Segundo cientista, talvez a presença de matéria escura no Sol seja o que mantém a vida em nosso planeta.
A composição exata do Sol sempre foi um mistério para os cientistas. O astro parece ter muita facilidade em transportar energia para sua superfície do que seria previsto se ele fosse formado como modelos tradicionais apontam. Enquanto os motivos para que isso aconteça ainda são incertos, podemos afirmar que esse fenômeno afeta a radiação que recebemos em nosso planeta e, por conseqüência, nossas vidas.
Agora físicos da Universidade de Oxford criaram uma nova teoria que diz que o Sol age como um aspirador de pó, sugando a matéria escura ao seu redor. E essa matéria escura poderia ser a responsável pela facilidade de transferência de energia.
A matéria escura, pelo que se sabe, é feita de partículas massivas fracamente interativas, que seriam cerca de 100 vezes maiores do que um próton. Mas elas são muito difíceis de serem observadas, já que interagem apenas através de uma fraca força nuclear. Aliás, uma das teorias mais aceitas diz que, assim que uma partícula de matéria escura entra em contato com outra, elas se anulariam, deixando para trás partículas como neutrinos.
Os pesquisadores notaram que, se houvesse quantidades iguais de matéria e anti-matéria no Universo, elas também se anulariam. Como percebemos, pelo menos do lado da Terra, a superioridade da matéria, algo deve estar priorizando a presença dela em detrimento da anti-matéria. E é aí que o Sol entra.
Nossa estrela estaria sugando a matéria escura – e durante uns bons 5 bilhões de anos. Como a matéria escura facilitaria a transferência de energia para a superfície do Sol, os números se encaixariam perfeitamente.
Se essa teoria estiver certa, nossa vida existe graças aos efeitos solares na matéria escura.
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