Pode parecer um monte de pipocas, mas na realidade esta é a mais clara imagem do Sol que alguma vez conseguimos!
O Sol é a nossa estrela mais próxima, e já viveu aproximadamente metade da sua vida. Brilha no centro do Sistema Solar há cerca de 5 mil milhões de anos, e espera-se que continue a fazê-lo ao longo de outros 4.5 mil milhões.
Esta imagem foi obtida por um telescópio solar, situado no topo de um vulcão no Havaí. Mostra o padrão do gás “a ferver” na superfície do Sol. Cada uma das bolhas que se veem nela tem mais ou menos o tamanho do Texas, o maior estado dos EUA (à excepção do Alaska). É através delas que o calor e a energia vindos das profundezas do Sol chegam à superfície. As áreas mais bilhantes da imagem correspondem aos cimos das bolhas, onde o calor é maior. As linhas escuras nos bordos de cada uma delas são as zonas onde o material arrefece e se afunda para o interior do Sol.
Tal como a Terra, o Sol passa por períodos de “mau tempo”, com ventos poderosos e chuva forte. Porém, no Sol a chuva não é composta por água como nas frequentes tempestades do nosso planeta, e sim por gás super-aquecido e carregado eletricamente, a que se dá o nome de plasma. Quando uma tempestade magnética no Sol envia material da estrela na direção do nosso planeta isso pode ter efeitos nas viagens aéreas, perturbar as comunicações por satélite e prejudicar as redes de energia, levando a demoradas faltas de eletricidade e a danos em tecnologias como o GPS.
Estas áreas luminosas podem ajudar os cientistas a perceber como e porque é que a camada externa gasosa do Sol, chamada corona, está a uma temperatura superior a um milhão de graus!
Facto curioso: Só podemos ver a corona do Sol durante um eclipse solar total, altura em que ela aparece como uma auréola prateada em torno da estrela.
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