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segunda-feira, 28 de junho de 2021

As teorias que veem o Big Bang não como o início, mas uma 'transformação' do Universo

 





A história tradicional do Universo tem começo, meio e fim.

Tudo começou com o Big Bang, 13,8 bilhões de anos atrás, quando o Universo era pequeno, quente e denso.

Em menos de um bilionésimo de bilionésimo de segundo, aquele pequeno Universo se expandiu para mais de bilhões de vezes seu tamanho original por meio de um processo chamado "inflação cósmica".

A seguir veio "a saída graciosa", quando a inflação parou. O Universo continuava se expandindo e esfriando, mas a uma fração da taxa inicial.

Nos 380 mil anos seguintes, o Universo foi tão denso que nem a luz foi capaz se mover através dele — o cosmos era formado por um plasma opaco e superquente de partículas dispersas.

Quando as coisas finalmente esfriaram o suficiente para os primeiros átomos de hidrogênio se formassem, o Universo rapidamente se tornou transparente.

A radiação irrompeu em todas as direções, e o Universo estava a caminho de se tornar a entidade irregular que vemos hoje, com vastas faixas de espaço vazio pontuadas por aglomerados de partículas, poeira, estrelas, buracos negros, galáxias, radiação e outras formas de matéria e energia.

Em algum momento, esses pedaços de matéria se afastarão tanto que desaparecerão lentamente, segundo alguns modelos matemáticos. O Universo se tornará uma sopa fria e uniforme de fótons isolados. Não é um final particularmente dramático, embora satisfatório.

Mas e se o Big Bang não foi realmente o começo de tudo?

Talvez tenha sido um ponto de virada em um ciclo contínuo de contração e expansão. Ou poderia ser mais como um ponto de reflexão, com uma imagem espelhada do nosso Universo expandindo-se para o "outro lado", onde a antimatéria substitui a matéria e o próprio tempo flui para trás.

Ou ainda um momento de transição em um Universo que sempre esteve — e sempre estará — em expansão. Todas essas teorias estão fora da cosmologia convencional, mas são apoiadas por cientistas influentes.

O crescente número dessas teorias concorrentes sugere que agora é hora de deixar de lado a ideia de que o Big Bang marcou o início do espaço e do tempo. E até mesmo de que possa haver um fim.

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