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segunda-feira, 7 de setembro de 2015




Estas duas pequenas galáxias elípticas são as duas galáxias satélites mais famosas de Messier 31, a conhecida Galáxia de Andrômeda. Das mais simples fotos desconhecidas até as mais prestigiadas e complexas, estes dois universos-ilhas acompanham a grande espiral mais próxima da Via Láctea.

Messier 32 foi descoberta pelo astrônomo francês Guillaume Le Gentil, em 1749; e Messier 110, por sua vez, foi descoberta pelo também astrônomo francês Charles Messier, de quem elas têm nome, em 1773.

Ambas sendo galáxias elípticas, suas características principais são estrelas muito antigas e pouco material para a formação de novas estrelas, embora Messier 110 mostre sinais isolados de estrelas novas e algumas faixas de material para formação estelar. Messier 32 possui um buraco negro supermassivo em seu centro, com massa estimada em alguns milhões de massas solares (provavelmente comparável ao do centro da Via Láctea).

O diâmetro de Messier 32 tem quase 7.000 anos-luz; o de Messier 110, em sua maior extensão, 15.000 anos-luz; são, assim, comparáveis em tamanho às Nuvens de Magalhães. Por interagirem tão próximas com a grande Messier 31, poderão ser devoradas ao longo de centenas de milhões de anos por ela.

Messier 32 se encontra à mesma distância da Galáxia de Andrômeda, 2,5 milhões de anos-luz. Já Messier 110 está um pouco mais distante, a 2,7 milhões de anos-luz. Assim, elas também são membros do Grupo Local de galáxias, que contém a Via Láctea, nossa galáxia, Messier 31 e quase 50 outras galáxias.

Créditos da imagem: Adam Evans (Messier 31); Stacy Ladenburger e Emily MacLeod (Messier 32); Johannes Schedler (Messier 110).

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