Na imagem acima (uma representação artística da Via Láctea feita por Nick Risinger), um pequeno ponto azul que aparece no destaque do canto inferior direito mostra o provável alcance das ondas de rádio que começaram a ser emitidas por nós há cerca de cem anos. Pode não parecer, mas o ponto representa uma área circular de aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro.
Com o passar do tempo, as ondas de rádio vão perdendo força até que as mensagens que carregavam “se percam” e o som seja praticamente impossível de ser distinguido da radiação emitida por corpos celestes – se algum alienígena captá-las, provavelmente vai achar que é algum ruído de equipamento.
Em resposta à angústia do autor da representação (que se sentiu “pequeno” diante da imensidão da nossa galáxia), o usuário johnohara escreveu a seguinte mensagem no fórum Hacker News: “Eu sou grato por viver em uma época em que posso usar uma invenção humana para ver imagens, obtidas com outras invenções humanas, de galáxias a 13,5 bilhões de anos-luz que provavelmente não existem mais, e também por ter conhecimento o suficiente para me sentar e calcular quantas milhas essas partículas de luz viajaram. Aristóteles, César, Da Vinci, Newton, Kepler, Napoleão, Faraday e Einstein nunca viram o que estou vendo em meu computador. Triste? Não: privilegiado”
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