E não estamos falando de robôs: cientistas nos Estados Unidos conseguiram criar a primeira célula viva feita de materiais sintéticos.
Os cientistas construíram um software genético e o transferiram para uma célula hospedeira. O micróbio que resultou se comportava exatamente da maneira esperada pelos pesquisadores.
Até agora a criação foi considerada um grande avanço científico, mas alguns especialistas acreditam que há perigos em relação a essa vida artificial – se elas forem liberadas no meio-ambiente, por exemplo, não se sabe quais poderiam ser as conseqüências, mas é certo que causariam um desequilíbrio.
A esperança é que, eventualmente, essas bactérias artificiais (que podem, sim, ser controladas) produzam combustíveis, remédios e, até mesmo, reduzam a emissão de gases causadores do efeito-estufa. Alguns cientistas acreditam que a inovação representaria uma nova revolução industrial.
Os pesquisadores já transferiram o genoma de uma célula para outra, mas é a primeira vez em que um genoma criado artificialmente, para se comportar de maneira determinada, é transferido para outro organismo e aceito.
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