Tá vendo aquela Lua que brilha lá no céu? Que ela está lá todo mundo sabe, presa por interação gravitacional à órbita da Terra. Mas 2016 trouxe pistas sobre a origem do nosso satélite. E tem tudo a ver com um acidente de trânsito.
No início do Sistema Solar, a Terra teria dado uma leve esbarradinha numa massa planetária do tamanho de Marte, que sofreu influência de Vênus e acabou invadindo a nossa órbita. A lataria solta da batida teria formado a Lua.
Só que fomos muito mais barbeiros do que o esperado: usando dados das missões Apollo 12, 15 e 17, pesquisadores da UCLA concluíram que não foi batidinha leve coisa nenhuma: a Terra e o objeto (que os astrônomos hoje chamam de Theia) sofreram foi uma colisão frontal violentíssima.
Isso porque eles analisaram rochas lunares e terrestres e mostraram que elas são mais parecidas que o esperado. Uma esbarradinha faria com que a Lua fosse composta majoritariamente de detritos de Theia – mas a composição das rochas lunares mostra que a Terra precisa ter perdido bem mais matéria no acidente.
Segundo essa nova explicação, Theia foi totalmente destruída, mas algo sobrou para contar a história. As “ferragens” soltas dela se misturaram às da Terra para formar a Lua e o restante se grudou ao nosso planeta também. Entre mortos e feridos todos, de alguma forma, sobreviveram.
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