A hipótese de que o Sistema Solar pode abrigar um Nono Planeta (sem ser, é claro, Plutão) é cultivada há tempos na astronomia. Isso porque, no cinturão de Kuiper, pra lá de Netuno, existe um grupo de objetos que tem um comportamento muito esquisito. Pela distância em que eles estão de grandes corpos celestes, seus movimentos deveriam ser muito mais aleatórios. Mas suas órbitas todas apontam para a mesma direção e ainda são inclinadas no mesmo ângulo, em relação aos oito planetas do Sistema Solar.
A explicação mais simples seria a existência de outro objeto muito massivo, que exercesse influência gravitacional sobre esses objetos rebeldes. Pesquisadores do Instituto Tecnológico da Califórnia (CalTech) encontraram, em janeiro, fortes evidências de que essa figura mítica realmente existe.
Os cientistas não observaram este planeta ainda, mas basearam seus cálculos matemáticos e simulações cosmológicas em tudo que sabemos sobre a região do cinturão de Kuiper. Os resultados indicam consistentemente que há algo ali, com uma órbita extremamente alongada que contorna os extremos do Sistema Solar. Ele estaria 20 vezes mais longe do Sol que Netuno e teria 10 vezes mais massa que a Terra- tamanho grande suficiente para que não existam dúvidas de que é é, de fato, um planeta (foi mal, Plutão).
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