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sábado, 15 de agosto de 2015

A confusão de estrelas na galáxia NGC 428




Explosões de linhas escuras, rosas e vermelhas, poeira cósmica com manchas, e uma brilhante dispersão de estrelas, essa imagem do Telescópio Espacial Hubble, das agências NASA e ESA mostra parte de uma galáxia espiral barrada, bagunçada, conhecida como NGC 248. Ela localiza-se a aproximadamente 48 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelaçã
o de Cetus (O Monstro Marinho).

Embora uma forma espiral ainda seja visível nessa imagem detalhada, a estrutura espiral geral da NGC 428 parece ser bem distorcida e deformada, algo pensado como sendo resultado de uma colisão entre galáxias. Também parece existir uma substancial quantidade de formação de estrelas ocorrendo dentro da NGC 428 – outro sinal de uma fusão. Quando as galáxias colidem, suas nuvens de gás podem se fundir, criando intensas ondas de choque e bolsões de gás quente e até mesmo disparando novas ondas de formação de estrelas.

A NGC 428 foi descoberta por William Herschel em Dezembro de 1786. Mais recentemente, uma supernova do Tipo Ia designada de SN2013ct foi descoberta dentro da galáxia, por Stuart Park do projeto BOS (Backyard Observatory Supernova Search) na Austrália e na Nova Zelândia, embora infelizmente seja impossível de observá-la nessa imagem.

Essa imagem foi capturada pela Advanced Camera for Surveys (ACS) do Hubble e pela Wide Field and Planetary Camera 2, a WFPC2. Uma versão dessa imagem entrou no concurso de processamento de imagem Hubble´s Hidden Treasures pelo competidor Nick Rose.

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