solares colossais.
Ao medir como as estrelas orbitam entre si os pesquisadores puderam calcular as massas das mesmas; apesar do nível de incerteza ser relativamente alto (a maior mede 116 massas solares com uma margem de erro de 30 massas solares para mais ou menos), e a menor pesa 89 massas solares (com uma margem de erro de 15). Os astrônomos esperam refinar mais estes cálculos em observações futuras.
O binário peso-pesado, chamado A1, está próximo ao grupo estrelar NGC 3603, que fica no braço espiralado da nossa galáxia conhecido como constelação Carina, a cerca de 20 mil anos-luz de distância de nós.
As estrelas A1 são da categoria “Wolf-Rayet”: muito quentes, pesadas e evoluídas que parecem estar perdendo grande parte da sua massa em ventos estrelares, similares aos do nosso sol, porém mais fortes. Estas estrelas são tão grandes e luminosas que a pressão da sua radiação para fora é maior do que o seu puxão gravitacional, portando o seu material é constantemente soprado para o espaço.
Estas estrelas podem perder uma porção significativa de suas massas (10% em total) neste processo durante suas vidas. Quanto maior é a estrela, menor é seu tempo de vida, pois tende a se consumir mais rapidamente. Estas estrelas homéricas tendem a viver apenas 2 ou 3 milhões de anos antes de explodirem como supernovas.
Agora que os astrônomos descobriram que as estrelas A1 são da classe Wolf-Rayet, isso pode ajudá-los a fazer descobertas similares.
“Nós estamos descobrindo algo novo; que as estrelas mais massivas provavelmente são assim”, disse Anthony. “Esta é uma nova revelação, eu penso. Nós devemos procurar estrelas Wolf-Rayet como estas.”
É importante confirmar a massa destes gigantes porque teorias de formação estrelar prevêem a existência de estrelas extremamente massivas pesando até 150 vezes a massa de nosso sol. Além destas duas, no entanto, nenhuma outra estrela encontrada chegou perto destas grandezas.

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