E, como acontece frequentemente na ciência, calhou de um trabalho de uma outra equipe, em um campo não relacionado, e publicado quase ao mesmo tempo, vir se somar ao argumento de que o Universo tem uma direcionalidade.
Konstantinos Migkas e seus colegas da Universidade de Bonn, na Alemanha, estavam estudando emissões de raios X de aglomerados de galáxias quando verificaram em seus dados o mesmo indício de que o Universo tem algum tipo de direcionalidade, ou, como eles dizem, que o Universo não é isotrópico.
"Eu não sabia nada sobre esse artigo até que ele apareceu na literatura," comentou Webb. "E eles não estão testando as leis da física, eles estão testando as propriedades, as propriedades dos raios X das galáxias e dos aglomerados de galáxias e as distâncias cosmológicas da Terra. Eles também descobriram que as propriedades do Universo nesse aspecto não são isotrópicas e que há uma direção preferencial. E eis que a direção deles coincide com a nossa."
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