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sábado, 14 de novembro de 2015

O que é o CERN ?




Para desvendar mais e mais mistérios sobre os constituintes da matéria, foi criado há mais de cinqüenta anos um centro de pesquisa que reúne mais de seis mil cientistas provenientes de 80 países (incluindo o Brasil).

No Cern (Organização Européia para Pesquisa Nuclear), os cientistas fizeram descobertas que mudaram o rumo da física e criaram tecnologias que estão mais presentes no dia-a-dia do que você imagina. A rede www, por exemplo, nasceu lá. Muitos equipamentos utilizados na medicina diagnóstica, inclusive alguns tratamentos médicos, dependem do que foi descoberto nesse grande laboratório sediado na Suíça.

Hoje, os cientistas do Cern estão empenhados, entre muitas outras coisas, em reproduzir as condições do Big Bang, para descobrir partículas novas, decifrar a matéria escura, entender porque a matéria prevaleceu sobre a antimatéria e achar o bóson de Higgs, a partícula que seria responsável por dar massa às coisas e, se for achada, dará maior validade ao Modelo Padrão que descreve as partículas elementares e suas interações.

Todos esses experimentos vão acontecer em baixo da terra, a cerca de 100 metros da superfície da França e da Suíça, em um túnel em formato de anel com 27 km de perímetro. O LHC (Grande Colisor de Hádrons) é simplesmente o mais potente e sofisticado instrumento científico jamais concebido o projeto que reuniu o maior esforço humano até hoje.

Dentro do túnel, partículas subatômicas (que compõem o átomo) vão ser aceleradas em direções opostas, para que colidam em uma velocidade nunca reproduzida pelo homem.

A quantidade de energia que será liberada no choque perturbará o vácuo, permitindo que partículas ainda desconhecidas apareçam. Essas colisões serão analisadas por quatro detectores, construídos em pontos estratégicos do anel (Atlas, Alice, CMS e LHC-b). A construção do LHC foi um desafio para a ciência e para a engenharia.

O projeto vai utilizar a maior quantidade de hélio líquido (96 toneladas) resfriado a 1,9 K, (o que equivale a -271,3 oC), algo jamais visto na história da ciência, para que seja possível atingir a energia desejada, criando assim a região mais fria do Universo (a temperatura do universo é de 2,7 K).

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