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domingo, 3 de maio de 2020

Saúde dos astronautas

Estudo indica que astronautas sofrem de 'febre' quando estão no ...
O astronauta Scott Kelly voltou à Terra depois de passar um ano na Estação Espacial Internacional. Kelly, o recordista de dias consecutivos passados no espaço, foi cobaia dessa missão tão longa para que a ciência possa entender melhor quais os efeitos do espaço sobre o corpo humano.
Kelly vai ser acompanhado até o fim da vida com esse propósito. Seu irmão gêmeo, Mark (outro ex-astronauta) serve de controle, para entender se as mudanças na saúde de Scott são fruto da microgravidade espacial ou de predisposição genética.
Por enquanto, o que sabemos é que Scott perdeu muita massa óssea e muscular no seu tempo extraterrestre. Seus exames vão ajudar os cientistas a entender porque – a teoria atual é que a falta de gravidade faz com que nosso corpo faça menos “exercício” natural e a circulação se concentre mais na parte superior do corpo, sem a força que puxa o sangue para baixo.
Com isso, as veias e artérias da perna ficam mais frágeis. Outros líquidos também se concentram em lugares errados, como o cefalorraquidiano, que envolve o cérebro e a medula espinhal. Ele pode se acumular tanto a ponto de esmagar os globos oculares – por isso, muitos astronautas que passaram um tempo considerável no espaço acabam com problemas de visão.
Os cientistas pretendem tratar todos esses problemas agora que Kelly está de volta – e com isso construir soluções que possamos usar em viagens para Marte, por exemplo, em que os astronautas não terão laboratórios e hospitais à disposição.


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