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sábado, 12 de julho de 2014

Colonização de outros planetas será fruto de cooperação internacional

Marte, espaço, voo, cientistas

Os estudos de Marte estão ocupando, a cada ano que passa, as mentes dos cientistas de todo o mundo. A viagem do homem até ao Planeta Vermelho se tornou no objetivo estratégico das principais potências espaciais. Para o seu alcance também contribuem os jovens cientistas da escola internacional juvenil de ciência “Estudo do Espaço: Teoria e Prática” que funciona na Universidade Técnica Estatal Bauman de Moscou.

Nessa escola se acredita que o voo do homem a Marte será possível, mas apenas na condição de a comunidade internacional unir seus esforços. Eis o que diz um dos líderes do projeto, o vice-diretor do Instituto Central de Investigação Científica em Construção de Máquinas Alexander Daniliuk:

“Isso irá acontecer já dentro de 20-25 anos. Mas isso será o resultado dos esforços de toda a comunidade internacional. Nenhum país está em condições de sozinho realizar um voo desses. Só será possível se as agências espaciais encontrarem um compromisso, unirem seus projetos para a exploração de Marte, partilharem tecnologias, especialistas e fundos, é que será possível realizar uma expedição ao Planeta Vermelho.”

Já o professor da Universidade Bauman, e doutor em ciências técnicas, Anatoli Zaitsev considera que só se deve viajar para Marte depois de obter uma resposta definitiva à questão se há ou não vida nesse planeta:
“As últimas investigações demonstram que a probabilidade de existir vida em Marte é bastante elevada. Por isso, nós arriscamo-nos a chegar a Marte, sermos contaminados com algum bacilo e trazê-lo para Terra.”
Contudo, muitos cientistas consideram que Marte é um planeta morto, que lá já existiu vida, mas que ela se terá extinguido devido a algum cataclismo espacial, ou por qualquer outra razão. Nesse caso será importante perceber o que terá acontecido com Marte, porque o mesmo pode vir a acontecer com a Terra.
De qualquer forma, a probabilidade de a vida se extinguir em planetas do Sistema Solar existe e um dia a humanidade terá de procurar uma nova casa, é a convicção do vice-diretor para as inovações do Instituto de Estudos Espaciais Valeri Kostenko:

“Eu estudaria um projeto de viagem a Marte do ponto de vista de reassentamento de habitantes da Terra, se bem que nós ainda não tenhamos resolvido a questão da prevenção dos perigos existentes em Marte. Eu penso que a colonização de outros planetas é hoje uma tendência tão importante nos projetos espaciais como a proteção da Terra das ameaças vindas do espaço.”

Esses objetivos terão de ser estudados pelos jovens cientistas. A sua preparação é o objetivo da escola internacional juvenil de ciência em que estudam alunos de todo o mundo.
As duas potências espaciais mundiais, a Rússia e os EUA, propuseram a organização dessa instituição juvenil há mais de vinte anos. Desde então, o projeto reúne na Universidade Técnica Estatal Bauman de Moscou estudantes das faculdades de ciências espaciais de todo o mundo.
No espaço não há fronteiras e o mesmo deve acontecer na Terra – esse é um dos lemas da escola espacial internacional.

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