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sábado, 26 de abril de 2014

Cientistas criam o “raio-em-um-chip”



A computação quântica tem prometido revolucionar a nossa vida da mesma forma que o surgimento da computação que agora é chamada de “clássica” revolucionou, trazendo a capacidade de realizar uma quantidade enorme de cálculos antes inimaginável.
Um dos tipos de computadores quânticos que pode aparecer em breve é o computador quântico de íons capturados.

Uma das partes importantes deste tipo de computador é, como se pode imaginar, uma armadilha de íons, ou “ion trapp”, que captura íons e os confina em um campo magnético. Qubits podem então ser armazenados nos estados estáveis dos íons, e a informação quântica pode ser processada e transferida através da movimentação quantizada dos íons dentro da armadilha. Em resumo, a armadilha de íons é uma parte importante do cérebro dos computadores quânticos.

Como surgiu a teoria quântica?

Em um artigo recente no periódico Nature Communications, a equipe do Dr. Winfried Hensinger, da Universidade de Sussex (Reino Unido), apresentou um protótipo para um chip que é capaz de capturar os íons usando uma estrutura que se assemelha a um favo de mel.
Neste microchip, os íons são armazenados individualmente, permitindo que átomos individuais fiquem presos por tempo o suficiente para que alguns experimentos práticos sejam conduzidos. O que impressiona é a tensão que ele é capaz de suportar, de mais de 1.000 V.

Milhões são investidos em esquisitices quânticas

O Dr. Hensinger diz que não foi fácil chegar a este chip. Vários protótipos explodiram, e muitas faíscas foram criadas para medir a tensão que pode ser aplicada no dispositivo. “Os resultados são muito excitantes. Agora temos uma estrutura estável para construir dispositivos de armazenamento por longo tempo de átomos individuais”.
E os benefícios do chip não param na tecnologia do computador quântico. “Enquanto este novo microchip significa um passo importante no desenvolvimento da tecnologia quântica, também tem aplicação na manipulação e seleção de amostras biológicas e químicas, e outras tecnologias de sensores que dependem do armazenamento de partículas carregadas individuais por longos períodos”.


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