Embora muita gente leve na brincadeira a ideia do Apocalipse Maia, não há como negar que, da mesma forma que tantas outras, essa previsão do “fim do mundo” ganhou repercussão.
Contudo, mesmo que o fim do mundo não aconteça em 21/12/2012, não significa que a Terra estará 100% livre do apocalipse. Confira a seguir 7 razões para se preocupar.
7 – IMPACTO DE ASTEROIDE
Se nem os poderosos dinossauros sobreviveram ao impacto de um asteroide gigante sobre a Terra, o que nos faz pensar que a humanidade conseguiria? Felizmente, para acabar com a raça humana, seria necessário um asteroide muito grande, com pelo menos 1,6 km de diâmetro – e um impacto com um desse tipo acontece a cada 10 milhões de anos ou mais.
Acredita-se que o asteroide que desencadeou a extinção dos dinossauros tinha cerca de 10 km de diâmetro, e dificilmente um corpo celeste dessas proporções passaria despercebido pela NASA. Porém, se eventualmente um desses se dirigir à Terra, não haverá nada que possamos fazer para detê-lo.
6 – GUERRA NUCLEAR
Com o fim da Guerra Fria, muita gente parou de se preocupar com a ameaça representada por armas nucleares – o que não significa que o risco desapareceu. Em um artigo publicado em 2008 na revista Physics Today, cientistas explicam que 100 bombas nucleares seriam o suficiente para provocar um “inverno nuclear” (em que seriam registradas as temperaturas mais baixas dos últimos mil anos) e que mil bombas iriam “provavelmente eliminar a maior parte da população humana”.
Atualmente, sabe-se que pelo menos 9 países têm um arsenal nuclear, mas apenas cinco deles são membros do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. Algo a se ter em mente.
5 – ERUPÇÃO VULCÂNICA
Em 2010, o vulcão Eyjafjallajökull deixou a população da Islândia em pânico (e muitas pessoas ao redor do mundo curiosas quanto à ortografia do nome). Há cerca de 2 milhões de anos, ocorreu no Parque Nacional de Yellowstone (EUA) uma erupção que deixaria a do Eyjafjallajökull no chinelo, produzindo 965 mil km³ de cinzas (em suma, 10 mil vezes pior que a do vulcão da Islândia). Mais algumas dessas, ocorridas em intervalos curtos, seriam o suficiente para criar um verdadeiro apocalipse.
4 – GUERRA BIOLÓGICA
Já faz alguns anos que quase não se fala sobre o antraz, mas, da mesma forma que ocorre com armas nucleares, não significa que a ameaça deixou de existir: se a toxina fosse pulverizada sob a forma de partículas de aerosol com dimensões de 1,5 a 5 microns, poderia matar 90% da população humana. De modo similar, doenças fatais como a gripe aviária, se espalhadas artificialmente, podem matar bilhões de pessoas em questão de dias. Oficialmente, seis países (em especial os Estados Unidos) fazem pesquisas de armas biológicas – e, não bastasse isso, deve haver dezenas de laboratórios clandestinos dedicados a tanto.
3 – TEMPESTADE SOLAR
Não parece (pelo menos para quem olha daqui da Terra sem usar um telescópio), mas o sol tem fortes erupções o tempo todo em sua superfície, lançando no espaço partículas altamente energizadas que podem atingir nossa atmosfera a 6,5 milhões de km/h. Felizmente, faz um bom tempo que não somos atingidos por uma tempestade solar especialmente intensa – a última ocorreu em 1859, e chegou a tocar fogo em linhas de telégrafo. O problema é que, com tantas redes elétricas atualmente em funcionamento, um fenômeno similar (ou pior) causaria um estrago inimaginável.
2 – BURACO NEGRO ARTIFICIAL
Desde o desenvolvimento da primeira bomba atômica, há mais de 60 anos, cientistas se perguntam o que aconteceria se uma reação desse tipo saísse do controle. Na época do LHC (Grande Colisor de Hádrons, que podia gerar microscópicos e efêmeros buracos negros), surgiu um rumor de que a máquina poderia criar um buraco negro capaz de absorver matéria e crescer até engolir a Terra. A ideia foi desmentida por diversos especialistas, mas ninguém tem 100% de certeza de que isso não pode acontecer.
1 – REINÍCIO DA REALIDADE VIRTUAL EM QUE VIVEMOS
Soa como paranoia de quem ficou impressionando depois de assistir a Matrix, mas vale lembrar que jamais foi comprovado totalmente que a realidade em que vivemos não é uma simulação de computador. Se esse for o caso, um “reboot” acabaria com tudo o que (achamos que) conhecemos. Tomara que esse suposto super computador tenha pelo menos um bom anti-vírus…
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