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sábado, 17 de dezembro de 2011

Poderia Existir o Planeta Aurélia ?




A hipótese da vida extraterrestre é bem complicada. O único exemplo de vida que temos é este aqui, na Terra. E sabemos que a chance de estas condições se repetirem é nula. Para haver uma outra Terra precisaria haver outra estrela exatamente igual ao Sol, com a mesma idade e o planeta deveria ter a mesma massa, a mesma atmosfera, a mesma química e até a mesma distância da estrela. Fica dificil. 

Todas as hipóteses fazem elocubrações em torno de um exemplo existente na Terra. Os animais que vemos nestes vídeos que você postou, aqueles que parecem avestruzes, têm joelhos pronunciados. São joelhos nitidamente terráqueos. Está evidente que o modelo de vida terrestre orientou os criadores daquele desenho. Mas será que num planeta com 3g seria possível viver sobre articulações ósseas? Não haverá algo mais prático? As vezes acho que o joelho é um mecanismo próprio para gravidades como a de Marte.

Talvez exista vida por aí. Mas e se ela tiver evoluído num ambiente de 3g, cinco porcento de oxigênio na atmosfera, pressão atmosférica dez vezes maior que a terrestre e... uma espessa camada de nuvens que não os fez desenvolverem uma cultura cósmica.

Há esperança?

Sim, possivelmente em Luas gigantes (tipo Titã ou Ganimedes) orbitando um Gigante Gasoso, dentro da ZH de uma anã-vermelha teríamos um cenário menos inóspito. Essas Luas estariam girando em torno do Gigante Gasoso e assim o problema (1), da rotação sincrônica, estaria resolvido. A mega-lua estaria sendo banhada pela luz de sua estrela, tendo ciclos alternados de dia-e-noite e seu clima seria mais ameno do que o do simpático e hipotético planeta Aurélia. Obviamente isso não sanaria os problemas (2) e (3), mas já seria um elemento facilitador. No meu entendimento o documentário falhou ao não citar essa hipótese da tal lua orbitando um gigante gasoso.








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