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domingo, 1 de fevereiro de 2015

M1: A Nebulosa do Caranguejo



A Nebulosa do Caranguejo é catalogada como M1, o primeiro objeto da famosa lista do século XVIII contendo objetos que não eram cometas, compilada por Charles Messier.

Na realidade, sabe-se que o Caranguejo é atualmente uma remanescente de supernova, os restos da morte explosiva de uma estrela massiva, testemunhada por astrônomos no ano de 1054. 

Esta nítida observação obtida por um telescópio em solo, utiliza dados de banda estreita para mapear a emissão dos átomos ionizados de oxigênio e hidrogênio (em azul e vermelho), e explora os filamentos emaranhados dentro da nuvem ainda em expansão.

Como um dos objetos mais exóticos conhecidos pelos astrônomos modernos, o Pulsar do Caranguejo, uma estrela de nêutrons que gira 30 vezes por segundo, é visível como um ponto brilhante perto do centro da nebulosa.

Como um dínamo cósmico, esta remanescente de núcleo estelar colapsado alimenta a emissão do Caranguejo em todo o espectro eletromagnético.

Medindo cerca de 12 anos-luz, a Nebulosa do Caranguejo está a pouco mais de 6.500 anos-luz de distância na Constelação do Touro.


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