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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Como as estrelas se formam? - Parte II




II. O início do processo de formação de uma estrela 

A imagem a baixo mostra a nebulosa de reflexão NGC 1999 (o objeto brilhante abaixo e a esquerda do centro), que contém a estela V380 Orionis, e está situada na constelação Orion. O que podemos observar nessa imagem? A área ai mostrada está localizada a cerca de 2 graus ao sul da nebulosa de Orion. Nesta região existe uma gigantesca nuvem molecular, conhecida como "Orion A", que continua gerando novas estrelas.

Na parte superior da imagem vemos um aglomerado formado por estrelas jovens e brilhantes, o aglomerado L1641N, que ilumina uma região formada por densos amontoados de matéria escura. Nesta região estudos feitos na região espectral do infravermelho revelaram a presença de mais de 50 estrelas em formação.

A região mostrada nessa imagem é uma das mais fascinantes que conhecemos para o estudo de formação de estrelas. Ela é riquíssima, mostrando uma enorme variedade de pequenas nebulosas de reflexão, objetos Herbig-Haro e jatos estelares distribuidos por toda a imagem na forma de várias manchas nebulosas.

Se existem regiões do meio interestelar que se caracterizam por permitirem grande formação de estrelas, quais são as condições físicas que as tornam tão especiais?

Dissemos que uma nuvem molecular gigante colapsa e forma estrelas. Mas, porque ela colapsa? Sabemos que, por algumas razões físicas externas a ela e que até hoje não são completamente compreendidas, uma determinada região de uma nuvem molecular gigante em algum momento começa a contrair sob a ação de sua própria gravidade.

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