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terça-feira, 23 de março de 2021

Por que planetas da Via Láctea podem ter mais água do que pensávamos

 


O nosso planeta é chamado Terra, mas bem que poderia se chamar água, porque o líquido cobre cerca de 70% da superfície dele. Mas não somos os diferentões do Universo nesse quesito. Um estudo publicado na revista Science Advances sugere que o elemento também existe em outros planetas da Via Láctea, e em maior quantidade do que se supunha. "É certamente possível que planetas que circundam outras estrelas possuam oceano", afirma a Tilt o professor Anders Johansen, do Centro de Formação de Planetas e Estrelas do Globe Institute, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, que liderou o estudo.

De acordo com a pesquisa, a água já estava presente na formação da Terra desde o seu início, e o mesmo teria ocorrido com Vênus e Marte. Isso pode ter se repetido com diversos exoplanetas —mundos que circundam outras estrelas que não o Sol— desde que estejam na chamada zona habitável, na qual a distância da estrela permite temperaturas nas quais a água pode se manter em estado líquido ou sólido

A nova teoria sugere ainda que os seixos forneceriam uma quantidade fixa de água aos planetas, diferente do que diz a teoria clássica da formação dos planetas, segundo a qual a água teria surgido na Terra em razão de impactos de asteroides e cometas. "Esses impactos (de asteroides e cometas) seriam muito aleatórios e a quantidade de água poderia então variar de basicamente nada a 10-100 vezes mais do que na Terra. Os seixos, por outro lado, sempre entregam uma quantidade semelhante à da Terra", afirma Johansen.

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