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sábado, 1 de junho de 2013

Novo método de caça planetária faz primeira descoberta




A detecção de mundos alienígenas constitui um desafio considerável porque são pequenos, tênues e estão perto das suas estrelas. As duas técnicas mais prolíficas para encontrar exoplanetas são o método de velocidade radial (observando a oscilação de estrelas) e o método de trânsito (diminuição do brilho de uma estrela devido à passagem de um planeta em frente).
Uma equipe da Universidade de Telavive e do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica (CfA) descobriu um exoplaneta usando um novo método que se baseia na teoria especial da relatividade de Einstein. 
"Estamos à procura de efeitos muito sutis. Precisávamos de medições de alta qualidade de brilhos estelares, com precisões de apenas algumas partes por milhão," afirma David Latham, membro da equipa do CfA. 
"Isto foi possível graças aos requintados dados que a NASA recolhe com a sonda Kepler," afirma Simchon Faigler, autor principal da Universidade de Telavive em Israel. 
Embora o Kepler tenha sido concebido para encontrar planetas em trânsito, este planeta não foi identificado usando o método de trânsito. Em vez disso, foi descoberto usando uma técnica proposta pela primeira vez por Avi Loeb do CfA e seu colega Scott Gaudi (agora na Universidade Estatal de Ohio, EUA) em 2003 (coincidentemente, desenvolveram a sua teoria enquanto visitavam o Instituto de Estudos Avançados de Princeton, onde Einstein trabalhou). 
O novo método procura três pequenos efeitos que ocorrem simultaneamente à medida que um planeta orbita a estrela. O efeito de "beaming" de Einstein faz com que a estrela aumente de brilho quando se move na nossa direção, puxada pelo planeta, e diminua quando se afasta. O aumento de brilho deriva da acumulação de fótons em energia, bem como da concentração de luz na direção do movimento da estrela devido a efeitos relativísticos.

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