A Astronomia, em seus primórdios, era muito próxima da Astrologia, ambas eram formas de observação dos astros e tentativas de entender os ciclos que regem o universo, o planeta e a vida na terra.
Durante a renascença, com Galileu Galilei e seu telescópio, a astronomia começou a diferenciar-se da astrologia. Desenvolveu-se o método científico, utilizado até os dias de hoje, onde as observações dos primeiros astrônomos eram anotadas e compartilhadas na forma de publicações que poderiam ser comparadas, checadas e corrigidas por outros. A exemplo de Johannes Kepler, que pouco tempo depois descrevia a óptica das lentes, incluindo um novo tipo de telescópio astronômico com duas lentes convexas.
A partir de Isaac Newton, as explicações começaram a ser descritas matematicamente, dando lugar a possibilidade de previsões e o teste de hipótese, ao invés de termos vagos e contraditórios utilizados até então.
Essa breve história nos mostra que com o passar do tempo, a astronomia deixou de ser um método meramente contemplativo dos astros, para uma ciência de análise de informações, alinhada com as tecnologias mais modernas de automação e processamento de dados.
Podemos encontrar exemplos dessa parceria em momentos cruciais da astronomia do século XX, como por exemplo, no desenvolvimento do programa responsável por conduzir o homem à Lua de maneira segura e trazê-lo de volta, graças a uma grande “pequena nerdinha” que falaremos mais a respeito, em breve.
Atualmente, a exploração espacial, através da análise de dados, pode interpretar as informações e as transformar em conhecimento. Os dados nos possibilitam também a construção de maneira efetiva de materiais gráficos ou de modelagens estatísticas de planetas, estrelas e sistemas solares.
A programação proporciona a criação de programas, aplicativos e códigos, para: sistemas de vida no espaço ou de controle e navegação das naves. Além de criar simulações, programas de fotografia e de vídeo em alta definição, sistemas de construção de texturas e animação 3D. Portanto, preparem-se para presenciarmos outros “saltos gigantescos” da humanidade cada vez mais próximos, graças a esta união!
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